PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola quer papel relevante para UA na solução de conflitos em África
Luanda, Angola (PANA) - O Presidente angolano, João Lourenço, defendeu quarta-feira que à União Africana (UA) seja conferido "um papel relevante" na articulação dos esforços e iniciativas para a solução dos conflitos no continente africano.
Segundo ele, "não devemos descurar outros aspetos que também estão no centro das nossas preocupações, com realce para a emigração ilegal e o contrabando nas suas múltiplas vertentes".
João Lourenço falava perante embaixadores angolanos acreditados no estrangeiros que se encontram reunidos na sua oitava reunião em Luanda, de 23 a 25 de maio corrente.
Na ocasião, ele considerou que a situação política internacional merece da parte de todos "um acompanhamento permanente e atento para que consigamos estar à altura de a interpretar e encontrar soluções para os desafios que ela nos coloca a cada momento".
Por isso mesmo, disse, é importante que os embaixadores angolanos façam uma observação criteriosa dos fenómenos nos seus países de acreditação, para que contribuam com ideias que sirvam de base aos órgãos centrais para formularem políticas adequadas ao momento.
No seu entender, trata-se de ideias que devem favorecer igualmente "o estreitamento dos laços de cooperação, de amizade e a solidariedade com esses mesmos países".
Defendeu a necessidade de destacar, entre as prioridades nacionais, as ações a desenvolver no no continente africano, "para onde deverão convergir os nossos esforços" no sentido de se melhorar cada vez mais as relações com cada um dos países africanos.
Para o estadista angolano, os esforços a empreender devem ser igualmente no sentido de "prestarmos a assistência possível para contribuir para a resolução dos conflitos, lá onde ainda subsistem".
Neste domínio, destacou em particular os conflitos na República Democrática do Congo (RDC), na República Centroafricana (RCA), no Burundi e no Sudão do Sul, relativamente aos quais "teremos que envidar esforços no sentido de se desenharem soluções políticas e diplomáticas assentes no diálogo, que concorram para o restabelecimento da paz nesses países".
No caso particular da RDC e pelas incidências diretas desse conflito em Angola, disse, esta última vai continuar a empenhar-se conjuntamente com outros parceiros regionais e internacionais para que o Governo congolês implemente cabalmente os acordos internamente estabelecidos.
"Daremos estes passos respeitando a soberania do Estado congolês, e encorajando-o a seguir todos os caminhos que levem ao restabelecimento de uma paz estável e duradoura".
Além destes problemas, acrescentou, importa sublinhar as questões do terrorismo em África, relativamente às quais devemos destacar os esforços envidados pelos países da região do Sahel, que têm jogado um papel relevante no estancamento da expansão desse flagelo pelo continente africano.
Sobre os fatos que ocorrem noutras regiões do planeta, João Lourenço defendeu a observância das normas do Direito Internacional e as resoluções do Conselho de Segurança da ONU como instrumentos válidos para a resolução dos problemas que o mundo vai enfrentando.
Por isso, prometeu que Angola continuará a primar pelo respeito dos mais elementares princípios do Direito Internacional, em que se fundam as relações entre os Estados.
Entre esses princípios, destacou o respeito pela soberania nacional, a resolução de conflitos pela via do diálogo, o cumprimento dos acordos assinados entre Estados e o cumprimento dos tratados internacionais e das resoluções das Nações Unidas.
-0- PANA IZ 24maio2018
Segundo ele, "não devemos descurar outros aspetos que também estão no centro das nossas preocupações, com realce para a emigração ilegal e o contrabando nas suas múltiplas vertentes".
João Lourenço falava perante embaixadores angolanos acreditados no estrangeiros que se encontram reunidos na sua oitava reunião em Luanda, de 23 a 25 de maio corrente.
Na ocasião, ele considerou que a situação política internacional merece da parte de todos "um acompanhamento permanente e atento para que consigamos estar à altura de a interpretar e encontrar soluções para os desafios que ela nos coloca a cada momento".
Por isso mesmo, disse, é importante que os embaixadores angolanos façam uma observação criteriosa dos fenómenos nos seus países de acreditação, para que contribuam com ideias que sirvam de base aos órgãos centrais para formularem políticas adequadas ao momento.
No seu entender, trata-se de ideias que devem favorecer igualmente "o estreitamento dos laços de cooperação, de amizade e a solidariedade com esses mesmos países".
Defendeu a necessidade de destacar, entre as prioridades nacionais, as ações a desenvolver no no continente africano, "para onde deverão convergir os nossos esforços" no sentido de se melhorar cada vez mais as relações com cada um dos países africanos.
Para o estadista angolano, os esforços a empreender devem ser igualmente no sentido de "prestarmos a assistência possível para contribuir para a resolução dos conflitos, lá onde ainda subsistem".
Neste domínio, destacou em particular os conflitos na República Democrática do Congo (RDC), na República Centroafricana (RCA), no Burundi e no Sudão do Sul, relativamente aos quais "teremos que envidar esforços no sentido de se desenharem soluções políticas e diplomáticas assentes no diálogo, que concorram para o restabelecimento da paz nesses países".
No caso particular da RDC e pelas incidências diretas desse conflito em Angola, disse, esta última vai continuar a empenhar-se conjuntamente com outros parceiros regionais e internacionais para que o Governo congolês implemente cabalmente os acordos internamente estabelecidos.
"Daremos estes passos respeitando a soberania do Estado congolês, e encorajando-o a seguir todos os caminhos que levem ao restabelecimento de uma paz estável e duradoura".
Além destes problemas, acrescentou, importa sublinhar as questões do terrorismo em África, relativamente às quais devemos destacar os esforços envidados pelos países da região do Sahel, que têm jogado um papel relevante no estancamento da expansão desse flagelo pelo continente africano.
Sobre os fatos que ocorrem noutras regiões do planeta, João Lourenço defendeu a observância das normas do Direito Internacional e as resoluções do Conselho de Segurança da ONU como instrumentos válidos para a resolução dos problemas que o mundo vai enfrentando.
Por isso, prometeu que Angola continuará a primar pelo respeito dos mais elementares princípios do Direito Internacional, em que se fundam as relações entre os Estados.
Entre esses princípios, destacou o respeito pela soberania nacional, a resolução de conflitos pela via do diálogo, o cumprimento dos acordos assinados entre Estados e o cumprimento dos tratados internacionais e das resoluções das Nações Unidas.
-0- PANA IZ 24maio2018