PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola promete continuar apoio à estabilização dos Grandes Lagos
Luanda, Angola (PANA) - Angola vai continuar a empenhar o melhor dos seus esforços para contribuir para a manutenção da paz e da estabilidade na África Central e na Região dos Grandes Lagos, declarou quarta-feira o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos.
Segundo ele, o objetivo é garantir o reforço do clima de boa vizinhança e de cooperação entre todos os países que integram essas duas sub-regiões.
Eduardo dos Santos falava na abertura da VII reunião de alto nível do Mecanismo Regional de Supervisão do Acordo-Quadro para a Paz, Segurança e Cooperação na República Democrática do Congo (RDC) e Região dos Grandes Lagos.
A reunião organizada conjuntamente pelas Nações Unidas e pela União Africana (UA) é dedicada à análise da situação na RDC e noutros países da região, depois dos encontros mantidos em Addis Abeba e Nova Iorque em anos anteriores.
Dos Santos congratulou-se com o facto de a reunião de Luanda ter lugar apenas uma semana depois do acordo assinado entre o Governo da RDC e alguns partidos da oposição e forças da sociedade civil, para adiar as eleições presidenciais do fim deste ano para 29 de abril de 2018.
Ele explicou que o acordo se mantém aberto a adesões futuras dos que ainda não o assinaram e prevê que o atual Presidente, Joseph Kabila, apesar de já ter completado os dois mandatos legais, permaneça na chefia do Estado até à realização das próximas eleições.
Nesse intervalo, prosseguiu, a oposição deverá indicar um primeiro-ministro à frente de um Governo de transição que inclua as distintas sensibilidades políticas.
Desejou que a criação deste governo de transição permita pôr fim ao atual clima de contestação e desestabilização, para preservar a paz e a estabilidade como condições imprescindíveis ao normal funcionamento do país e das suas instituições.
"Para aqueles que advogam a violência, é importante que saibam que só em paz e com estabilidade é possível levar-se a cabo um processo eleitoral sério, honesto e credível, tanto para o povo que vai votar. como para a comunidade internacional que o vai testemunhar.
"Para aqueles que querem chegar ao poder, é importante que saibam que o podem fazer democraticamente, respeitando a lei e a vontade soberana dos eleitores, e que valerá a pena esperar mais alguns meses para o fazerem em condições de segurança e tranquilidade", disse.
Àqueles que aspiram governar, aconselhou ser importante que saibam que "é sempre melhor e mais fácil fazê-Io em paz e com ordem, do que assumir o poder nas condições de um país devastado".
O chefe de Estado angolano disse ser de opinião que, na RDC, o Govemo, a oposição e a sociedade civil "não podem perder de vista o facto de que todos devem conjugar esforços na luta contra as forças negativas e a ameaça de expansão do terrorismo".
"Os exemplos a que hoje assistimos no mundo, particularmente no Médio Oriente e em África, são mais elucidativos para qualquer político consciente e honesto do que qualquer retórica a esse respeito", concluiu.
-o- PANA IZ 26out2016
Segundo ele, o objetivo é garantir o reforço do clima de boa vizinhança e de cooperação entre todos os países que integram essas duas sub-regiões.
Eduardo dos Santos falava na abertura da VII reunião de alto nível do Mecanismo Regional de Supervisão do Acordo-Quadro para a Paz, Segurança e Cooperação na República Democrática do Congo (RDC) e Região dos Grandes Lagos.
A reunião organizada conjuntamente pelas Nações Unidas e pela União Africana (UA) é dedicada à análise da situação na RDC e noutros países da região, depois dos encontros mantidos em Addis Abeba e Nova Iorque em anos anteriores.
Dos Santos congratulou-se com o facto de a reunião de Luanda ter lugar apenas uma semana depois do acordo assinado entre o Governo da RDC e alguns partidos da oposição e forças da sociedade civil, para adiar as eleições presidenciais do fim deste ano para 29 de abril de 2018.
Ele explicou que o acordo se mantém aberto a adesões futuras dos que ainda não o assinaram e prevê que o atual Presidente, Joseph Kabila, apesar de já ter completado os dois mandatos legais, permaneça na chefia do Estado até à realização das próximas eleições.
Nesse intervalo, prosseguiu, a oposição deverá indicar um primeiro-ministro à frente de um Governo de transição que inclua as distintas sensibilidades políticas.
Desejou que a criação deste governo de transição permita pôr fim ao atual clima de contestação e desestabilização, para preservar a paz e a estabilidade como condições imprescindíveis ao normal funcionamento do país e das suas instituições.
"Para aqueles que advogam a violência, é importante que saibam que só em paz e com estabilidade é possível levar-se a cabo um processo eleitoral sério, honesto e credível, tanto para o povo que vai votar. como para a comunidade internacional que o vai testemunhar.
"Para aqueles que querem chegar ao poder, é importante que saibam que o podem fazer democraticamente, respeitando a lei e a vontade soberana dos eleitores, e que valerá a pena esperar mais alguns meses para o fazerem em condições de segurança e tranquilidade", disse.
Àqueles que aspiram governar, aconselhou ser importante que saibam que "é sempre melhor e mais fácil fazê-Io em paz e com ordem, do que assumir o poder nas condições de um país devastado".
O chefe de Estado angolano disse ser de opinião que, na RDC, o Govemo, a oposição e a sociedade civil "não podem perder de vista o facto de que todos devem conjugar esforços na luta contra as forças negativas e a ameaça de expansão do terrorismo".
"Os exemplos a que hoje assistimos no mundo, particularmente no Médio Oriente e em África, são mais elucidativos para qualquer político consciente e honesto do que qualquer retórica a esse respeito", concluiu.
-o- PANA IZ 26out2016