PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola proíbe cultos de igreja cristã acusada de facilitar imigração ilegal
Luanda, Angola (PANA) - As autoridades angolanas proibiram o funcionamento, em todo o território nacional, da Igreja de Jesus do Espírito da Verdade, também conhecida por Igreja Bima, por suspeita de "promoção da imigração ilegal e falsificação de documentos".
De acordo com o Jornal de Angola, único diário editado no país, a proibição vigora desde terça-feira última por decisão do Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos (INAR) do Ministério angolano da Cultura.
A decisão baseou-se em conclusões de estudos realizados por uma Comissão Interministerial criada por iniciativa presidencial para estudar e acompanhar o fenómeno religioso no país.
Para além dos crimes de encobrimento de imigração ilegal e falsificação de documentos como passaportes e bilhetes de identidade de que a Igreja Bima é acusada, os conflitos de liderança interna também estiveram na base do seu encerramento, refere a fonte.
Estes conflitos de liderança que opõem membros da Igreja à sua chefia já provocaram mortes, agravando a situação com o surgimento de duas fações, designadamente Bima 1 e Bima 2.
A Igreja Bima, que existe há mais de uma década em Angola, era constituída por membros maioritariamente da República Democrática do Congo (RDC), que disputavam internamente a sua liderança cujo "pano de fundo" residia aparentemente na componente financeira.
Ela é também acusada de impor aos fiéis o domínio do francês e do lingala (principal idioma nacional da RDC) como as únicas línguas a serem utilizadas nos cultos, em detrimento da língua portuguesa e de outras línguas nacionais faladas em Angola.
Bernardo Maria Sebastião, pastor adjunto da Bima 1, e João Francisco Figueiredo, responsável juvenil da Bima 2, reconheceram ser justo o encerramento da Igreja, “até que os conflitos sejam ultrapassados”.
Alguns moradores da área adjacente às instalações da igreja na cidade do Soyo, abordados pelo Jornal de Angola, também aplaudiram a decisão de encerramento, já que os cultos eram diários e causavam poluição sonora à vizinhança, devido aos gritos estridentes que os fiéis soltavam.
-0- PANA IZ 06junho2014
De acordo com o Jornal de Angola, único diário editado no país, a proibição vigora desde terça-feira última por decisão do Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos (INAR) do Ministério angolano da Cultura.
A decisão baseou-se em conclusões de estudos realizados por uma Comissão Interministerial criada por iniciativa presidencial para estudar e acompanhar o fenómeno religioso no país.
Para além dos crimes de encobrimento de imigração ilegal e falsificação de documentos como passaportes e bilhetes de identidade de que a Igreja Bima é acusada, os conflitos de liderança interna também estiveram na base do seu encerramento, refere a fonte.
Estes conflitos de liderança que opõem membros da Igreja à sua chefia já provocaram mortes, agravando a situação com o surgimento de duas fações, designadamente Bima 1 e Bima 2.
A Igreja Bima, que existe há mais de uma década em Angola, era constituída por membros maioritariamente da República Democrática do Congo (RDC), que disputavam internamente a sua liderança cujo "pano de fundo" residia aparentemente na componente financeira.
Ela é também acusada de impor aos fiéis o domínio do francês e do lingala (principal idioma nacional da RDC) como as únicas línguas a serem utilizadas nos cultos, em detrimento da língua portuguesa e de outras línguas nacionais faladas em Angola.
Bernardo Maria Sebastião, pastor adjunto da Bima 1, e João Francisco Figueiredo, responsável juvenil da Bima 2, reconheceram ser justo o encerramento da Igreja, “até que os conflitos sejam ultrapassados”.
Alguns moradores da área adjacente às instalações da igreja na cidade do Soyo, abordados pelo Jornal de Angola, também aplaudiram a decisão de encerramento, já que os cultos eram diários e causavam poluição sonora à vizinhança, devido aos gritos estridentes que os fiéis soltavam.
-0- PANA IZ 06junho2014