PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola proíbe corte e transporte de madeira para combater exploração ilegal
Luanda, Angola (PANA) - O Governo angolano proibiu, a partir desta quinta-feira, em todo o território nacional, o corte, a circulação e a transportação de madeira em toro e serrada, em resposta a denúncias sobre o aumento da sua exploração ilegal.
Num comunicado distribuído à imprensa, o Ministério da Agricultura e Florestas determina igualmente a cessação da campanha de exploração florestal iniciada em 2017.
O incumprimento da decisão proibitiva por parte dos operadores do setor florestal levará à apreensão e confisco, a favor do Estado, do produto e dos meios e equipamentos utilizados na sua transportação, além do pagamento de multas e a não renovação da licença, refere a nota.
A decisão segue-se a várias denúncias sobre o abate indiscriminado de árvores em várias províncias do país, pondo nalguns casos em risco florestas inteiras.
A exploração ilegal de madeira assiste-se com frequência nas províncias do Moxico (leste), Cuando Cubango (sul) e Uíge (norte), onde os cidadãos já reclamavam a adoção de medidas, para pôr fim à desordem verificada.
De acordo com as denúncias, no Moxico assiste-se diariamente à saída de dezenas de camiões carregados com madeira em toro para outras paragens, além de outros carregamentos feitos por meio dos comboios do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB).
Por seu turno, a província do Uíge regista, nos últimos tempos, muita concorrência na compra de madeira, principalmente por cidadãos chineses, que se deslocam às zonas de exploração para fazerem carregamentos, ao passo que no Cuando Cubango também são contrabandeados diariamente milhares de metros cúbicos de madeira.
De acordo com as autoridades administrativas locais, a exploração ilegal é feita maioritariamente por cidadãos estrangeiros, encobertos por nacionais em zonas de difícil acesso, onde derrubam várias espécies de plantas proibidas, desde as menos crescidas até às medicinais e raras, violando as regras do Ministério do Ambiente.
Na província do Uíge, a exploração ilegal da madeira é praticada com a colaboração dos sobas, segundo ainda as autoridades locais.
-0- PANA IZ 31jan2018
Num comunicado distribuído à imprensa, o Ministério da Agricultura e Florestas determina igualmente a cessação da campanha de exploração florestal iniciada em 2017.
O incumprimento da decisão proibitiva por parte dos operadores do setor florestal levará à apreensão e confisco, a favor do Estado, do produto e dos meios e equipamentos utilizados na sua transportação, além do pagamento de multas e a não renovação da licença, refere a nota.
A decisão segue-se a várias denúncias sobre o abate indiscriminado de árvores em várias províncias do país, pondo nalguns casos em risco florestas inteiras.
A exploração ilegal de madeira assiste-se com frequência nas províncias do Moxico (leste), Cuando Cubango (sul) e Uíge (norte), onde os cidadãos já reclamavam a adoção de medidas, para pôr fim à desordem verificada.
De acordo com as denúncias, no Moxico assiste-se diariamente à saída de dezenas de camiões carregados com madeira em toro para outras paragens, além de outros carregamentos feitos por meio dos comboios do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB).
Por seu turno, a província do Uíge regista, nos últimos tempos, muita concorrência na compra de madeira, principalmente por cidadãos chineses, que se deslocam às zonas de exploração para fazerem carregamentos, ao passo que no Cuando Cubango também são contrabandeados diariamente milhares de metros cúbicos de madeira.
De acordo com as autoridades administrativas locais, a exploração ilegal é feita maioritariamente por cidadãos estrangeiros, encobertos por nacionais em zonas de difícil acesso, onde derrubam várias espécies de plantas proibidas, desde as menos crescidas até às medicinais e raras, violando as regras do Ministério do Ambiente.
Na província do Uíge, a exploração ilegal da madeira é praticada com a colaboração dos sobas, segundo ainda as autoridades locais.
-0- PANA IZ 31jan2018