PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola preside a debate aberto do Conselho de Segurança das Nações Unidas
Luanda, Angola (PANA) - Um debate aberto do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre "Paz e Segurança Internacional: Prevenção e Resolução de Conflitos na Região dos Grandes Lagos" realiza-se estasnomeadamente, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, sob a presidência de Angola.
O tema deste debate, de nivel ministerial, a ser presidido pelo ministro angolano dos Relações Exteriores, George Chicoti, foi proposto por Angola, que exerce a presidência rotativa do CS da ONU durante o mês de março.
Nele participam o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, preletores como o enviado especial deste último para a Região dos Grandes Lagos, Said Djinnit, o comissário para a Paz e Segurança da União Africana, Smail Chergui, e o assessor no Gabinete do Vice-Presidente do Banco Mundial, Vijay Pillai.
Entre outros objetivos, a sessão consiste numa troca de ideias sobre os atuais desenvolvimentos políticos nos Estados da Região dos Grandes Lagos, nomeadamente o Burundi, a República Democrática do Congo, o Rwanda e o Uganda, e um maior comprometimento aos esforços internacionais para a paz e a mitigação da violência nestes territórios afetados.
O encontro também aborda a questão da exploração ilegal dos recursos naturais e discute como transformar esses recursos em instrumentos para o desenvolvimento da Região dos Grandes Lagos.
Também se debruça sobre o papel dos Estados membros para garantir a correta e sustentável gestão dos recursos naturais.
A 28 de março corrente, também sob proposta de Angola, realizar-se-á um outro debate aberto, sob o lema “Mulheres, Paz e Segurança: O Papel das Mulheres na Prevenção e Resolução de Conflitos em África”, a ser presidido pela ministra angolana da Família e Promoção da Mulher, Filomena Delgado, em Nova Iorque desde a semana passada a participar na 60ª sessão da Comissão da ONU sobre a condição das mulheres.
Angola agendou igualmente uma reunião "Arria Fórmula" sobre “Segurança Alimentar, Paz e Nutrição”, para 29 do corrente, a ser co-presidida pelos representantes permanentes angolano e espanhol junto da ONU, respectivamente embaixadores Ismael Gaspar Martins e Román Oyarzun Marchesi, com a participação do diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano da Silva.
As reuniões sob a Fórmula Arria permitem a um membro do CS da ONU convidar os restantes membros e especialistas em determinada área de interesse para a instituição, para encontros informais não vinculativos sobre temas fora da Agenda do CS.
Angola, que cumpre o segundo e último ano do seu mandato como membro não-permanente do CS da ONU, preside ao Grupo de Trabalho "ad-hoc" sobre a Prevenção e Resolução de Conflitos em África.
Em 2015, além deste Órgão subsidiário do CS, também chefiou o Grupo de Trabalho sobre a Documentação e outros Métodos de Procedimento.
O país também é co-facilitador, com a Austrália, do processo de revisão da arquitetura onusina de consolidação da paz, que se faz de cinco em cinco anos, e que tem como finalidade apoiar os países recém-saídos de conflitos armados em programas de reinserção de ex-combatentes.
Também a mesma arquitetura promove uma reflexão sobre as causas de conflitos, a prevenção dos mesmos, o papel das mulheres e dos jovens na prevencão destes conflitos, incentivando o diálogo inter-comunitário, entre outras ações.
-0- PANA DD/DD 21março2016
O tema deste debate, de nivel ministerial, a ser presidido pelo ministro angolano dos Relações Exteriores, George Chicoti, foi proposto por Angola, que exerce a presidência rotativa do CS da ONU durante o mês de março.
Nele participam o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, preletores como o enviado especial deste último para a Região dos Grandes Lagos, Said Djinnit, o comissário para a Paz e Segurança da União Africana, Smail Chergui, e o assessor no Gabinete do Vice-Presidente do Banco Mundial, Vijay Pillai.
Entre outros objetivos, a sessão consiste numa troca de ideias sobre os atuais desenvolvimentos políticos nos Estados da Região dos Grandes Lagos, nomeadamente o Burundi, a República Democrática do Congo, o Rwanda e o Uganda, e um maior comprometimento aos esforços internacionais para a paz e a mitigação da violência nestes territórios afetados.
O encontro também aborda a questão da exploração ilegal dos recursos naturais e discute como transformar esses recursos em instrumentos para o desenvolvimento da Região dos Grandes Lagos.
Também se debruça sobre o papel dos Estados membros para garantir a correta e sustentável gestão dos recursos naturais.
A 28 de março corrente, também sob proposta de Angola, realizar-se-á um outro debate aberto, sob o lema “Mulheres, Paz e Segurança: O Papel das Mulheres na Prevenção e Resolução de Conflitos em África”, a ser presidido pela ministra angolana da Família e Promoção da Mulher, Filomena Delgado, em Nova Iorque desde a semana passada a participar na 60ª sessão da Comissão da ONU sobre a condição das mulheres.
Angola agendou igualmente uma reunião "Arria Fórmula" sobre “Segurança Alimentar, Paz e Nutrição”, para 29 do corrente, a ser co-presidida pelos representantes permanentes angolano e espanhol junto da ONU, respectivamente embaixadores Ismael Gaspar Martins e Román Oyarzun Marchesi, com a participação do diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano da Silva.
As reuniões sob a Fórmula Arria permitem a um membro do CS da ONU convidar os restantes membros e especialistas em determinada área de interesse para a instituição, para encontros informais não vinculativos sobre temas fora da Agenda do CS.
Angola, que cumpre o segundo e último ano do seu mandato como membro não-permanente do CS da ONU, preside ao Grupo de Trabalho "ad-hoc" sobre a Prevenção e Resolução de Conflitos em África.
Em 2015, além deste Órgão subsidiário do CS, também chefiou o Grupo de Trabalho sobre a Documentação e outros Métodos de Procedimento.
O país também é co-facilitador, com a Austrália, do processo de revisão da arquitetura onusina de consolidação da paz, que se faz de cinco em cinco anos, e que tem como finalidade apoiar os países recém-saídos de conflitos armados em programas de reinserção de ex-combatentes.
Também a mesma arquitetura promove uma reflexão sobre as causas de conflitos, a prevenção dos mesmos, o papel das mulheres e dos jovens na prevencão destes conflitos, incentivando o diálogo inter-comunitário, entre outras ações.
-0- PANA DD/DD 21março2016