PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola prepara redução de embaixadas no estrangeiro
Luanda, Angola (PANA) - Angola vai fechar, no início do próximo ano, algumas das suas representações diplomáticas e consulares no estrangeiro no quadro de um programa de reestruturação em curso no Ministério das Relações Exteriores, segundo fonte oficial.
A medida é justificada pelas dificuldades económicas que o país vive na sequência da crise financeira provocada em parte pela queda do preço do petróleo no mercado internacional.
“Não podemos manter embaixadas e consulados com o pessoal a passar dificuldades, com salários em atraso e despesas com a segurança social que não são honradas”, explicou o ministro angolano das Relações Exteriores, Manuel Domingos Augusto.
Em declarações à imprensa, quinta-feira, o chefe da diplomacia angolana disse que a reestruturação em causa vai implicar, necessariamente, a movimentação de embaixadores com o regresso de uns ao país e o envio de outros para novas missões noutras regiões do Mundo.
Para o efeito, admitiu a possibilidade de abertura de novas embaixadas ou consulados, em função dos interesses do Estado angolano.
“Não vamos fechar por fechar, mas vamos ajustar os interesses de Angola com a nossa representação diplomática”, explicou o governante, salientando que o novo Governo do Presidente João Lourenço vai adotar, nalguns casos, a representação regional.
No modelo da representação regional, explicou, um único embaixador poderá representar Angola em vários países numa região, em vez de manter uma embaixada em cada país como acontece atualmente.
-0- PANA IZ 14dez2017
A medida é justificada pelas dificuldades económicas que o país vive na sequência da crise financeira provocada em parte pela queda do preço do petróleo no mercado internacional.
“Não podemos manter embaixadas e consulados com o pessoal a passar dificuldades, com salários em atraso e despesas com a segurança social que não são honradas”, explicou o ministro angolano das Relações Exteriores, Manuel Domingos Augusto.
Em declarações à imprensa, quinta-feira, o chefe da diplomacia angolana disse que a reestruturação em causa vai implicar, necessariamente, a movimentação de embaixadores com o regresso de uns ao país e o envio de outros para novas missões noutras regiões do Mundo.
Para o efeito, admitiu a possibilidade de abertura de novas embaixadas ou consulados, em função dos interesses do Estado angolano.
“Não vamos fechar por fechar, mas vamos ajustar os interesses de Angola com a nossa representação diplomática”, explicou o governante, salientando que o novo Governo do Presidente João Lourenço vai adotar, nalguns casos, a representação regional.
No modelo da representação regional, explicou, um único embaixador poderá representar Angola em vários países numa região, em vez de manter uma embaixada em cada país como acontece atualmente.
-0- PANA IZ 14dez2017
