PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola prepara inclusão da Educação Rodoviária no currículo escolar
Luanda, Angola (PANA) - A inclusão da "Educação Rodoviária" no sistema de ensino escolar em Angola está entre as medidas propostas pelas autoridades policiais do país no quadro de estratégias para reduzir os acidentes de viação e seus índices de mortalidade.
Prevê-se ainda proibir a existência de mercados paralelos junto às vias rodoviárias e ferroviárias, criar nas vias principais das cidades "faixas exclusivas" para a circulação de transportes públicos e construir mais estradas com cruzamentos desnivelados, entre outros.
Segundo um relatório oficial, os níveis atuais de sinistralidade rodoviária alcançaram "um estágio de ameaça à segurança nacional" e mostram que as medidas preventivas e de fiscalização do trânsito adotadas até aqui "não são ainda eficazes".
O documento revela que, por exemplo, esta situação colocou Angola na 15ª posição em relação aos restantes países da região africana da Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA), com uma taxa de mortalidade ajustada por 100 mil habitantes de 23,1.
Por outro lado, prossegue, receia-se que as mortes por acidentes rodoviários ultrapassem, nos próximos dois anos, as causadas pela malária, atual primeira causa de mortes no país, "caso não sejam redobradas as ações práticas de combate real tal como foi com o HIV e a malária".
Esta constatação é sustentada por uma análise comparativa das mortes por acidentes de viação e por malária, que demonstram "uma desaceleração na taxa de morbilidade de 2011 a 2012, na ordem dos sete porcento contra os 10 porcento nas mortes por acidente de viação".
Neste balanço semestral sobre a sinistralidade rodoviária feito pela Direção Nacional de Viação e Trânsito (DNVT) do Comando Geral da Polícia Nacional angolana, os primeiros seis meses em 2013 são todavia apresentados como tendo sido menos violentos que em 2012, ano que alcançou "os índices mais elevados até ao momento".
De acordo com a DNVT, o primeiro semestre de 2013 conheceu no país uma diminuição de 666 acidentes rodoviários e de 244 mortes na estrada em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando mil e 898 perdas de vidas humanas em sete mil e 795 sinistros viários.
Também os ferimentos registaram uma redução de 241 pessoas ao totalizar sete mil e 581 feridos, num quadro que representou uma média de 10 mortos e 42 feridos por dia correspondentes a 43 acidentes diários.
Do total de vítimas, 681 pessoas morreram e mil e 971 outras ficaram feridas em dois mil 378 atropelamentos, e 445 pereceram e mil e 1751 contraíram ferimentos em mil e 830 choques entre automóveis e velocípedes, enquanto que as colisões entre automóveis, num total de mil e 639, fizeram 228 mortos e mil e 143 feridos.
Por seu turno, os choques contra obstáculos fixos totalizaram 366 acidentes, 79 mortos e 274 feridos; os despites 701 sinistros, 217 mortes e 902 ferimentos, contra os 172 perecidos e 958 feridos em 433 casos de capotamento.
As províncias mais afetadas foram Luanda (capital) com mil e 766 acidentes (menos 232 que no primeiro semestre anterior), Benguela com 893 (-108), Huambo com 491 (-92), Bié com 443 (-164), Kwanza Sul com 389 (+04), todas no centro do país; Huíla com 558 (-179) no sul, e LundabSul com 401 (+84), no leste.
-0- PANA IZ 07ago2013
Prevê-se ainda proibir a existência de mercados paralelos junto às vias rodoviárias e ferroviárias, criar nas vias principais das cidades "faixas exclusivas" para a circulação de transportes públicos e construir mais estradas com cruzamentos desnivelados, entre outros.
Segundo um relatório oficial, os níveis atuais de sinistralidade rodoviária alcançaram "um estágio de ameaça à segurança nacional" e mostram que as medidas preventivas e de fiscalização do trânsito adotadas até aqui "não são ainda eficazes".
O documento revela que, por exemplo, esta situação colocou Angola na 15ª posição em relação aos restantes países da região africana da Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA), com uma taxa de mortalidade ajustada por 100 mil habitantes de 23,1.
Por outro lado, prossegue, receia-se que as mortes por acidentes rodoviários ultrapassem, nos próximos dois anos, as causadas pela malária, atual primeira causa de mortes no país, "caso não sejam redobradas as ações práticas de combate real tal como foi com o HIV e a malária".
Esta constatação é sustentada por uma análise comparativa das mortes por acidentes de viação e por malária, que demonstram "uma desaceleração na taxa de morbilidade de 2011 a 2012, na ordem dos sete porcento contra os 10 porcento nas mortes por acidente de viação".
Neste balanço semestral sobre a sinistralidade rodoviária feito pela Direção Nacional de Viação e Trânsito (DNVT) do Comando Geral da Polícia Nacional angolana, os primeiros seis meses em 2013 são todavia apresentados como tendo sido menos violentos que em 2012, ano que alcançou "os índices mais elevados até ao momento".
De acordo com a DNVT, o primeiro semestre de 2013 conheceu no país uma diminuição de 666 acidentes rodoviários e de 244 mortes na estrada em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando mil e 898 perdas de vidas humanas em sete mil e 795 sinistros viários.
Também os ferimentos registaram uma redução de 241 pessoas ao totalizar sete mil e 581 feridos, num quadro que representou uma média de 10 mortos e 42 feridos por dia correspondentes a 43 acidentes diários.
Do total de vítimas, 681 pessoas morreram e mil e 971 outras ficaram feridas em dois mil 378 atropelamentos, e 445 pereceram e mil e 1751 contraíram ferimentos em mil e 830 choques entre automóveis e velocípedes, enquanto que as colisões entre automóveis, num total de mil e 639, fizeram 228 mortos e mil e 143 feridos.
Por seu turno, os choques contra obstáculos fixos totalizaram 366 acidentes, 79 mortos e 274 feridos; os despites 701 sinistros, 217 mortes e 902 ferimentos, contra os 172 perecidos e 958 feridos em 433 casos de capotamento.
As províncias mais afetadas foram Luanda (capital) com mil e 766 acidentes (menos 232 que no primeiro semestre anterior), Benguela com 893 (-108), Huambo com 491 (-92), Bié com 443 (-164), Kwanza Sul com 389 (+04), todas no centro do país; Huíla com 558 (-179) no sul, e LundabSul com 401 (+84), no leste.
-0- PANA IZ 07ago2013