PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola prepara crédito concessional para RCA
Luanda, Angola (PANA) - Angola vai abrir uma linha de crédito concessional, de valor ainda por definir, para ajudar a República Centroafricana (RCA) a fazer face à sua crise humanitária atual, anunciou terça-feira o o ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chikoti.
Este crédito "com taxas de juro muito baixas" vai, entre outras finalidades, possibilitar à RCA equipar e apetrechar as suas forças armadas e a Polícia de modo a que estas possam participar eficazmente nos esforços de restabelecimento da paz e manutenção da ordem no país, explicou.
O governante angolano falava à imprensa na capital angolana no termo de conversações oficiais entre delegações ministeriais dos dois países, no quadro da visita de 48 horas que a Presidente interina da RCA, Catherine Samba-Panza, realiza a Angola desde terça-feira.
Chikoti acrescentou que o apoio do seu país vai estender-se igualmente à formação de quadros militares e policiais da República Centroafricana nas escolas policiais existentes em Angola.
A Presidente interina da RCA iniciou terça-feira em Angola uma visita oficial de 48 horas durante a qual vai encontrar-se com o chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos.
Ela chegou a Luanda proveniente de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo (RDC), onde pediu "apoio massiço" da comunidade internacional ao seu país, sem o qual, disse, "a estabilização da RCA não poderá ser alcançada nos prazos previstos".
"Herdei um país à beira do caos com uma insegurança generalizada, falta de autoridade do Estado em todo o território nacional e uma catástrofe humanitária sem precedentes", declarou segunda-feira, num discurso proferido na abertura do segundo Fórum Mundial das Mulheres francófonas, realizado até terça-feira na capital congolesa.
Investida em janeiro de 2014 como Presidente interina, Samba-Panza tem por missão restaurar a ordem no seu país devastado pela guerra civil e por confrontos intercomunitários a fim de realizar eleições o mais tardar no primeiro semestre de 2015.
Primeira mulher a assumir a magistratura suprema na RCA e no espaço francófono do continente africano, Catherine Samba-Panza considerou que a sua escolha resultou do (seu) "constante compromisso com a igualdade entre homens e mulheres".
"Só a mulher pode trazer a paz, a unidade nacional e reunir aqueles que a política separa", sentenciou.
-0- PANA IZ 05março2014
Este crédito "com taxas de juro muito baixas" vai, entre outras finalidades, possibilitar à RCA equipar e apetrechar as suas forças armadas e a Polícia de modo a que estas possam participar eficazmente nos esforços de restabelecimento da paz e manutenção da ordem no país, explicou.
O governante angolano falava à imprensa na capital angolana no termo de conversações oficiais entre delegações ministeriais dos dois países, no quadro da visita de 48 horas que a Presidente interina da RCA, Catherine Samba-Panza, realiza a Angola desde terça-feira.
Chikoti acrescentou que o apoio do seu país vai estender-se igualmente à formação de quadros militares e policiais da República Centroafricana nas escolas policiais existentes em Angola.
A Presidente interina da RCA iniciou terça-feira em Angola uma visita oficial de 48 horas durante a qual vai encontrar-se com o chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos.
Ela chegou a Luanda proveniente de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo (RDC), onde pediu "apoio massiço" da comunidade internacional ao seu país, sem o qual, disse, "a estabilização da RCA não poderá ser alcançada nos prazos previstos".
"Herdei um país à beira do caos com uma insegurança generalizada, falta de autoridade do Estado em todo o território nacional e uma catástrofe humanitária sem precedentes", declarou segunda-feira, num discurso proferido na abertura do segundo Fórum Mundial das Mulheres francófonas, realizado até terça-feira na capital congolesa.
Investida em janeiro de 2014 como Presidente interina, Samba-Panza tem por missão restaurar a ordem no seu país devastado pela guerra civil e por confrontos intercomunitários a fim de realizar eleições o mais tardar no primeiro semestre de 2015.
Primeira mulher a assumir a magistratura suprema na RCA e no espaço francófono do continente africano, Catherine Samba-Panza considerou que a sua escolha resultou do (seu) "constante compromisso com a igualdade entre homens e mulheres".
"Só a mulher pode trazer a paz, a unidade nacional e reunir aqueles que a política separa", sentenciou.
-0- PANA IZ 05março2014