PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola na expetativa de histórico congresso do MPLA
Luanda, Angola (PANA) - Centenas de delegados das 18 províncias de Angola são esperados, este sábado, no sexto congresso extraordinário do MPLA que vai eleger, em Luanda, um novo presidente deste partido que governa o país desde a Independência, em 1975.
Este congresso extraordinário do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) tem como principal objetivo confirmar a passagem de testemunho de José Eduardo dos Santos, que liderou o partido nos últimos 39 anos anos, a João Lourenço, atual chefe de Estado.
Numa transição inédita na história do partido do fundador da Nação angolana, António Agostinho Neto, o historiador Fernando Manuel considera tratar-se da segunda etapa da transição política do país, "já que a primeira ocorreu a 26 de setembro de 2017, com a investidura de João Lourenço à mais alta magistratura do país".
Fernando Manuel atribui ao congresso deste sábado "um grande significado político", porquanto, argumenta, apesar de José Eduardo dos Santos ter sido eleito presidente no último congresso do MPLA, "a verdade nua e crua é que muitos militantes, simpatizantes e amigos deste partido não viam com bons olhos a questão da bicefalia".
O académico diz que tal bicefalia foi durante algum tempo aproveitada pela oposição "para insinuar aos menos incautos da existência de clivagens no seio do MPLA, cujos militantes se distinguem por 'eduardistas' e 'lourencistas', (...)".
-0- PANA IZ 07set2018
Este congresso extraordinário do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) tem como principal objetivo confirmar a passagem de testemunho de José Eduardo dos Santos, que liderou o partido nos últimos 39 anos anos, a João Lourenço, atual chefe de Estado.
Numa transição inédita na história do partido do fundador da Nação angolana, António Agostinho Neto, o historiador Fernando Manuel considera tratar-se da segunda etapa da transição política do país, "já que a primeira ocorreu a 26 de setembro de 2017, com a investidura de João Lourenço à mais alta magistratura do país".
Fernando Manuel atribui ao congresso deste sábado "um grande significado político", porquanto, argumenta, apesar de José Eduardo dos Santos ter sido eleito presidente no último congresso do MPLA, "a verdade nua e crua é que muitos militantes, simpatizantes e amigos deste partido não viam com bons olhos a questão da bicefalia".
O académico diz que tal bicefalia foi durante algum tempo aproveitada pela oposição "para insinuar aos menos incautos da existência de clivagens no seio do MPLA, cujos militantes se distinguem por 'eduardistas' e 'lourencistas', (...)".
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