PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola lidera investimentos no setor bancário em África
Luanda, Angola (PANA) - Angola lidera a lista dos países africanos que absorveram os maiores investimentos do setor bancário nos últimos 10 anos, segundo um relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (CNUCED).
O documento realça que Angola foi “de longe” o país com maior crescimento do seu setor bancário, algo em que os bancos de capitais portugueses desempenharam "um papel preponderante".
O estudo do CNUCED cita, entre os fatores que contribuíram para esta expansão, o facto de que o Banco Nacional de Angola (BNA, central) procurou reduzir os custos de imobilização de liquidez e influenciar a redução do custo de capital incorrido pelos agentes económicos
Ao mesmo tempo, Angola aparece também a coliderar com a África do Sul a lista dos países africanos que mais intensificaram os seus investimentos no exterior.
As saídas de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) do continente africano quase triplicaram em 2011, passando de cinco biliões de dólares americanos (500 biliões de kwanzas angolanos) para 14 biliões de dólares americanos (1,4 triliões de kwanzas).
De acordo ainda com o CNUCED, África foi uma das duas únicas regiões do mundo que tiveram aumentos de IDE em 2012, mas que os fluxos para os dois gigantes da África Subsariana, a Nigéria e a África do Sul, diminuíram.
Enquanto o IDE global caiu 18 porcento no ano passado, África contrariou a tendência, com um aumento das entradas de cinco porcento, para o equivalente a cinco triliões de kwanzas angolanos (cerca de cinco biliões de dólares americanos), enquanto países como Moçambique, Tanzânia e Uganda colheram os benefícios das novas descobertas de petróleo e gás.
A América do Sul foi a outra região que viu aumentados os seus fluxos anuais de IDE, que cresceram 12 porcento, embora os fluxos para a América Latina e as Caraíbas como um todo tenham diminuído.
A África Ocidental absorveu a maior parte do investimento, mas os fluxos para a região caíram em cinco porcento, para 16,8 biliões de dólares americanos (1,680 triliões de kwanzas), em grande parte devido à diminuição do investimento em petróleo na Nigéria, o maior produtor da região.
Os fluxos de Investimento Direto Estrangeiro da Nigéria caíram de 8,9 biliões de dólares americanos (890 biliões de kwanzas angolanos) em 2011, para sete biliões de dólares americanos (700 biliões de kwanzas) no ano passado, devido à insegurança política e a uma economia global fraca, indica o relatório do CNUCED.
A Nigéria enfrenta uma rebelião armada no norte do país lançada pela seita islamita Boko Haram, que já matou milhares de pessoas nos últimos três anos.
Por seu turno, os fluxos de IDE para a África do Sul caíram 24 porcento, para 4,6 biliões de dólares americanos (460 biliões de kwanzas) em 2012, em grande parte devido ao facto de uma mineradora estrangeira ter retirado a participação da sua subsidiária sul-africana.
No entanto, as entradas para Moçambique, onde empresas como a Vale do Brasil e alistada na Bolsa de Londres Rio Tinto estão a desenvolver enormes depósitos de carvão e de gás, duplicaram para 5,2 biliões de dólares americanos (520 biliões de kwanzas angolanos).
Em termos regionais, o IDE da África Central subiu 23 porcento, para um recorde de 10 biliões de dólares americanos (um trilião de kwanzas), enquanto, na África Oriental, onde recentemente se descobriram várias reservas de gás na Tanzânia e campos de petróleo no Uganda, os fluxos subiram em 40 porcento, para 6,3 biliões de dólares americanos (630 biliões de kwanzas).
-0- PANA JA/IZ 02junho2013
O documento realça que Angola foi “de longe” o país com maior crescimento do seu setor bancário, algo em que os bancos de capitais portugueses desempenharam "um papel preponderante".
O estudo do CNUCED cita, entre os fatores que contribuíram para esta expansão, o facto de que o Banco Nacional de Angola (BNA, central) procurou reduzir os custos de imobilização de liquidez e influenciar a redução do custo de capital incorrido pelos agentes económicos
Ao mesmo tempo, Angola aparece também a coliderar com a África do Sul a lista dos países africanos que mais intensificaram os seus investimentos no exterior.
As saídas de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) do continente africano quase triplicaram em 2011, passando de cinco biliões de dólares americanos (500 biliões de kwanzas angolanos) para 14 biliões de dólares americanos (1,4 triliões de kwanzas).
De acordo ainda com o CNUCED, África foi uma das duas únicas regiões do mundo que tiveram aumentos de IDE em 2012, mas que os fluxos para os dois gigantes da África Subsariana, a Nigéria e a África do Sul, diminuíram.
Enquanto o IDE global caiu 18 porcento no ano passado, África contrariou a tendência, com um aumento das entradas de cinco porcento, para o equivalente a cinco triliões de kwanzas angolanos (cerca de cinco biliões de dólares americanos), enquanto países como Moçambique, Tanzânia e Uganda colheram os benefícios das novas descobertas de petróleo e gás.
A América do Sul foi a outra região que viu aumentados os seus fluxos anuais de IDE, que cresceram 12 porcento, embora os fluxos para a América Latina e as Caraíbas como um todo tenham diminuído.
A África Ocidental absorveu a maior parte do investimento, mas os fluxos para a região caíram em cinco porcento, para 16,8 biliões de dólares americanos (1,680 triliões de kwanzas), em grande parte devido à diminuição do investimento em petróleo na Nigéria, o maior produtor da região.
Os fluxos de Investimento Direto Estrangeiro da Nigéria caíram de 8,9 biliões de dólares americanos (890 biliões de kwanzas angolanos) em 2011, para sete biliões de dólares americanos (700 biliões de kwanzas) no ano passado, devido à insegurança política e a uma economia global fraca, indica o relatório do CNUCED.
A Nigéria enfrenta uma rebelião armada no norte do país lançada pela seita islamita Boko Haram, que já matou milhares de pessoas nos últimos três anos.
Por seu turno, os fluxos de IDE para a África do Sul caíram 24 porcento, para 4,6 biliões de dólares americanos (460 biliões de kwanzas) em 2012, em grande parte devido ao facto de uma mineradora estrangeira ter retirado a participação da sua subsidiária sul-africana.
No entanto, as entradas para Moçambique, onde empresas como a Vale do Brasil e alistada na Bolsa de Londres Rio Tinto estão a desenvolver enormes depósitos de carvão e de gás, duplicaram para 5,2 biliões de dólares americanos (520 biliões de kwanzas angolanos).
Em termos regionais, o IDE da África Central subiu 23 porcento, para um recorde de 10 biliões de dólares americanos (um trilião de kwanzas), enquanto, na África Oriental, onde recentemente se descobriram várias reservas de gás na Tanzânia e campos de petróleo no Uganda, os fluxos subiram em 40 porcento, para 6,3 biliões de dólares americanos (630 biliões de kwanzas).
-0- PANA JA/IZ 02junho2013