PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola lança serviço bancário postal
Luanda, Angola (PANA) - Angola conta, desde terça-feira, com um banco postal denominado "Xiquila Money (XM)", uma instituição dos Correios de Angola para prestar serviços bancários em todo o território nacional através de vários quiosques e agências.
O lançamento das atividades da nova instituição bancária, em todo o país, foi marcado pela inauguração em simultâneo, terça-feira, de 200 quiosques e quatro agências do Xiquila Money no âmbito da expansão dos seus serviços no território nacional.
Com esta inauguração, a cidade capital, Luanda, passa a contar com 150 quiosques e a do Huambo, no centro-sul do país, com 50, enquanto as agências são três em Luanda, no Instituto Superior das Tecnologias de Informação e Comunicação, e outra na cidade do Huambo.
Segundo o ministro angolano das Finanças, Archer Mangueira, esta instituição vem fortalecer o sistema financeiro nacional, um dos fortes objetivos macroeconómicos de Angola.
Nos mercados onde ela já existe, disse, a banca postal visa principalmente comercializar produtos de poupança, promovendo a mentalização de poupança na população.
Para um país como Angola onde os níveis de poupança ainda são "bastante baixos", a poupança é fundamental e crucial para o investimento, crescimento económico e o desenvolvimento humano, disse.
O Xiquila Money é a marca dos Correios de Angola que presta serviços bancários básicos em todo o território nacional, com o objetivo levar serviços de correspondente à população desprovida de atendimento bancário e proporcionar acesso ao sistema financeiro.
O seus serviços vão permitir à população realizar transferências inter ou intraprovinciais
de dinheiro através dos quiosques que serão utilizados para o depósito do dinheiro num determinado ponto e o seu levantamento pelo beneficiário noutro, mesmo sem conta bancária.
De acordo com dados disponíveis, cerca de 60 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) em Angola circula de "mão em mão" sem passar pelo sistema financeiro do país, situação que poderá ser ultrapassada com a implementação dos serviços do banco postal.
Falando no ato do seu lançamento, a presidente do Conselho de Administração dos Correios de Angola, Maria Andrade, descreveu o novo banco postal como "um dos lugares onde a população pode, agora, aplicar o seu capital".
Ela explicou que mais de metade da população angolana economicamente ativa não possui conta bancária, o que representa uma perda expressiva para a sociedade angolana, "na medida que tais recursos, estando fora do sistema financeiro, não gerem negócio, não possibilitam o fomento em crédito e por sua fez limitam o crescimento do país".
Maria Andrade destacou que, na nova instituição bancária, a soma dos pequenos valores pode ser transformada em milhares e milhões de kwanzas angolanos, "trazendo incontáveis benefícios para a sociedade, bem como para os Correios".
"A criação do banco postal vai ajudar a reduzir as desigualdades sociais, fomentar o crescimento económico do país e a melhoria da qualidade de vida dos Angolanos com a inclusão no sistema financeiro de forma fácil", afirmou.
Na sua opinião, levar os serviços financeiros às populações das pequenas cidades, municípios, comunas e pequenas localidades distantes dos grandes centros urbanos somente é possível através da infraestrutura dos Correios e da sua equipa de colaborações, aproximando o público maioritariamente das classes menos favorecidas.
O objetivo principal é a inclusão financeira das populações mais carentes, em cumprimento de um dos objetivos primordiais da União Postal Universal (UPU), órgão das Nações Unidas que representa os interesses dos Correios a nível mundial.
O banco postal é uma marca dos Correios em todo mundo e nasceu da crescente necessidade em se prover serviços financeiros de qualidade e simplicidade, fazendo valer a forte presença dos Correios junto à população.
-0- PANA IZ 22março2017
O lançamento das atividades da nova instituição bancária, em todo o país, foi marcado pela inauguração em simultâneo, terça-feira, de 200 quiosques e quatro agências do Xiquila Money no âmbito da expansão dos seus serviços no território nacional.
Com esta inauguração, a cidade capital, Luanda, passa a contar com 150 quiosques e a do Huambo, no centro-sul do país, com 50, enquanto as agências são três em Luanda, no Instituto Superior das Tecnologias de Informação e Comunicação, e outra na cidade do Huambo.
Segundo o ministro angolano das Finanças, Archer Mangueira, esta instituição vem fortalecer o sistema financeiro nacional, um dos fortes objetivos macroeconómicos de Angola.
Nos mercados onde ela já existe, disse, a banca postal visa principalmente comercializar produtos de poupança, promovendo a mentalização de poupança na população.
Para um país como Angola onde os níveis de poupança ainda são "bastante baixos", a poupança é fundamental e crucial para o investimento, crescimento económico e o desenvolvimento humano, disse.
O Xiquila Money é a marca dos Correios de Angola que presta serviços bancários básicos em todo o território nacional, com o objetivo levar serviços de correspondente à população desprovida de atendimento bancário e proporcionar acesso ao sistema financeiro.
O seus serviços vão permitir à população realizar transferências inter ou intraprovinciais
de dinheiro através dos quiosques que serão utilizados para o depósito do dinheiro num determinado ponto e o seu levantamento pelo beneficiário noutro, mesmo sem conta bancária.
De acordo com dados disponíveis, cerca de 60 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) em Angola circula de "mão em mão" sem passar pelo sistema financeiro do país, situação que poderá ser ultrapassada com a implementação dos serviços do banco postal.
Falando no ato do seu lançamento, a presidente do Conselho de Administração dos Correios de Angola, Maria Andrade, descreveu o novo banco postal como "um dos lugares onde a população pode, agora, aplicar o seu capital".
Ela explicou que mais de metade da população angolana economicamente ativa não possui conta bancária, o que representa uma perda expressiva para a sociedade angolana, "na medida que tais recursos, estando fora do sistema financeiro, não gerem negócio, não possibilitam o fomento em crédito e por sua fez limitam o crescimento do país".
Maria Andrade destacou que, na nova instituição bancária, a soma dos pequenos valores pode ser transformada em milhares e milhões de kwanzas angolanos, "trazendo incontáveis benefícios para a sociedade, bem como para os Correios".
"A criação do banco postal vai ajudar a reduzir as desigualdades sociais, fomentar o crescimento económico do país e a melhoria da qualidade de vida dos Angolanos com a inclusão no sistema financeiro de forma fácil", afirmou.
Na sua opinião, levar os serviços financeiros às populações das pequenas cidades, municípios, comunas e pequenas localidades distantes dos grandes centros urbanos somente é possível através da infraestrutura dos Correios e da sua equipa de colaborações, aproximando o público maioritariamente das classes menos favorecidas.
O objetivo principal é a inclusão financeira das populações mais carentes, em cumprimento de um dos objetivos primordiais da União Postal Universal (UPU), órgão das Nações Unidas que representa os interesses dos Correios a nível mundial.
O banco postal é uma marca dos Correios em todo mundo e nasceu da crescente necessidade em se prover serviços financeiros de qualidade e simplicidade, fazendo valer a forte presença dos Correios junto à população.
-0- PANA IZ 22março2017