PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola lança em órbita seu primeiro satélite
Luanda, Angola (PANA) - O primeiro satélite angolano foi lançado com sucesso, terça-feira à noite, a partir do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, com um tempo de vida útil de 15 anos.
O lançamento foi feito através do foguete transportador ucraniano Zenit e, depois da entrada em órbita, o equipamento terá um período de dois a três meses de testes, antes do seu funcionamento pleno.
Com a designação de "Angosat1", o primeiro satélite angolano, avaliado em 320 milhões de dólares americanos, foi construído na Rússia para ficar na posição orbital 14.5 E com uma potência de três mil 753 W, na banda CKu, com 16C+6Ku repetidores.
Estará localizado a 36 mil quilómetros acima do nível do mar, e a sua velocidade coincide com a da rotação da terra, podendo cobrir um terço do globo terrestre.
O seu centro primário de controlo e missão encontra-se na comuna da Funda, na periferia norte da capital angolana, Luanda, possuindo um outro secundário na cidade russa de Korolev.
Para garantir o seu funcionamento, foram formados 47 engenheiros espaciais em países como Argentina, China, Coreia, o Brasil, Japão e Rússia,
Espera-se que esta nova infraestrutura venha tornar os serviços de telecomunicações em Angola mais baratos e de melhor qualidade, nomeadamente a televisão, a telefonia e a Internet, entre outros, num processo "que vai contribuir para a inclusão digital e coesão nacional".
O Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação (MTTI) definiu que, para as vendas do satélite, estão reservados já 40 porcento para as operadoras, 10 porcento para os serviços de segurança e defesa nacionais e outros 10 para ações sociais (como setores da Educação e Saúde e pequenos negócios).
Os preços dos serviços do satélite são os mesmos praticados internacionalmente, apesar de que a estratégia do Governo angolano seja "torná-los mais atrativos".
Segundo ainda o MTTI, uma das grandes vantagens que as operadoras angolanas vão ter com o Angosat1 é pagar preços mais acessíveis e em moeda local, o kwanza.
-0- PANA IZ 27dez2017
O lançamento foi feito através do foguete transportador ucraniano Zenit e, depois da entrada em órbita, o equipamento terá um período de dois a três meses de testes, antes do seu funcionamento pleno.
Com a designação de "Angosat1", o primeiro satélite angolano, avaliado em 320 milhões de dólares americanos, foi construído na Rússia para ficar na posição orbital 14.5 E com uma potência de três mil 753 W, na banda CKu, com 16C+6Ku repetidores.
Estará localizado a 36 mil quilómetros acima do nível do mar, e a sua velocidade coincide com a da rotação da terra, podendo cobrir um terço do globo terrestre.
O seu centro primário de controlo e missão encontra-se na comuna da Funda, na periferia norte da capital angolana, Luanda, possuindo um outro secundário na cidade russa de Korolev.
Para garantir o seu funcionamento, foram formados 47 engenheiros espaciais em países como Argentina, China, Coreia, o Brasil, Japão e Rússia,
Espera-se que esta nova infraestrutura venha tornar os serviços de telecomunicações em Angola mais baratos e de melhor qualidade, nomeadamente a televisão, a telefonia e a Internet, entre outros, num processo "que vai contribuir para a inclusão digital e coesão nacional".
O Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação (MTTI) definiu que, para as vendas do satélite, estão reservados já 40 porcento para as operadoras, 10 porcento para os serviços de segurança e defesa nacionais e outros 10 para ações sociais (como setores da Educação e Saúde e pequenos negócios).
Os preços dos serviços do satélite são os mesmos praticados internacionalmente, apesar de que a estratégia do Governo angolano seja "torná-los mais atrativos".
Segundo ainda o MTTI, uma das grandes vantagens que as operadoras angolanas vão ter com o Angosat1 é pagar preços mais acessíveis e em moeda local, o kwanza.
-0- PANA IZ 27dez2017