PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola investiga sobre desvio de cerca de 137 milhões de dólares americanos
Luanda- Angola (PANA) -- Cerca de 137 milhões de dólares americanos foram desviados dos cofres do Estado por um grupo de cidadãos, incluindo funcionários do Banco Nacional de Angola (BNA) e do Ministério das Finanças, em operações de trasnferência para o estrangeiro, anunciou o Procurador-Geral da República, João Maria de Sousa, quarta-feira em Luanda.
O Procurador-Geral da República, citado pela Agência Angola Press (Angop), adiantou que no âmbito das investigações levadas a cabo entre Setembro de Novembro do ano passado 21 pessoas foram detidas, das quais 18 estão presas, e alguns bens adquiridos por elas foram confiscados.
João Maria de Sousa afirmou que dos cerca de 137 milhões de dólares americanos desviados mais de 98 milhões foram já recuperados pelas autoridades angolanas, ao passo que se encontram retidos em Portugal mais 15 milhões no quadro da colaboração com as autoridades judiciais deste país.
Revelou que a Procuradoria-Geral da República está a investigar igualmente um outro processo referente ao crime de furto de valores em numérario no BNA, no âmbito do qual já foram detidas nove pessoas.
Precisou que os cerca de 137 milhões de dólares americanos foram desviados do erário público graças a uma rede criminosa que inclui funcionários do BNA e do Ministério das Finanças, que enviavam remessas de forma fraudulentas para o exterior sob o pretexto de pagamento de dívidas.
João Maria de Sousa explicou que os crimes foram praticados por meio de falsificação de assinaturas e de documentos que eram facilitados pelas pessoas que funcionavam no BNA e no Ministério das Finanças.
"Neste sentido, não foi muito difícil para os criminosos mascararem a sua acção de modo que ela se transformasse em prática de crime continuado até que antes do final do ano de 2009, no Ministério das Finanças, deu-se conta de que alguma coisa não ia bem e foi despoletado o competente processo", acrescentou.
O Procurador-Geral da República esclareceu que as investigações vão no sentido de identificar e responsabilizar todas as pessoas envolvidas, contra as quais já foram emitidos mandados de captura.
Esta campanha anti-corrupção em Angola surge numa altura em que o Presidente José Eduardo dos Santos defendeu, no acto de emposse do novo Governo em inícios de Fevereiro, o combate aos vícios que impedem o desenvolvimento do país e advertiu que os prevaricadores deverão prestar contas às instâncias competentes.
O Presidente angolano anunciou uma cruzada contra a corrupção e os desvios de fundos públicos passado durante o congresso do seu partido no poder, o MPLA, em Dezembro passado.
O Procurador-Geral da República, citado pela Agência Angola Press (Angop), adiantou que no âmbito das investigações levadas a cabo entre Setembro de Novembro do ano passado 21 pessoas foram detidas, das quais 18 estão presas, e alguns bens adquiridos por elas foram confiscados.
João Maria de Sousa afirmou que dos cerca de 137 milhões de dólares americanos desviados mais de 98 milhões foram já recuperados pelas autoridades angolanas, ao passo que se encontram retidos em Portugal mais 15 milhões no quadro da colaboração com as autoridades judiciais deste país.
Revelou que a Procuradoria-Geral da República está a investigar igualmente um outro processo referente ao crime de furto de valores em numérario no BNA, no âmbito do qual já foram detidas nove pessoas.
Precisou que os cerca de 137 milhões de dólares americanos foram desviados do erário público graças a uma rede criminosa que inclui funcionários do BNA e do Ministério das Finanças, que enviavam remessas de forma fraudulentas para o exterior sob o pretexto de pagamento de dívidas.
João Maria de Sousa explicou que os crimes foram praticados por meio de falsificação de assinaturas e de documentos que eram facilitados pelas pessoas que funcionavam no BNA e no Ministério das Finanças.
"Neste sentido, não foi muito difícil para os criminosos mascararem a sua acção de modo que ela se transformasse em prática de crime continuado até que antes do final do ano de 2009, no Ministério das Finanças, deu-se conta de que alguma coisa não ia bem e foi despoletado o competente processo", acrescentou.
O Procurador-Geral da República esclareceu que as investigações vão no sentido de identificar e responsabilizar todas as pessoas envolvidas, contra as quais já foram emitidos mandados de captura.
Esta campanha anti-corrupção em Angola surge numa altura em que o Presidente José Eduardo dos Santos defendeu, no acto de emposse do novo Governo em inícios de Fevereiro, o combate aos vícios que impedem o desenvolvimento do país e advertiu que os prevaricadores deverão prestar contas às instâncias competentes.
O Presidente angolano anunciou uma cruzada contra a corrupção e os desvios de fundos públicos passado durante o congresso do seu partido no poder, o MPLA, em Dezembro passado.