PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola insta UA a recusar soluções impostas do exterior na Côte d'Ivoire
Luanda, Angola (PANA) – O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, apelou ao diálogo e à negociação para a saída da crise pós-eleitoral na Côte d'Ivoire e instou a União Africana (UA) a « fazer prova da sua maturidade, experiência e habilidade para resolver os problemas do nosso continente, mesmo os mais complexos e delicados, não esperando soluções inadequadas impostas do exterior ».
« Exprimimos a nossa apreensão quando são propostas soluções militares para resolver crises como a da Côte d'Ivoire, ignorando as normas do Direito interno e internacional e, por vezes, a própria evidência dos factos », afirmou José Eduardo dos Santos durante a cerimónia de apresentação de cumprimentos de Ano Novo pelo corpo diplomático quinta-feira em Luanda.
O chefe de Estado angolano disse que uma intervenção militar na Côte d'Ivoire, decidida pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para depor o Presidente cessante Laurent Gbagbo e instalar o opositor Alassane Ouattara, teria um efeito perverso, com consequências gravosas para além das suas fronteiras.
Adiantou que o Governo angolano apoia e encoraja o diálogo e a negociação para a saída da crise neste país irmão e acredita que se fazendo prova de vontade política, realismo e sensatez é possível encontrar-se uma solução que coloque acima de tudo os legítimos interesses de todo o povo da Côte d'Ivoire .
« No mundo atual já não são aceitáveis soluções impostas pela força, pela intimidação ou pelo terror, porque chocam com os valores e os princípios universais, que constituem a base da ação dos povos rumo à paz, ao progresso e ao bem-estar », sublinhou o Presidente angolano.
-0- PANA TON/TON 14Jan2011
« Exprimimos a nossa apreensão quando são propostas soluções militares para resolver crises como a da Côte d'Ivoire, ignorando as normas do Direito interno e internacional e, por vezes, a própria evidência dos factos », afirmou José Eduardo dos Santos durante a cerimónia de apresentação de cumprimentos de Ano Novo pelo corpo diplomático quinta-feira em Luanda.
O chefe de Estado angolano disse que uma intervenção militar na Côte d'Ivoire, decidida pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para depor o Presidente cessante Laurent Gbagbo e instalar o opositor Alassane Ouattara, teria um efeito perverso, com consequências gravosas para além das suas fronteiras.
Adiantou que o Governo angolano apoia e encoraja o diálogo e a negociação para a saída da crise neste país irmão e acredita que se fazendo prova de vontade política, realismo e sensatez é possível encontrar-se uma solução que coloque acima de tudo os legítimos interesses de todo o povo da Côte d'Ivoire .
« No mundo atual já não são aceitáveis soluções impostas pela força, pela intimidação ou pelo terror, porque chocam com os valores e os princípios universais, que constituem a base da ação dos povos rumo à paz, ao progresso e ao bem-estar », sublinhou o Presidente angolano.
-0- PANA TON/TON 14Jan2011