PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola inicia campanha eleitoral
Luanda, Angola (PANA) - A campanha eleitoral para as eleições gerais deste ano, em Angola, iniciou-se este domingo para terminar à meia-noite de 21 de agosto próximo, um dia antes da votação para a escolha de um novo Presidente da República e um novo Parlamento.
Segundo o presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), André da Silva Neto, o dia 22 de agosto é reservado à reflexão dos cidadãos sobre os programas políticos transmitidos pelos concorrentes durante o período de campanha eleitoral.
Silva Neto exortou as formações políticas concorrentes a absterem-se de atos que incitam à violência e ao vandalismo, quer entre militantes quer contra os bens públicos e privados.
Pediu também para abstenção na promoção de reuniões em espaços públicos sem prévia comunicação às autoridades e no recurso à corrupção para angariar militantes.
Aconselhou os candidatos a absterem-se igualmente de fazer promessas eleitorais "irrealizáveis" ou contrárias aos princípios constitucionalmente consagrados.
Aos eleitores André da Silva Neto pediu que respeitem a diferença de opções e que se abstenham de utilizar a comunicação social para ofender moralmente os candidatos e militantes de outros partidos.
"Os concorrentes devem ainda abster-se de se imiscuir nos assuntos das assembleias de voto e das forças da ordem pública", insistiu, apelando às organizações da sociedade civil para tudo fazerem para contribuir para a manutenção da paz e da reconciliação nacional.
Enquanto durar o período de campanha eleitoral, disse, as formações políticas concorrentes têm o direito de se reunir com os seus militantes ou promover atos de campanha em lugares públicos, depois de comunicação prévia à autoridade competente.
Os concorrentes têm ainda o direito de manifestar publicamente o seu programa de governação e as suas linhas de força e promover atividades recreativas em lugares previamente selecionados dentro dos horários legalmente estabelecidos, explicou.
De acordo ainda com o presidente da CNE, as forças políticas concorrentes têm também o direito de promover passeatas de apoio aos seus candidatos ou coligação e debates em torno dos programas e linhas de força dos seus projetos de Governo.
Cinco partidos políticos e uma coligação eleitoral vão participar nas próximas eleições, as quartas na história da Angola independente depois das realizadas em 1992, 2008 e 2012, todas elas ganhas pelo atual partido no poder, o MPLA, do Presidente José Eduardo dos Santos.
Além do MPLA (Movimento Popular de Librtação de Angola), os outros concorrentes são a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), a Coligação Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), o Partido de Renovação Social (PRS), a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e a Aliança Patriótica Nacional (APN).
Nas presidenciais, o MPLA vai concorrer através do seu vice-presidente e atual ministro da Defesa, João Manuel Gonçalves Lourenço, depois da desistência de José Eduardo dos Santos que liderou o país ininterruptamente nos últimos 38 anos.
Por seu turno, a UNITA alinhou o seu atual presidente, Isaías Samakuva, para desafiar o candidato do partido no poder juntamente com Abel Chivukuvuku da CASA-CE, Benedito Daniel (PRS), Lucas Ngonda (FNLA) e Quintino Moreira da APN.
-0- PANA IZ 23julho2017
Segundo o presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), André da Silva Neto, o dia 22 de agosto é reservado à reflexão dos cidadãos sobre os programas políticos transmitidos pelos concorrentes durante o período de campanha eleitoral.
Silva Neto exortou as formações políticas concorrentes a absterem-se de atos que incitam à violência e ao vandalismo, quer entre militantes quer contra os bens públicos e privados.
Pediu também para abstenção na promoção de reuniões em espaços públicos sem prévia comunicação às autoridades e no recurso à corrupção para angariar militantes.
Aconselhou os candidatos a absterem-se igualmente de fazer promessas eleitorais "irrealizáveis" ou contrárias aos princípios constitucionalmente consagrados.
Aos eleitores André da Silva Neto pediu que respeitem a diferença de opções e que se abstenham de utilizar a comunicação social para ofender moralmente os candidatos e militantes de outros partidos.
"Os concorrentes devem ainda abster-se de se imiscuir nos assuntos das assembleias de voto e das forças da ordem pública", insistiu, apelando às organizações da sociedade civil para tudo fazerem para contribuir para a manutenção da paz e da reconciliação nacional.
Enquanto durar o período de campanha eleitoral, disse, as formações políticas concorrentes têm o direito de se reunir com os seus militantes ou promover atos de campanha em lugares públicos, depois de comunicação prévia à autoridade competente.
Os concorrentes têm ainda o direito de manifestar publicamente o seu programa de governação e as suas linhas de força e promover atividades recreativas em lugares previamente selecionados dentro dos horários legalmente estabelecidos, explicou.
De acordo ainda com o presidente da CNE, as forças políticas concorrentes têm também o direito de promover passeatas de apoio aos seus candidatos ou coligação e debates em torno dos programas e linhas de força dos seus projetos de Governo.
Cinco partidos políticos e uma coligação eleitoral vão participar nas próximas eleições, as quartas na história da Angola independente depois das realizadas em 1992, 2008 e 2012, todas elas ganhas pelo atual partido no poder, o MPLA, do Presidente José Eduardo dos Santos.
Além do MPLA (Movimento Popular de Librtação de Angola), os outros concorrentes são a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), a Coligação Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), o Partido de Renovação Social (PRS), a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e a Aliança Patriótica Nacional (APN).
Nas presidenciais, o MPLA vai concorrer através do seu vice-presidente e atual ministro da Defesa, João Manuel Gonçalves Lourenço, depois da desistência de José Eduardo dos Santos que liderou o país ininterruptamente nos últimos 38 anos.
Por seu turno, a UNITA alinhou o seu atual presidente, Isaías Samakuva, para desafiar o candidato do partido no poder juntamente com Abel Chivukuvuku da CASA-CE, Benedito Daniel (PRS), Lucas Ngonda (FNLA) e Quintino Moreira da APN.
-0- PANA IZ 23julho2017