PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola inaugura primeira escola móvel de ensino à distância com recurso à energia solar
Luanda, Angola (PANA) - Angola inaugura esta quinta-feira a sua primeira escola móvel de ensino à distância movida à energia solar, no âmbito de uma parceria entre a gigante sul-coreana Samsung Electronics, o Ministério angolano da Ciência e Tecnologia e a operadora privada UNITEL, de telefonia móvel e serviços Internet, revelou a imprensa local.
De acordo com um documento oficial citado pelo diário estatal Jornal de Angola, trata-se de um projeto que vai permitir a colocação, sobretudo nas áreas rurais, de várias escolas do género, instaladas em contentores de 12 metros, com o objetivo de mudar a vida das comunidades.
As escolas vão dispor de todas as potencialidades da Internet e de livros electrónicos para que as pessoas das áreas rurais tenham acesso aos computadores, afirma Robert Lee, responsável da Samsung em Angola, citado no documento.
“É, para nós, uma honra associarmo-nos ao Ministério da Ciência e Tecnologia de Angola e à empresa UNITEL naquilo que vai ser um compromisso a longo prazo com vista a derrubar as barreiras tecnológicas que a educação enfrenta em Angola”, acentuou o representante da multinacional sul-coreana em Angola.
Lee reforçou que o conceito Escola Online à Energia Solar da Samsung (SPIS, sigla em inglês) vai ser alargado a mais escolas públicas em Luanda para que os seus alunos possam beneficiar daquilo que considerou “um estimulante desenvolvimento no campo da educação”.
A primeira escola do género, a ser inaugurada no Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC), em Luanda, destina-se a estudantes do ensino secundário e a profissionais das zonas envolventes, devendo funcionar das 08:00 às 17:00 horas locais (07:00 às 16:00 TMG), nos dias úteis.
As escolas que forem instaladas nas comunidades rurais, acrescenta o documento, vão funcionar sem custos, já que utilizam a energia solar para gerar eletricidade, através de painéis solares articuláveis que providenciam energia suficiente para abastecer os equipamentos da sala de aula, até um limite de nove horas por dia.
“Mesmo os ocasionais dias nublados ou chuvosos não vão afetar muito a aprendizagem, pois as unidades são capazes de operar até 36 horas sem nenhuma luz do sol”, lê-se no documento.
A nota explica que as unidades escolares móveis podem suportar as condições meteorológicas africanas, para além de que os painéis solares que fornecem a energia às escolas móveis "são suficientemente resistentes e duráveis" para aguentarem longas viagens pelo continente por serem feitos de borracha e não de vidro.
A energia gerada pelos painéis diariamente vai permitir que a escola seja utilizada além do tradicional horário escolar diário, pois que, após as aulas das crianças, ela "pode funcionar como centro de educação para adultos à tarde ou como centro comunitário ao fim de semana".
“Estes benefícios adicionais adequam-se ao nosso objetivo de criar um ambiente que consiga facilitar a aprendizagem para comunidades inteiras que, de outra forma, não teriam acesso a ferramentas de educação ou ligação à Internet”, declarou o representante da Samsung em Angola.
Nos termos do acordo de parceria sobre o projeto de instalação de escolas móveis, a Samsung comprometeu-se a formar uma equipa do Ministério angolano da Ciência e Tecnologia, que vai ser, com outros ministérios como o da Educação, a responsável pela coordenação em matéria de funcionamento.
A empresa sul-coreana vai igualmente disponibilizar, num futuro próximo, um gerador solar e uma clínica móvel, de modo a enriquecer o atual espaço da escola móvel, para que as tecnologias possam ir ao encontro das necessidades fundamentais das zonas rurais em Angola.
O Ministério da Educação vai controlar o currículo digital, o transporte e a seleção e formação das equipas permanentes de gestão das escolas, enquanto a UNITEL providencia canais de transporte de dados durante um ano, de forma gratuita.
“É para nós um privilégio terem-nos confiado a responsabilidade de ser o fornecedor do acesso à Internet para esta grande iniciativa”, declarou por seu turno Humberto Mbote, da UNITEL, citado no mesmo documento.
Com este projeto, prosseguiu, as comunidades de todo o país "vão colher os benefícios de uma tecnologia inovadora que melhora os processos de ensino e contribui para o desenvolvimento da juventude".
-0- PANA JA/IZ 29maio2013
De acordo com um documento oficial citado pelo diário estatal Jornal de Angola, trata-se de um projeto que vai permitir a colocação, sobretudo nas áreas rurais, de várias escolas do género, instaladas em contentores de 12 metros, com o objetivo de mudar a vida das comunidades.
As escolas vão dispor de todas as potencialidades da Internet e de livros electrónicos para que as pessoas das áreas rurais tenham acesso aos computadores, afirma Robert Lee, responsável da Samsung em Angola, citado no documento.
“É, para nós, uma honra associarmo-nos ao Ministério da Ciência e Tecnologia de Angola e à empresa UNITEL naquilo que vai ser um compromisso a longo prazo com vista a derrubar as barreiras tecnológicas que a educação enfrenta em Angola”, acentuou o representante da multinacional sul-coreana em Angola.
Lee reforçou que o conceito Escola Online à Energia Solar da Samsung (SPIS, sigla em inglês) vai ser alargado a mais escolas públicas em Luanda para que os seus alunos possam beneficiar daquilo que considerou “um estimulante desenvolvimento no campo da educação”.
A primeira escola do género, a ser inaugurada no Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC), em Luanda, destina-se a estudantes do ensino secundário e a profissionais das zonas envolventes, devendo funcionar das 08:00 às 17:00 horas locais (07:00 às 16:00 TMG), nos dias úteis.
As escolas que forem instaladas nas comunidades rurais, acrescenta o documento, vão funcionar sem custos, já que utilizam a energia solar para gerar eletricidade, através de painéis solares articuláveis que providenciam energia suficiente para abastecer os equipamentos da sala de aula, até um limite de nove horas por dia.
“Mesmo os ocasionais dias nublados ou chuvosos não vão afetar muito a aprendizagem, pois as unidades são capazes de operar até 36 horas sem nenhuma luz do sol”, lê-se no documento.
A nota explica que as unidades escolares móveis podem suportar as condições meteorológicas africanas, para além de que os painéis solares que fornecem a energia às escolas móveis "são suficientemente resistentes e duráveis" para aguentarem longas viagens pelo continente por serem feitos de borracha e não de vidro.
A energia gerada pelos painéis diariamente vai permitir que a escola seja utilizada além do tradicional horário escolar diário, pois que, após as aulas das crianças, ela "pode funcionar como centro de educação para adultos à tarde ou como centro comunitário ao fim de semana".
“Estes benefícios adicionais adequam-se ao nosso objetivo de criar um ambiente que consiga facilitar a aprendizagem para comunidades inteiras que, de outra forma, não teriam acesso a ferramentas de educação ou ligação à Internet”, declarou o representante da Samsung em Angola.
Nos termos do acordo de parceria sobre o projeto de instalação de escolas móveis, a Samsung comprometeu-se a formar uma equipa do Ministério angolano da Ciência e Tecnologia, que vai ser, com outros ministérios como o da Educação, a responsável pela coordenação em matéria de funcionamento.
A empresa sul-coreana vai igualmente disponibilizar, num futuro próximo, um gerador solar e uma clínica móvel, de modo a enriquecer o atual espaço da escola móvel, para que as tecnologias possam ir ao encontro das necessidades fundamentais das zonas rurais em Angola.
O Ministério da Educação vai controlar o currículo digital, o transporte e a seleção e formação das equipas permanentes de gestão das escolas, enquanto a UNITEL providencia canais de transporte de dados durante um ano, de forma gratuita.
“É para nós um privilégio terem-nos confiado a responsabilidade de ser o fornecedor do acesso à Internet para esta grande iniciativa”, declarou por seu turno Humberto Mbote, da UNITEL, citado no mesmo documento.
Com este projeto, prosseguiu, as comunidades de todo o país "vão colher os benefícios de uma tecnologia inovadora que melhora os processos de ensino e contribui para o desenvolvimento da juventude".
-0- PANA JA/IZ 29maio2013