PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola garante tratamento mais técnico a Cabo-verdianos residentes em seu terrirório
Luanda, Angola (PANA) - A situação migratória dos Cabo-verdianos no país irá merecer um tratamento mais técnico por parte do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) e da representação diplomática cabo-verdiana em Angola, na perspetiva de se dar solução aos casos pendentes, declarou em Luanda o ministro angolano do Interior, Ângelo Veiga Tavares.
É uma preocupação levantada em 2013, disse o governante angolano segunda-feira última, no termo de um encontro com o embaixador cabo-verdiano em Angola, Francisco Pereira da Veiga.
Questões relativas a cooperação bilateral no domínio da segurança e a situação migratória dos cidadãos cabo-verdianos residentes em Angola dominaram o encontro, segundo Ângelo Tavares Veiga.
Também afirmou ter abordado com o seu interlocutor aspetos ligados a diferentes protocolos rubricados entre os dois governos no domínio da segurança.
Revelou que alguns cidadãos cabo-verdianos, que já tinham a sua situação regularizada, não renovaram os seus documentos e que outros, que já vivem em Angola há algumas décadas, não têm a situação totalmente regularizada.
“No devido tempo, viremos a público para dar explicações mais adequadas sobre esta matéria, depois da abordagem técnica”, prometeu o ministro angolano do Interior.
Entretanto, o director do SME, o comissário José Paulino Cunha da Silva, considerou "preocupante" esta situação dos Cabo-verdianos.
“Estamos, portanto, tecnicamente preparados para executar, por orientação e neste sentido, este processo”.
Adiantou que a comunidade cabo-verdiana em Angola é bastante numerosa e está a trabalhar com a representação diplomática cabo-verdiana para a sua atualização, “até porque o seu movimento é bastante intermitente”.
Por sua vez, o embaixador de Cabo Verde em Angola, Francisco da Veiga, considerou "bastante proveitoso" o encontro com o ministro angolano do Interior.
“Foi uma conversa muito agradável de entidades que se entendem muito bem e estamos satisfeitos com aquilo que discutimos”, regozijou-se o diplomata.
Anunciou que, domingo próximo, irão decorrer eleições legislativas em Cabo Verde e seus cidadãos residentes em Angola terão também a oportunidade de votar nestas eleições.
“Tratando-se duma eleição que também irá decorrer num território estrangeiro, temos que informar as entidades para poderem tomar medidas que se imponham para o caso”, explicou o diplomata cabo-verdiano.
Os ministérios do Interior de Angola e de Cabo Verde rubricaram um protocolo em matéria de segurança, que estabelece uma troca de informações periódicas nestes domínios.
O protocolo estabelece igualmente acordos de formação e, por via disso, cerca de 17 elementos cabo-verdianos encontram-se a estudar no Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais, em Luanda.
O protocolo prevê também uma assistência, como foi o caso na situação vivida com o vulcão na ilha do Fogo, em novembro de 2014 em Cabo Verde, no qual efetivos angolanos prestaram um devido acompanhamento à situação.
-0- PANA DD/DD 16março2016
É uma preocupação levantada em 2013, disse o governante angolano segunda-feira última, no termo de um encontro com o embaixador cabo-verdiano em Angola, Francisco Pereira da Veiga.
Questões relativas a cooperação bilateral no domínio da segurança e a situação migratória dos cidadãos cabo-verdianos residentes em Angola dominaram o encontro, segundo Ângelo Tavares Veiga.
Também afirmou ter abordado com o seu interlocutor aspetos ligados a diferentes protocolos rubricados entre os dois governos no domínio da segurança.
Revelou que alguns cidadãos cabo-verdianos, que já tinham a sua situação regularizada, não renovaram os seus documentos e que outros, que já vivem em Angola há algumas décadas, não têm a situação totalmente regularizada.
“No devido tempo, viremos a público para dar explicações mais adequadas sobre esta matéria, depois da abordagem técnica”, prometeu o ministro angolano do Interior.
Entretanto, o director do SME, o comissário José Paulino Cunha da Silva, considerou "preocupante" esta situação dos Cabo-verdianos.
“Estamos, portanto, tecnicamente preparados para executar, por orientação e neste sentido, este processo”.
Adiantou que a comunidade cabo-verdiana em Angola é bastante numerosa e está a trabalhar com a representação diplomática cabo-verdiana para a sua atualização, “até porque o seu movimento é bastante intermitente”.
Por sua vez, o embaixador de Cabo Verde em Angola, Francisco da Veiga, considerou "bastante proveitoso" o encontro com o ministro angolano do Interior.
“Foi uma conversa muito agradável de entidades que se entendem muito bem e estamos satisfeitos com aquilo que discutimos”, regozijou-se o diplomata.
Anunciou que, domingo próximo, irão decorrer eleições legislativas em Cabo Verde e seus cidadãos residentes em Angola terão também a oportunidade de votar nestas eleições.
“Tratando-se duma eleição que também irá decorrer num território estrangeiro, temos que informar as entidades para poderem tomar medidas que se imponham para o caso”, explicou o diplomata cabo-verdiano.
Os ministérios do Interior de Angola e de Cabo Verde rubricaram um protocolo em matéria de segurança, que estabelece uma troca de informações periódicas nestes domínios.
O protocolo estabelece igualmente acordos de formação e, por via disso, cerca de 17 elementos cabo-verdianos encontram-se a estudar no Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais, em Luanda.
O protocolo prevê também uma assistência, como foi o caso na situação vivida com o vulcão na ilha do Fogo, em novembro de 2014 em Cabo Verde, no qual efetivos angolanos prestaram um devido acompanhamento à situação.
-0- PANA DD/DD 16março2016
