PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola estima dívida interna em 4,677 biliões de kwanzas
Luanda, Angola (PANA) - A dívida interna de Angola está estimada em quatro biliões e 677 milhões de kwanzas angolanos num quadro orçamental ainda deficitário, revelou segunda-feira o secretário de Estado angolano do Tesouro, Mário Nascimento.
Falando na apresentação pública do Plano Anual de Endividamento (PAE), Mário do Nascimento referiu que 75 porcento do valor total será financiado com recursos internos, na ordem dos três biliões e 500 milhões de kwanzas (um dólar americano equivale a cerca de 161 kwanzas).
O remanescente será coberto com financiamentos obtidos no mercado externo, acrescentou o o secretário de Estado.
Para este ano, disse, prevê-se que a dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) seja de 53,29 porcento, num ligeiro aumento face ao ano passado em que foi de 52,47 porcento.
Entre os objetivos fixados no PAE, figura o alongamento do prazo da dívida, a subdiversificação dos investimentos públicos, a promoção e a dinamização do mercado financeiro doméstico, o alargamento da base do investidor e a garantia da continuidade dos títulos de dívida pública.
Mário Nascimento esclareceu que o alargamento do prazo de amortização da dívida interna possibilitará ao Estado financiar as taxas de juros mais baixas e sustentáveis, já que o custo de financiamento público deixará de estar dependente de financiamentos cíclicos que são influenciados por situações conjunturais ou voláteis de curto prazo.
A dinamização do mercado financeiro nacional poderá contribuir para que os financiamentos cíclicos sejam amplamente negociados em mercados secundários, concedendo aos mesmos maior liquidez para favorecer a colocação de títulos a longo prazo pelo Tesouro.
“Uma das barreiras verificadas é a preferência que os bancos comerciais demonstram por títulos de curto prazo, nomeadamente, Bilhetes de Tesouro (BT)”, disse .
Segundo o secretário de Estado, a inversão desta preferência será possível com a elevação das taxas das obrigações não reajustáveis, para mínimos de dois porcento, e criando novos produtos indexados aos do BT.
"Do Ponto de vista de financiamento externo, no âmbito do PAE, estaremos atentos a todas as oportunidades e possibilidades de financiamento e refinanciamento, melhorando a maturidade de custos", indicou, considerando que “não há gestão orçamental sem riscos".
-0- PANA ANGOP/IZ 20jan2017
Falando na apresentação pública do Plano Anual de Endividamento (PAE), Mário do Nascimento referiu que 75 porcento do valor total será financiado com recursos internos, na ordem dos três biliões e 500 milhões de kwanzas (um dólar americano equivale a cerca de 161 kwanzas).
O remanescente será coberto com financiamentos obtidos no mercado externo, acrescentou o o secretário de Estado.
Para este ano, disse, prevê-se que a dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) seja de 53,29 porcento, num ligeiro aumento face ao ano passado em que foi de 52,47 porcento.
Entre os objetivos fixados no PAE, figura o alongamento do prazo da dívida, a subdiversificação dos investimentos públicos, a promoção e a dinamização do mercado financeiro doméstico, o alargamento da base do investidor e a garantia da continuidade dos títulos de dívida pública.
Mário Nascimento esclareceu que o alargamento do prazo de amortização da dívida interna possibilitará ao Estado financiar as taxas de juros mais baixas e sustentáveis, já que o custo de financiamento público deixará de estar dependente de financiamentos cíclicos que são influenciados por situações conjunturais ou voláteis de curto prazo.
A dinamização do mercado financeiro nacional poderá contribuir para que os financiamentos cíclicos sejam amplamente negociados em mercados secundários, concedendo aos mesmos maior liquidez para favorecer a colocação de títulos a longo prazo pelo Tesouro.
“Uma das barreiras verificadas é a preferência que os bancos comerciais demonstram por títulos de curto prazo, nomeadamente, Bilhetes de Tesouro (BT)”, disse .
Segundo o secretário de Estado, a inversão desta preferência será possível com a elevação das taxas das obrigações não reajustáveis, para mínimos de dois porcento, e criando novos produtos indexados aos do BT.
"Do Ponto de vista de financiamento externo, no âmbito do PAE, estaremos atentos a todas as oportunidades e possibilidades de financiamento e refinanciamento, melhorando a maturidade de custos", indicou, considerando que “não há gestão orçamental sem riscos".
-0- PANA ANGOP/IZ 20jan2017