PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola envia ajuda a vítimas de erupção vulcânica em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo de Angola enviará nesta semana dois aviões e um barco com alimentos e materiais de construção civil para apoiar as vítimas da erupção vulcânica iniciada a 23 de novembro corrente na ilha cabo-verdiana do Fogo e que já desalajou toda a população de Chã das Caleiras, que circunda a cena da tragédia, apurou a PANA, na cidade da Praia, de fonte oficial.
Em declarações a jornalistas, depois de receber em audiência o ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, que lhe entregou um donativo de 75 mil dólares, o primeiro-ministro José Maria Neves disse que as autoridades angolanas responderam, de pronto, ao pedido do Governo cabo-verdiano no sentido de ajudar Cabo Verde a fazer face a este desastre natural.
De acordo com fonte do Gabinete de Crise, criado pelo Governo para coordenar as operações de ajuda às vítimas da erupção vulcânica, os primeiros géneros enviados por Angola vão ser transportados por via aérea, mas o grosso dos produtos vão ser enviados, por via marítima, num barco que deve chegar ao arquipélago nos próximos dias.
O presidente do Gabinete de Crise, brigadeiro Antero Matos, mostra-se grato por esse ato de solidariedade que, segundo ele, é “de irmão para irmão”, dada a prontidão da resposta do Governo angolano ao pedido de Cabo Verde.
Angola junta-se ao grupo de países e organismos internacionais que vem respondendo ao pedido do Governo de Cabo Verde no sentido de o ajudar a fazer face aos efeitos devastadores da erupção vulcânica que já provocou danos matérias irreparáveis, incluindo a destruição de dois povoados em Chã das Caldeiras, zona situado nas imediações do vulcão do Pico.
Entretanto, as torrentes das lavas expelidas pela erupção poderão alcançar outras localidades no município dos Mosteiros, caso continuem a avançar com a intensidade registada nos últimos dias, de acordo com observadores.
Ao confirmar o agravamento da situação na ilha do Fogo, o primeiro-ministro admitiu que isso poderá obrigar a novas evacuações de pessoas, o que, a seu ver, vai aumentar o número de deslocados, calculado atualmente em mais de um milhar de pessoas.
Segundo José Maria Neves, as equipas de proteção civil estão no terreno a “trabalhar neste sentido”, embora considere difícil fazer quaisquer previsões.
"Temos de ir acompanhando sem fazer previsões porque a erupção continua e a situação está a agravar-se", alertou José Maria Neves.
-0- PANA CS/DD 09dez2014
Em declarações a jornalistas, depois de receber em audiência o ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, que lhe entregou um donativo de 75 mil dólares, o primeiro-ministro José Maria Neves disse que as autoridades angolanas responderam, de pronto, ao pedido do Governo cabo-verdiano no sentido de ajudar Cabo Verde a fazer face a este desastre natural.
De acordo com fonte do Gabinete de Crise, criado pelo Governo para coordenar as operações de ajuda às vítimas da erupção vulcânica, os primeiros géneros enviados por Angola vão ser transportados por via aérea, mas o grosso dos produtos vão ser enviados, por via marítima, num barco que deve chegar ao arquipélago nos próximos dias.
O presidente do Gabinete de Crise, brigadeiro Antero Matos, mostra-se grato por esse ato de solidariedade que, segundo ele, é “de irmão para irmão”, dada a prontidão da resposta do Governo angolano ao pedido de Cabo Verde.
Angola junta-se ao grupo de países e organismos internacionais que vem respondendo ao pedido do Governo de Cabo Verde no sentido de o ajudar a fazer face aos efeitos devastadores da erupção vulcânica que já provocou danos matérias irreparáveis, incluindo a destruição de dois povoados em Chã das Caldeiras, zona situado nas imediações do vulcão do Pico.
Entretanto, as torrentes das lavas expelidas pela erupção poderão alcançar outras localidades no município dos Mosteiros, caso continuem a avançar com a intensidade registada nos últimos dias, de acordo com observadores.
Ao confirmar o agravamento da situação na ilha do Fogo, o primeiro-ministro admitiu que isso poderá obrigar a novas evacuações de pessoas, o que, a seu ver, vai aumentar o número de deslocados, calculado atualmente em mais de um milhar de pessoas.
Segundo José Maria Neves, as equipas de proteção civil estão no terreno a “trabalhar neste sentido”, embora considere difícil fazer quaisquer previsões.
"Temos de ir acompanhando sem fazer previsões porque a erupção continua e a situação está a agravar-se", alertou José Maria Neves.
-0- PANA CS/DD 09dez2014