PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola endereça mensagem de condolências a Cuba pela morte de Fidel Castro
Luanda, Angola (PANA) - O ministro angolano da Defesa, João Lourenço, endereçou domingo em Luanda, em nome das forças armadas e do seu pelouro, uma mensagem de condolências pela morte do ex-chefe de Estado cubano, Fidel Castro Ruz, ocorrido sexta-feira última, 25 de novembro em Havana, a capital de Cuba.
Numa nota chegada à Angop, João Lourenço refere que o comandante Fidel foi "um exemplo de humildade, humanismo, patriotismo e de internacionalismo em defesa da causa do povo cubano, dos latino-americanos e africanos, com Angola como o exemplo mais emblemático".
Neste momento de consternação e dor, em nome do Ministério angolano da Defesa Nacional, das Forças Armadas Angolanas e do seu próprio nome, estas curvam-se perante a memória do malogrado e apresentam às Forças Armadas Revolucionárias de Cuba e ao povo cubano os seus sentidos pêsames, lê-se na nota.
O governador do Cuando Cubango, no sul de Angola, Pedro Mutindi, considerou sábado, em Menongue, cidade capital desta província) uma "grande tragédia" a morte do antigo Presidente de Cuba, Fidel de Castro, "porquanto abalou o povo angolano, o mundo socialista e o povo heróico cubano".
Na sua mensagem de condolência, o também primeiro-secretário do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder), reconheceu que, através das suas ideias determinantes, as tropas cubanas combateram junto das então Forças Populares de Libertação de Angola (FAPLA) até à proclamação da independência a 11 de novembro de 1975, e derrotaram os exércitos invasores do então regime apartheid sul- africano, facto que, frisou, permitiu a independência da Namíbia.
Pedro Mutindi sublinhou que o MPLA e o povo angolano sempre consideram que todas as ações do comandante Fidel Castro, estarão sempre vivas nesta sociedade.
“Nesta hora de dor e de luto, o comité do Cuando Cubango do MPLA e governo provincial do Cuando Cubango vergam-se perante a memória do Comandante Fidel de Castro Ruiz e enderença à família enlutada e povo cubano as suas mais sentidas condolências”, acrescenta o governante.
O livro de condolência do antigo presidente de Cuba, Fidel Castro Ruiz, falecido sexta-feira foi assinado pelo governador Muindi, por membros do seu governo, pela comunidade cubana que trabalha na província e pela Associação dos ex-estudantes angolanos na Republica de Cuba, os chamados Caimaneiros.
Por sua vez, a direção da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, principal partido da oposição) endereçou neste fim-de-semana, ao governo e povo cubanos, os seus mais profundos sentimentos de pesar pela morte do seu líder revolucionário, o comandante Fidel Castro, ocorrida sexta-feira última, por doença.
“Foi com pesar que o Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Politica da UNITA tomou conhecimento do passamento físico do comandante Fidel Castro, o líder revolucionário que transformou Cuba e se manteve fiel aos seus princípios ideológicos, mesmo depois do colapso do comunismo soviético”, lê-se na missiva.
Acrescenta que, apesar de se terem afirmado como adversário ideológico e inimigo no campo de batalha militar, os militantes da UNITA sempre admiraram “El Comandante Fidel de Castro” pela sua tenacidade política na luta anticolonial, pela sua bravura e, principalmente, a sua coerência na defesa da revolução cubana.
“A UNITA considera que, apesar de tudo, Fidel de Castro e a revolução cubana trouxeram ao povo cubano grandes benefícios no domínio da educação, da saúde e da segurança social, que constituem um verdadeiro caso de estudo para a juventude revolucionária mundial dos nossos dias”, realça.
Porém, o partido do “Galo Negro” (UNITA) entende que, sem o envolvimento de Cuba nos assuntos internos de Angola, no âmbito da guerra-fria, o cenário neste país teria levado um curso diferente, e sublinha que, em toda a história mundial, os adversários nunca deixaram de reconhecer mutuamente o valor de uns e dos outros.
“Por isso, a UNITA acredita que os líderes da nova Angola e da nova Cuba saberão transformar as relações de sangue, de amizade e de cooperação económica e científica existente entre os dois países num catalisador para o fortalecimento dos direitos humanos e da dignidade humana dos povos”, lê-se no texto.
Na cerimónia foram lidas mensagens da comunidade cubana e de ex-bolseiros angolanos, que destacam as inúmeras qualidades de Fidel de Castro falecido sexta-feira última aos 90 anos de idade e cujo corpo foi cremado sábado devendo o seu funeral realizar-se a 04 de dezembro próximo, indica o texto.
-0- PANA DD/DD 28nov2016
Numa nota chegada à Angop, João Lourenço refere que o comandante Fidel foi "um exemplo de humildade, humanismo, patriotismo e de internacionalismo em defesa da causa do povo cubano, dos latino-americanos e africanos, com Angola como o exemplo mais emblemático".
Neste momento de consternação e dor, em nome do Ministério angolano da Defesa Nacional, das Forças Armadas Angolanas e do seu próprio nome, estas curvam-se perante a memória do malogrado e apresentam às Forças Armadas Revolucionárias de Cuba e ao povo cubano os seus sentidos pêsames, lê-se na nota.
O governador do Cuando Cubango, no sul de Angola, Pedro Mutindi, considerou sábado, em Menongue, cidade capital desta província) uma "grande tragédia" a morte do antigo Presidente de Cuba, Fidel de Castro, "porquanto abalou o povo angolano, o mundo socialista e o povo heróico cubano".
Na sua mensagem de condolência, o também primeiro-secretário do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder), reconheceu que, através das suas ideias determinantes, as tropas cubanas combateram junto das então Forças Populares de Libertação de Angola (FAPLA) até à proclamação da independência a 11 de novembro de 1975, e derrotaram os exércitos invasores do então regime apartheid sul- africano, facto que, frisou, permitiu a independência da Namíbia.
Pedro Mutindi sublinhou que o MPLA e o povo angolano sempre consideram que todas as ações do comandante Fidel Castro, estarão sempre vivas nesta sociedade.
“Nesta hora de dor e de luto, o comité do Cuando Cubango do MPLA e governo provincial do Cuando Cubango vergam-se perante a memória do Comandante Fidel de Castro Ruiz e enderença à família enlutada e povo cubano as suas mais sentidas condolências”, acrescenta o governante.
O livro de condolência do antigo presidente de Cuba, Fidel Castro Ruiz, falecido sexta-feira foi assinado pelo governador Muindi, por membros do seu governo, pela comunidade cubana que trabalha na província e pela Associação dos ex-estudantes angolanos na Republica de Cuba, os chamados Caimaneiros.
Por sua vez, a direção da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, principal partido da oposição) endereçou neste fim-de-semana, ao governo e povo cubanos, os seus mais profundos sentimentos de pesar pela morte do seu líder revolucionário, o comandante Fidel Castro, ocorrida sexta-feira última, por doença.
“Foi com pesar que o Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Politica da UNITA tomou conhecimento do passamento físico do comandante Fidel Castro, o líder revolucionário que transformou Cuba e se manteve fiel aos seus princípios ideológicos, mesmo depois do colapso do comunismo soviético”, lê-se na missiva.
Acrescenta que, apesar de se terem afirmado como adversário ideológico e inimigo no campo de batalha militar, os militantes da UNITA sempre admiraram “El Comandante Fidel de Castro” pela sua tenacidade política na luta anticolonial, pela sua bravura e, principalmente, a sua coerência na defesa da revolução cubana.
“A UNITA considera que, apesar de tudo, Fidel de Castro e a revolução cubana trouxeram ao povo cubano grandes benefícios no domínio da educação, da saúde e da segurança social, que constituem um verdadeiro caso de estudo para a juventude revolucionária mundial dos nossos dias”, realça.
Porém, o partido do “Galo Negro” (UNITA) entende que, sem o envolvimento de Cuba nos assuntos internos de Angola, no âmbito da guerra-fria, o cenário neste país teria levado um curso diferente, e sublinha que, em toda a história mundial, os adversários nunca deixaram de reconhecer mutuamente o valor de uns e dos outros.
“Por isso, a UNITA acredita que os líderes da nova Angola e da nova Cuba saberão transformar as relações de sangue, de amizade e de cooperação económica e científica existente entre os dois países num catalisador para o fortalecimento dos direitos humanos e da dignidade humana dos povos”, lê-se no texto.
Na cerimónia foram lidas mensagens da comunidade cubana e de ex-bolseiros angolanos, que destacam as inúmeras qualidades de Fidel de Castro falecido sexta-feira última aos 90 anos de idade e cujo corpo foi cremado sábado devendo o seu funeral realizar-se a 04 de dezembro próximo, indica o texto.
-0- PANA DD/DD 28nov2016