PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola encorajada a prosseguir apoio ao processo de paz na RCA
Luanda, Angola (PANA) - A comunidade internacional encorajou o Governo angolano a continuar o apoio que tem prestado ao processo de pacificação na República Centroafricana (RCA), mergulhada numa profunda crise político-militar desde a renúncia do Presidente de transição Michel Djotodia em janeiro deste ano, soube-se terça-feira de fonte oficial.
Segundo a fonte, este encorajamento foi expresso nas várias intervenções feitas durante a reunião do Grupo Internacional de Contacto sobre a RCA (GIC-RCA) realizada segunda-feira, na capital etíope, Addis Abeba.
Entre os intervenientes no encontro, estiveram o comissário da União Africana (UA) para a Paz e Segurança, embaixador Smail Chergui; o Secretário-Geral adjunto das Nações Unidas para as Operações de Manutenção da Paz, Hervé Ladsous; o Secretário-Geral da CEEAC, Ahamed Allam-Mi, e o primeiro-ministro de transição da RCA, André Nzapayéké.
Intervieram igualmente no encontro os chefes da diplomacia do Tchad, Moussa Faki Mahamat, e do Congo, Basile IKouebe, bem como representantes dos Estados Unidos, da União Europeia, do Canadá, do Japão e outros parceiros internacionais, refere uma nota do Ministério angolano das Relações Exteriores.
A nota indica que os participantes nesta quinta reunião do GIC-RCA felicitaram ainda o Governo angolano pela realização da cimeira tripartida de junho passado, em Luanda, com o Congo e o Tchad, que permitiu aos três países concertar posições sobre a crise centroafricana.
Na reunião de Addis Abeba, Angola fez-se representar pelo seu ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, que considerou a crise na RCA "uma autêntica ameaça à paz e à segurança deste país e da sub-região".
Ele sublinhou na ocasião que, pela sua dimensão e implicações, o conflito centroafricano compromete os esforços de desenvolvimento que os restantes países da região levam a cabo no âmbito da CEEAC (Comunidade Económica dos Estados da África Central).
Por isso, disse, Angola vai continuar disponível em apoiar o processo de paz na RCA com vista a ajudar o país a sair da atual crise e encontrar uma solução duradoura para o fim do conflito.
Os participantes decidiram, entre outros pontos, organizar a favor da RCA um Fórum para a Reconciliação Nacional e o Diálogo Político, de 21 a 23 de julho corrente, em Brazzaville, no Congo, país que assegura a mediação da CEEAC na crise centroafricana.
Decidiram igualmente iniciar consultas para a preparação de um orçamento das ações de apoio ao processo de paz na RCA e a finalização de outros aspetos técnicos no âmbito do Fórum de Brazzavile.
"A situação de paz e segurança na RCA continua frágil, sendo urgente conduzir a reconciliação entre os Centro-africanos, o diálogo político, a restauração da administração do Estado e consolidar o seu próprio processo de transição", constatam os participantes no encontro.
A reunião considera igualmente indispensável levar a cabo o desarmamento, a reforma das forças de defesa e segurança, a reorganização das Forças Armadas Centroafricana (FACA), assim como a realização de eleições livre, justas, transparentes e democráticas.
A realização desta quinta reunião do GIC-RCA em Addis Abeba foi recomendada pelos chefes de Estado e de Governo da CEEAC durante um encontro mantido a 26 de junho passado, em Malabo, na Guiné Equatorial, à margem da 23ª cimeira ordinária da União Africana.
-0- PANA IZ 08julho2014
Segundo a fonte, este encorajamento foi expresso nas várias intervenções feitas durante a reunião do Grupo Internacional de Contacto sobre a RCA (GIC-RCA) realizada segunda-feira, na capital etíope, Addis Abeba.
Entre os intervenientes no encontro, estiveram o comissário da União Africana (UA) para a Paz e Segurança, embaixador Smail Chergui; o Secretário-Geral adjunto das Nações Unidas para as Operações de Manutenção da Paz, Hervé Ladsous; o Secretário-Geral da CEEAC, Ahamed Allam-Mi, e o primeiro-ministro de transição da RCA, André Nzapayéké.
Intervieram igualmente no encontro os chefes da diplomacia do Tchad, Moussa Faki Mahamat, e do Congo, Basile IKouebe, bem como representantes dos Estados Unidos, da União Europeia, do Canadá, do Japão e outros parceiros internacionais, refere uma nota do Ministério angolano das Relações Exteriores.
A nota indica que os participantes nesta quinta reunião do GIC-RCA felicitaram ainda o Governo angolano pela realização da cimeira tripartida de junho passado, em Luanda, com o Congo e o Tchad, que permitiu aos três países concertar posições sobre a crise centroafricana.
Na reunião de Addis Abeba, Angola fez-se representar pelo seu ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, que considerou a crise na RCA "uma autêntica ameaça à paz e à segurança deste país e da sub-região".
Ele sublinhou na ocasião que, pela sua dimensão e implicações, o conflito centroafricano compromete os esforços de desenvolvimento que os restantes países da região levam a cabo no âmbito da CEEAC (Comunidade Económica dos Estados da África Central).
Por isso, disse, Angola vai continuar disponível em apoiar o processo de paz na RCA com vista a ajudar o país a sair da atual crise e encontrar uma solução duradoura para o fim do conflito.
Os participantes decidiram, entre outros pontos, organizar a favor da RCA um Fórum para a Reconciliação Nacional e o Diálogo Político, de 21 a 23 de julho corrente, em Brazzaville, no Congo, país que assegura a mediação da CEEAC na crise centroafricana.
Decidiram igualmente iniciar consultas para a preparação de um orçamento das ações de apoio ao processo de paz na RCA e a finalização de outros aspetos técnicos no âmbito do Fórum de Brazzavile.
"A situação de paz e segurança na RCA continua frágil, sendo urgente conduzir a reconciliação entre os Centro-africanos, o diálogo político, a restauração da administração do Estado e consolidar o seu próprio processo de transição", constatam os participantes no encontro.
A reunião considera igualmente indispensável levar a cabo o desarmamento, a reforma das forças de defesa e segurança, a reorganização das Forças Armadas Centroafricana (FACA), assim como a realização de eleições livre, justas, transparentes e democráticas.
A realização desta quinta reunião do GIC-RCA em Addis Abeba foi recomendada pelos chefes de Estado e de Governo da CEEAC durante um encontro mantido a 26 de junho passado, em Malabo, na Guiné Equatorial, à margem da 23ª cimeira ordinária da União Africana.
-0- PANA IZ 08julho2014