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Agência Panafricana de Notícias
Angola emite dívida de 790 milhões de euros para comprar crédito malparado
Luanda, Angola (PANA) - Angola vai emitir uma dívida pública de 150 biliões de kwanzas angolanos, ou 790 milhões de euros, para financiar nova compra do crédito malparado na banca nacional, segundo um despacho presidencial.
A nova emissão, que vai elevar o montante da dívida para cerca de dois biliões de euros desde dezembro último, permitirá financiar a Recredit, uma recém-criada sociedade anónima vocacionada para absorver o crédito malparado da banca comercial.
Ela insere-se no quadro da "estratégia comercial" da Recredit, aprovada em março último pelo Executivo angolano, "para habilitar esta instituição financeira a responder aos desafios decorrentes da regeneração da banca nacional, especialmente a pública".
Segundo o despacho presidencial publicado em Diário da República, de 12 de julho, o objetivo é "diversificar a carteira da Recredit (...) para potenciar as oportunidades de captação de liquidez no mercado financeiro".
Detida em 100 porcento pelo Ministério das Finanças, a Recredit foi criada em 2016, inicialmente para adquirir os créditos "de cobrança duvidosa" do Banco de Poupança e Crédito (BPC, estatal), mas a sua missão foi mais tarde alargada a toda a banca nacional, atualmente a braços com falta de liquidez para financiar a economia nacional.
A Recredit "vem coadjuvar a banca nacional no domínio do crédito concedido, libertando-a de processos paralisados", que a limitam no cumprimento de uma das suas principais missões, "a de conceder crédito à economia", explica o ministro angolano das Finanças, Archer Mangueira.
O Estado angolano emitiu a primeira dívida pública a favor da Recredit, em de dezembro de 2016, num total de 231,127 biliões de kwanzas angolanos, ou cerca de um bilião, 212 milhões de euros, especificamente para comprar o crédito malparado no BPC.
A nova emissão é reembolsável no prazo de 14 semestres à taxa de juro de sete porcento ao ano.
Atualmente, o crédito malparado no BPC, o maior banco angolano, é estimado em mais de dois biliões 620 milhões de euros, metade do qual deve ser vendido à Recredit ainda este ano.
-0- PANA IZ 19julho2017
A nova emissão, que vai elevar o montante da dívida para cerca de dois biliões de euros desde dezembro último, permitirá financiar a Recredit, uma recém-criada sociedade anónima vocacionada para absorver o crédito malparado da banca comercial.
Ela insere-se no quadro da "estratégia comercial" da Recredit, aprovada em março último pelo Executivo angolano, "para habilitar esta instituição financeira a responder aos desafios decorrentes da regeneração da banca nacional, especialmente a pública".
Segundo o despacho presidencial publicado em Diário da República, de 12 de julho, o objetivo é "diversificar a carteira da Recredit (...) para potenciar as oportunidades de captação de liquidez no mercado financeiro".
Detida em 100 porcento pelo Ministério das Finanças, a Recredit foi criada em 2016, inicialmente para adquirir os créditos "de cobrança duvidosa" do Banco de Poupança e Crédito (BPC, estatal), mas a sua missão foi mais tarde alargada a toda a banca nacional, atualmente a braços com falta de liquidez para financiar a economia nacional.
A Recredit "vem coadjuvar a banca nacional no domínio do crédito concedido, libertando-a de processos paralisados", que a limitam no cumprimento de uma das suas principais missões, "a de conceder crédito à economia", explica o ministro angolano das Finanças, Archer Mangueira.
O Estado angolano emitiu a primeira dívida pública a favor da Recredit, em de dezembro de 2016, num total de 231,127 biliões de kwanzas angolanos, ou cerca de um bilião, 212 milhões de euros, especificamente para comprar o crédito malparado no BPC.
A nova emissão é reembolsável no prazo de 14 semestres à taxa de juro de sete porcento ao ano.
Atualmente, o crédito malparado no BPC, o maior banco angolano, é estimado em mais de dois biliões 620 milhões de euros, metade do qual deve ser vendido à Recredit ainda este ano.
-0- PANA IZ 19julho2017