PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola e União Europeia analisam desafios sobre mudanças climáticas
Luanda, Angola (PANA) - Um seminário para análise das expetativas e desafios da 21ª conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP/21) realiza-se esta quinta-feira, em Luanda, por iniciativa do Ministério angolano do Ambiente em parceria com a delegação da União Europeia (UE), indica uma nota da delegação europeia.
A nota, a que a Angop teve acesso esta quinta-feira, refere que a conferência decorrerá de 30 de novembro a 11 de dezembro, em Paris, na França.
Segundo a organização, o curso terá como resultado uma sistematização das posições, na área das alterações climáticas, da União Europeia e do Executivo de Angola, no âmbito da COP/21.
Nele participam representantes do Executivo angolano, de organizações internacionais e da sociedade civil, que vão abordar temas ligados às alterações climáticas, aos desafios de Angola e às expetativas do país e da UE para a Conferência das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas.
Os países membros que vão participar neste fórum sobre o clima, em Paris, França, vão concluir um novo acordo mundial sobre estas matérias.
De acordo com a nota, a UE está interessada em que seja adotado um acordo internacional justo, ambicioso e juridicamente vinculativo, aplicável a todos os países e que permita manter o aumento da temperatura mundial média abaixo dos dois graus celsius (2º C) e evitar alterações climáticas perigosas.
Para a UE, o êxito do acordo passa por quatro elementos essenciais, designadamente compromissos ambiciosos de redução das emissões, um roteiro comum expresso num objetivo a longo prazo, um ciclo de revisão quinquenal para a análise e o reforço das metas de emissões e regras de responsabilização sólidas e transparentes, para que as partes interessadas confiem no cumprimento dos compromissos por vários países.
"A União Europeia foi a primeira grande economia a apresentar o seu contributo para o novo acordo, designadamente um objetivo de redução interna das emissões de gases com efeito de estufa de pelo menos 40 porcento até 2030, em comparação com os níveis de 1990", descreve o documento.
As alterações climáticas e as medidas para o combate constituem a parte integrante da cooperação entre a UE e seus parceiros em todo o mundo, incluindo Angola, concedendo-lhes mais financiamentos a nível internacional no combate às alterações climáticas.
O financiamento, com vista à concretização da sua quota-parte, no âmbito do objetivo dos países desenvolvidos de mobilizar conjuntamente, a partir de uma vasta gama de fontes públicas e privadas, é de cem mil milhões de dólares por ano até 2020, lê-se na nota.
-0- PANA DD/DD 05nov2015
A nota, a que a Angop teve acesso esta quinta-feira, refere que a conferência decorrerá de 30 de novembro a 11 de dezembro, em Paris, na França.
Segundo a organização, o curso terá como resultado uma sistematização das posições, na área das alterações climáticas, da União Europeia e do Executivo de Angola, no âmbito da COP/21.
Nele participam representantes do Executivo angolano, de organizações internacionais e da sociedade civil, que vão abordar temas ligados às alterações climáticas, aos desafios de Angola e às expetativas do país e da UE para a Conferência das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas.
Os países membros que vão participar neste fórum sobre o clima, em Paris, França, vão concluir um novo acordo mundial sobre estas matérias.
De acordo com a nota, a UE está interessada em que seja adotado um acordo internacional justo, ambicioso e juridicamente vinculativo, aplicável a todos os países e que permita manter o aumento da temperatura mundial média abaixo dos dois graus celsius (2º C) e evitar alterações climáticas perigosas.
Para a UE, o êxito do acordo passa por quatro elementos essenciais, designadamente compromissos ambiciosos de redução das emissões, um roteiro comum expresso num objetivo a longo prazo, um ciclo de revisão quinquenal para a análise e o reforço das metas de emissões e regras de responsabilização sólidas e transparentes, para que as partes interessadas confiem no cumprimento dos compromissos por vários países.
"A União Europeia foi a primeira grande economia a apresentar o seu contributo para o novo acordo, designadamente um objetivo de redução interna das emissões de gases com efeito de estufa de pelo menos 40 porcento até 2030, em comparação com os níveis de 1990", descreve o documento.
As alterações climáticas e as medidas para o combate constituem a parte integrante da cooperação entre a UE e seus parceiros em todo o mundo, incluindo Angola, concedendo-lhes mais financiamentos a nível internacional no combate às alterações climáticas.
O financiamento, com vista à concretização da sua quota-parte, no âmbito do objetivo dos países desenvolvidos de mobilizar conjuntamente, a partir de uma vasta gama de fontes públicas e privadas, é de cem mil milhões de dólares por ano até 2020, lê-se na nota.
-0- PANA DD/DD 05nov2015