PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola e Moçambique negociam facilitação de vistos
Luanda, Angola (PANA) - Angola e Moçambique vão trabalhar na criação, até setembro próximo, de um quadro jurídico-legal conducente à assinatura de um acordo de facilitação de vistos, anunciou quarta-feira fonte oficial em Luanda.
O objetivo do acordo é relançar o intercâmbio comercial e facilitar a ação dos empresários dos dois países, segundo o ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chikoti.
Falando à imprensa à saída de uma audiência com o seu homólogo moçambicano, Oldemiro Baloi, ele disse acreditar que a facilitação de vistos vai estimular o investimento privado entre os dois países, que já suprimiram os vistos nos passaportes diplomáticos.
"O que podemos fazer para já é um acordo de facilitação de vistos e toda a burocracia que tem a ver com os vistos. Para um período posterior vamos ver se podemos chegar a suprimir", afirmou.
As declarações do chefe da diplomacia angolana foram feitas poucas horas depois de um apelo do seu homólogo moçambicano para a supressão imediata de vistos em passaportes ordinários como forma de estimular o incremento da atividade empresarial nos dois sentidos.
O chefe da diplomacia moçambicana veio a Luanda para participar numa sessão da Comissão Mista de Cooperação Angola-Moçambique aberta quarta-feira sob a sua copresidência com o ministro angolano do Planeamento, Job Graça.
Na sua intervenção durante a abertura dos trabalhos, ele considerou que, para encorajar as relações económicas e empresariais entre os dois países, é imperioso que os Governos de Angola e Moçambique facilitem o movimento de pessoas e bens.
Por isso, afirmou, é prioritário concluir negociações com vista à supressão de vistos em passaportes ordinários “o que trará benefícios para o desempenho das nossas economias e intercâmbio entre os nossos povos”.
Ele lembrou que Angola é o único país-membro da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) onde os Moçambicanos precisam de um visto de entrada, enquanto os demais Estados da região aboliram esta exigência para permanências de até 30 dias.
Baloi lamentou que esta situação não conjuga com os laços de amizade e irmandade que ligam os dois países e constrata com as "excelentes" relações políticas entre Angola e Moçambique que remontam à luta de libertação nacional contra a potência colonial comum nos anos 60 e 70.
-0- PANA IZ 28ago2014
O objetivo do acordo é relançar o intercâmbio comercial e facilitar a ação dos empresários dos dois países, segundo o ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chikoti.
Falando à imprensa à saída de uma audiência com o seu homólogo moçambicano, Oldemiro Baloi, ele disse acreditar que a facilitação de vistos vai estimular o investimento privado entre os dois países, que já suprimiram os vistos nos passaportes diplomáticos.
"O que podemos fazer para já é um acordo de facilitação de vistos e toda a burocracia que tem a ver com os vistos. Para um período posterior vamos ver se podemos chegar a suprimir", afirmou.
As declarações do chefe da diplomacia angolana foram feitas poucas horas depois de um apelo do seu homólogo moçambicano para a supressão imediata de vistos em passaportes ordinários como forma de estimular o incremento da atividade empresarial nos dois sentidos.
O chefe da diplomacia moçambicana veio a Luanda para participar numa sessão da Comissão Mista de Cooperação Angola-Moçambique aberta quarta-feira sob a sua copresidência com o ministro angolano do Planeamento, Job Graça.
Na sua intervenção durante a abertura dos trabalhos, ele considerou que, para encorajar as relações económicas e empresariais entre os dois países, é imperioso que os Governos de Angola e Moçambique facilitem o movimento de pessoas e bens.
Por isso, afirmou, é prioritário concluir negociações com vista à supressão de vistos em passaportes ordinários “o que trará benefícios para o desempenho das nossas economias e intercâmbio entre os nossos povos”.
Ele lembrou que Angola é o único país-membro da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) onde os Moçambicanos precisam de um visto de entrada, enquanto os demais Estados da região aboliram esta exigência para permanências de até 30 dias.
Baloi lamentou que esta situação não conjuga com os laços de amizade e irmandade que ligam os dois países e constrata com as "excelentes" relações políticas entre Angola e Moçambique que remontam à luta de libertação nacional contra a potência colonial comum nos anos 60 e 70.
-0- PANA IZ 28ago2014