PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola e Itália harmonizam posições sobre reforma da ONU
Luanda, Angola (PANA) - O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, revelou segunda-feira, em Luanda, que o seu país e Angola estão a trabalhar juntos numa proposta para a reforma da Organização das Nações Unidas (ONU), particularmente do seu Conselho de Segurança.
Matteo Renzi falava numa conferência de imprensa conjunta com o chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, no termo de uma visita oficial de 24 horas a Angola.
Segundo ele, o objetivo é “mudar as regras do jogo e dar mais espaço a África”, conferindo à ONU um formato diferente do que tem atualmente, enquanto garante da paz e da segurança do Planeta.
A este propósito, disse que, em reconhecimento da liderança angolana e do que ela tem feito em prol da paz e da estabilidade na região, a Itália considera "facto consumado" o seu apoio à candidatura de Angola para membro não permanente do Conselho de Segurança.
Para o primeiro-ministro italiano, o que o Presidente José Eduardo dos Santos tem feito em prol da paz na região, em especial na República Democrática do Congo (RDC) e na República Centroafricana (RCA), "tem uma relevância especial, numa altura em que se assiste a um recrudescimento de focos de conflito em várias partes do mundo".
No caso da RCA, por exemplo, defendeu a necessidade de uma rápida intervenção da comunidade internacional para evitar o pior, tendo em conta as dificuldades da conjuntura internacional, agora agravadas pela situação na Ucrânia, no Iraque, na Síria e na Líbia.
Matteo Renzi, é atualmente o presidente em exercício da União Europeia (UE), enquanto Eduardo dos Santos lidera, desde janeiro passado, a Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) da qual a RCA e a RDC são também Estados-membros.
A CIRGL é uma organização criada pela ONU para coordenar as ações de paz, segurança e desenvolvimento de uma das regiões africanas mais ricas em termos de recursos minerais, mas problemática no que diz respeito à segurança.
Para além de Angola, RCA e RDC, são também Estados-membros da organização o Burundi, o Congo, o Quénia, o Uganda, o Rwanda, o Sudão, o Sudão do Sul, a Tanzânia e a Zâmbia.
-0- PANA IZ 22julho2014
Matteo Renzi falava numa conferência de imprensa conjunta com o chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, no termo de uma visita oficial de 24 horas a Angola.
Segundo ele, o objetivo é “mudar as regras do jogo e dar mais espaço a África”, conferindo à ONU um formato diferente do que tem atualmente, enquanto garante da paz e da segurança do Planeta.
A este propósito, disse que, em reconhecimento da liderança angolana e do que ela tem feito em prol da paz e da estabilidade na região, a Itália considera "facto consumado" o seu apoio à candidatura de Angola para membro não permanente do Conselho de Segurança.
Para o primeiro-ministro italiano, o que o Presidente José Eduardo dos Santos tem feito em prol da paz na região, em especial na República Democrática do Congo (RDC) e na República Centroafricana (RCA), "tem uma relevância especial, numa altura em que se assiste a um recrudescimento de focos de conflito em várias partes do mundo".
No caso da RCA, por exemplo, defendeu a necessidade de uma rápida intervenção da comunidade internacional para evitar o pior, tendo em conta as dificuldades da conjuntura internacional, agora agravadas pela situação na Ucrânia, no Iraque, na Síria e na Líbia.
Matteo Renzi, é atualmente o presidente em exercício da União Europeia (UE), enquanto Eduardo dos Santos lidera, desde janeiro passado, a Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) da qual a RCA e a RDC são também Estados-membros.
A CIRGL é uma organização criada pela ONU para coordenar as ações de paz, segurança e desenvolvimento de uma das regiões africanas mais ricas em termos de recursos minerais, mas problemática no que diz respeito à segurança.
Para além de Angola, RCA e RDC, são também Estados-membros da organização o Burundi, o Congo, o Quénia, o Uganda, o Rwanda, o Sudão, o Sudão do Sul, a Tanzânia e a Zâmbia.
-0- PANA IZ 22julho2014