PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola e Itália ampliam áreas de cooperação bilateral
Luanda, Angola (PANA) - Angola e Itália decidiram alargar a sua cooperação bilateral além dos tradicionais setores energético e da Defesa, para contemplar também novas áreas, incluindo a agricultura e transformação do pescado.
Esta vontade foi manifestada, segunda-feira, em Luanda, no termo de um encontro entre o Presidente angolano, João Lourenço, e o primeiro-ministro de Itália, Paolo Gentiloni Silveri, que efetuou uma visita oficial de 24 horas a Angola.
A reunião entre os dois estadistas seguiu-se à assinatura de dois acordos entre as empresas petrolíferas nacionais Sonangol de Angola e a italiana ENI, para a exploração
de petróleo e transferência de operações em blocos onshore em Cabinda (norte).
Os acordos contemplam ainda a formação de pessoal angolano para a área de refinação e exploração de gás natural para o desenvolvimento socioeconómico da região de Cabinda, num intercâmbio que se estenderá para a refinaria do Lobito, no centro sul de Angola.
A Sonangol considera a ENI "um investidor importante" e uma companhia que detém a maior parte das descobertas de petróleo no mundo, quando Angola não lança nenhum bloco para exploração desde dezembro de 2011.
Na ocasião, João Lourenço reconheceu ter havido, desde 2014, uma retração nas trocas comerciais entre os dois países, devido à crise financeira resultante da baixa do preço do petróleo, principal produto de exportação de Angola, no mercado internacional.
"Trata-se de um quadro que tende a mudar", afirmou o Presidente João Lourenço,
considerando essencial que a cooperação bilateral se estenda aos setores da agroindústria e das pescas com a vista à sua diversificação.
Por seu turno, o primeiro-ministro italiano disse que a escolha de Angola para o início da sua digressão por África confirma a importância dos laços de amizade existentes entre Angola e Itália.
Segundo Paolo Gentiloni, há muito trabalho pela frente a fim de consolidar a cooperação existente, admitindo que as economias de Angola e Itália se complementam.
Itália foi o primeiro país da Europa Ocidental a reconhecer a Independência de Angola, a 18 de fevereiro de 1976 e, a 4 de junho do mesmo ano, estabeleceram-se relações diplomáticas entre os dois Estados.
Angola é o terceiro parceiro comercial de Itália na África Subsariana. Em 2013, o valor do comércio entre os dois países cifrou-se em 891 milhões de euros, 348 milhões dos quais feitos através das exportações italianas.
-0- PANA ANGOP/IZ 27nov2017
Esta vontade foi manifestada, segunda-feira, em Luanda, no termo de um encontro entre o Presidente angolano, João Lourenço, e o primeiro-ministro de Itália, Paolo Gentiloni Silveri, que efetuou uma visita oficial de 24 horas a Angola.
A reunião entre os dois estadistas seguiu-se à assinatura de dois acordos entre as empresas petrolíferas nacionais Sonangol de Angola e a italiana ENI, para a exploração
de petróleo e transferência de operações em blocos onshore em Cabinda (norte).
Os acordos contemplam ainda a formação de pessoal angolano para a área de refinação e exploração de gás natural para o desenvolvimento socioeconómico da região de Cabinda, num intercâmbio que se estenderá para a refinaria do Lobito, no centro sul de Angola.
A Sonangol considera a ENI "um investidor importante" e uma companhia que detém a maior parte das descobertas de petróleo no mundo, quando Angola não lança nenhum bloco para exploração desde dezembro de 2011.
Na ocasião, João Lourenço reconheceu ter havido, desde 2014, uma retração nas trocas comerciais entre os dois países, devido à crise financeira resultante da baixa do preço do petróleo, principal produto de exportação de Angola, no mercado internacional.
"Trata-se de um quadro que tende a mudar", afirmou o Presidente João Lourenço,
considerando essencial que a cooperação bilateral se estenda aos setores da agroindústria e das pescas com a vista à sua diversificação.
Por seu turno, o primeiro-ministro italiano disse que a escolha de Angola para o início da sua digressão por África confirma a importância dos laços de amizade existentes entre Angola e Itália.
Segundo Paolo Gentiloni, há muito trabalho pela frente a fim de consolidar a cooperação existente, admitindo que as economias de Angola e Itália se complementam.
Itália foi o primeiro país da Europa Ocidental a reconhecer a Independência de Angola, a 18 de fevereiro de 1976 e, a 4 de junho do mesmo ano, estabeleceram-se relações diplomáticas entre os dois Estados.
Angola é o terceiro parceiro comercial de Itália na África Subsariana. Em 2013, o valor do comércio entre os dois países cifrou-se em 891 milhões de euros, 348 milhões dos quais feitos através das exportações italianas.
-0- PANA ANGOP/IZ 27nov2017