PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola e Cabo Verde criam parque empresarial na cidade da Praia
Praia, Cabo Verde (PANA) - Angola e Cabo Verde vão criar e explorar um parque empresarial na cidade da Praia, soube a PANA de fonte oficial no local.
Para tal, a Associação Empresarial de Luanda (Angola) assinou quarta-feira última com a Câmara Municipal da Praia (CMP) um memorando de entendimento, de acordo com a fonte.
No âmbito do documento, assinado pelo edil da Praia, Ulisses Correia e Silva, e pelo presidente da Associação Empresarial Angolana, Francisco Viana, a CMP vai disponibilizar um terreno de 50 hectares em Palha Sé, nas imediações do aeroporto internacional da capital cabo-verdiana, para a implementação deste projeto.
Trata-se, segundo os promotores, de um parque vocacionado para o acolhimento empresarial centrado numa lógica de qualidade e prestação de serviços de suporte a um tecido empresarial que se quer “inovador, competitivo e empreendedor”.
Para a concretização do projeto, a Câmara Municipal da Praia, a Associação Empresarial de Luanda, a PARKGEST e a World Trade Center Praia (WTCP) concordaram em constituir um fundo de investimento imobiliário fechado, destinado à construção de infraestruturas do Parque Empresarial e de um hotel.
A autarquia da Praia coloca nesse fundo um terreno de 50 hectares (área correspondente a 50 campos de futebol), por um montante a ser determinado pelos avaliadores do fundo, devidamente credenciados pelo Banco de Cabo Verde.
Consta ainda da cláusula do contracto rubricado a constituição de uma sociedade gestora composta minoritariamente pela autarquia e maioritariamente por investidores privados.
Na opinião do autarca da capital cabo-verdiana, “trata-se de um memorando desejado e com um impacto que perspetivamos quer para Praia, quer para Cabo Verde”.
Para Ulisses Correia e Silva, “é com atos concretos, como este, que damos corpo a tudo que é o espaço de relações politicas, económicas e empresarias” entre Angola e Cabo Verde.
O memorando assinado ultrapassa a fronteira dos dois países para abarcar a comunidade de língua portuguesa, uma vez que, na sua opinião, já se fez muitos discursos pelo que agora é preciso concretizar o espaço da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) “como espaços de negócio, acrescentou.
Este empreendimento ambicioso, prosseguiu, vai estar aberto aos investidores cabo-verdianos, visando com isso trazer mais dinâmica ao tecido empresarial nacional.
Para o presidente da Associação Empresarial de Luanda, trata-se de um “grande contributo” para implementar as relações empresariais entre os empresários das cidades da Praia e de Luanda, e de Angola e de Cabo Verde, de uma forma geral.
“Ao alcançarmos o projeto de complexo World Trade Center Praia, vamos instalar um conjunto de empresas de serviços de indústria, permitindo assim a criação de mais postos de trabalho e de negócios”, afirmou.
Para valorizar esse negócio, o empresário angolano apontou a disponibilização de algumas matérias primas, como o caso do caju e do cacau, que podem ser transportados para Cabo Verde e serem reexportados já transformados.
-0- PANA CS 26set2014
Para tal, a Associação Empresarial de Luanda (Angola) assinou quarta-feira última com a Câmara Municipal da Praia (CMP) um memorando de entendimento, de acordo com a fonte.
No âmbito do documento, assinado pelo edil da Praia, Ulisses Correia e Silva, e pelo presidente da Associação Empresarial Angolana, Francisco Viana, a CMP vai disponibilizar um terreno de 50 hectares em Palha Sé, nas imediações do aeroporto internacional da capital cabo-verdiana, para a implementação deste projeto.
Trata-se, segundo os promotores, de um parque vocacionado para o acolhimento empresarial centrado numa lógica de qualidade e prestação de serviços de suporte a um tecido empresarial que se quer “inovador, competitivo e empreendedor”.
Para a concretização do projeto, a Câmara Municipal da Praia, a Associação Empresarial de Luanda, a PARKGEST e a World Trade Center Praia (WTCP) concordaram em constituir um fundo de investimento imobiliário fechado, destinado à construção de infraestruturas do Parque Empresarial e de um hotel.
A autarquia da Praia coloca nesse fundo um terreno de 50 hectares (área correspondente a 50 campos de futebol), por um montante a ser determinado pelos avaliadores do fundo, devidamente credenciados pelo Banco de Cabo Verde.
Consta ainda da cláusula do contracto rubricado a constituição de uma sociedade gestora composta minoritariamente pela autarquia e maioritariamente por investidores privados.
Na opinião do autarca da capital cabo-verdiana, “trata-se de um memorando desejado e com um impacto que perspetivamos quer para Praia, quer para Cabo Verde”.
Para Ulisses Correia e Silva, “é com atos concretos, como este, que damos corpo a tudo que é o espaço de relações politicas, económicas e empresarias” entre Angola e Cabo Verde.
O memorando assinado ultrapassa a fronteira dos dois países para abarcar a comunidade de língua portuguesa, uma vez que, na sua opinião, já se fez muitos discursos pelo que agora é preciso concretizar o espaço da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) “como espaços de negócio, acrescentou.
Este empreendimento ambicioso, prosseguiu, vai estar aberto aos investidores cabo-verdianos, visando com isso trazer mais dinâmica ao tecido empresarial nacional.
Para o presidente da Associação Empresarial de Luanda, trata-se de um “grande contributo” para implementar as relações empresariais entre os empresários das cidades da Praia e de Luanda, e de Angola e de Cabo Verde, de uma forma geral.
“Ao alcançarmos o projeto de complexo World Trade Center Praia, vamos instalar um conjunto de empresas de serviços de indústria, permitindo assim a criação de mais postos de trabalho e de negócios”, afirmou.
Para valorizar esse negócio, o empresário angolano apontou a disponibilização de algumas matérias primas, como o caso do caju e do cacau, que podem ser transportados para Cabo Verde e serem reexportados já transformados.
-0- PANA CS 26set2014