PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola e África do Sul examinam cooperação bilateral
Sirtes- Líbia (PANA) -- O chefe de Estado sul-africano, Jacob Zuma, recebeu quinta-feira, em Sirtes (Líbia), o presidente do Parlamento angolano, Fernando da Piedade Dias dos Santos, numa audiência consagrada à análise da cooperação bilateral entre os dois países da África Austral, soube a PANA de fonte oficial.
A audiência concedida à margem da XIII Cimeira da União Africana (UA), realizada de 1 a 3 de Julho corrente, decorreu no complexo residencial reservado aos chefes de Estado ou seus representantes que se deslocaram a Sirtes para participar nesta conferência.
“Abordámos a situação nos nossos dois países e fizemos uma análise da forma como tem estado a decorrer a cimeira”, afirmou Fernando da Piedade Dias dos Santos em declarações à imprensa angolana em Sirtes pouco depois do seu encontro com Jacob Zuma.
Dedicada à situação da agricultura em África como tema central, a Cimeira de Sirtes examinou também a questão da transformação da Comissão da União Africana (CUA) em Autoridade da União Africana (AUA).
Sobre este último assunto, Fernando dos Santos confirmou que os debates tiveram inicialmente de ser suspensos por falta de consenso na apresentação do documento de base às discussões a nível do Conselho Executivo da UA, que congrega os ministros dos Negócios Estrangeiros dos Estados membros desta organização continental.
Segundo ele, foi então decidido que os ministros “deviam terminar a reunião e elaborar um documento de consenso para servir de base à tomada de decisão dos chefes de Estado”.
Quanto ao tema central do encontro, disse ter havido “debates interessantes” que demonstraram que todos os países estão conscientes de que “é preciso investir na agricultura para um crescimento rápido e o combate à pobreza e à fome”.
Quando se debruçou sobre esta questão no discurso que pronunciou na abertura da Cimeira, ele informou que o seu país dispõe de uma faixa irrigável de cerca de 6,7 milhões de hectares, dos quais 3,4 milhões passíveis de exploração por regadio tradicional.
Beneficiando destas características, indicou, Angola tem a agricultura como um dos sectores chaves, através da qual se poderá atingir o crescimento acelerado e a redução da pobreza a curto e médio prazos.
De acordo com o líder parlamentar angolano, um dos aspectos que tem afectado o sistema de produção no país são as mudanças climáticas, tendo-se registado nas últimas duas épocas agrícolas “fenómenos adversos, nomeadamente uma estiagem prolongada seguida de excesso de chuvas”.
Esta situação, explicou, provocou “cheias e inundações em algumas regiões do território nacional, que influenciaram de forma negativa no desempenho dos anos agrícolas".
“A necessidade do aumento da produtividade e da produção de culturas alimentares e comerciais impõem ao país um grande desafio, cuja solução deve ser encontrada a curto e médio prazos”, referiu, acrescentando que, nesta vertente, Angola “está a trabalhar na reestruturação do sistema de investigação agrária e na reabilitação das estações de investigação zootécnicas e agronómicas”.
Fernando da Piedade dos Santos disse ainda que o Governo do seu país acredita que agricultura “continua a ser o sector através do qual se poderá atingir o crescimento acelerado e a redução da fome e da pobreza extrema.
Por outro lado, indicou que os compromissos de Angola a nível da União Africana traduzem esta estratégica, nomeadamente “no quadro do Programa Abrangente de Desenvolvimento Agrícola de África (CAADP), na perspectiva da Declaração de Maputo de 2003, que recomenda aos Estados a atribuição de 10 por cento dos respectivos orçamentos nacionais à agricultura”.
Este programa apela igualmente para que os Estados atinjam a taxa de seis por cento de crescimento médio anual do sector da agricultura a nível nacional, como quadro de aceleração do desenvolvimento agrícola e da segurança alimentar, lembrou o presidente do Parlamento angolano.
A audiência concedida à margem da XIII Cimeira da União Africana (UA), realizada de 1 a 3 de Julho corrente, decorreu no complexo residencial reservado aos chefes de Estado ou seus representantes que se deslocaram a Sirtes para participar nesta conferência.
“Abordámos a situação nos nossos dois países e fizemos uma análise da forma como tem estado a decorrer a cimeira”, afirmou Fernando da Piedade Dias dos Santos em declarações à imprensa angolana em Sirtes pouco depois do seu encontro com Jacob Zuma.
Dedicada à situação da agricultura em África como tema central, a Cimeira de Sirtes examinou também a questão da transformação da Comissão da União Africana (CUA) em Autoridade da União Africana (AUA).
Sobre este último assunto, Fernando dos Santos confirmou que os debates tiveram inicialmente de ser suspensos por falta de consenso na apresentação do documento de base às discussões a nível do Conselho Executivo da UA, que congrega os ministros dos Negócios Estrangeiros dos Estados membros desta organização continental.
Segundo ele, foi então decidido que os ministros “deviam terminar a reunião e elaborar um documento de consenso para servir de base à tomada de decisão dos chefes de Estado”.
Quanto ao tema central do encontro, disse ter havido “debates interessantes” que demonstraram que todos os países estão conscientes de que “é preciso investir na agricultura para um crescimento rápido e o combate à pobreza e à fome”.
Quando se debruçou sobre esta questão no discurso que pronunciou na abertura da Cimeira, ele informou que o seu país dispõe de uma faixa irrigável de cerca de 6,7 milhões de hectares, dos quais 3,4 milhões passíveis de exploração por regadio tradicional.
Beneficiando destas características, indicou, Angola tem a agricultura como um dos sectores chaves, através da qual se poderá atingir o crescimento acelerado e a redução da pobreza a curto e médio prazos.
De acordo com o líder parlamentar angolano, um dos aspectos que tem afectado o sistema de produção no país são as mudanças climáticas, tendo-se registado nas últimas duas épocas agrícolas “fenómenos adversos, nomeadamente uma estiagem prolongada seguida de excesso de chuvas”.
Esta situação, explicou, provocou “cheias e inundações em algumas regiões do território nacional, que influenciaram de forma negativa no desempenho dos anos agrícolas".
“A necessidade do aumento da produtividade e da produção de culturas alimentares e comerciais impõem ao país um grande desafio, cuja solução deve ser encontrada a curto e médio prazos”, referiu, acrescentando que, nesta vertente, Angola “está a trabalhar na reestruturação do sistema de investigação agrária e na reabilitação das estações de investigação zootécnicas e agronómicas”.
Fernando da Piedade dos Santos disse ainda que o Governo do seu país acredita que agricultura “continua a ser o sector através do qual se poderá atingir o crescimento acelerado e a redução da fome e da pobreza extrema.
Por outro lado, indicou que os compromissos de Angola a nível da União Africana traduzem esta estratégica, nomeadamente “no quadro do Programa Abrangente de Desenvolvimento Agrícola de África (CAADP), na perspectiva da Declaração de Maputo de 2003, que recomenda aos Estados a atribuição de 10 por cento dos respectivos orçamentos nacionais à agricultura”.
Este programa apela igualmente para que os Estados atinjam a taxa de seis por cento de crescimento médio anual do sector da agricultura a nível nacional, como quadro de aceleração do desenvolvimento agrícola e da segurança alimentar, lembrou o presidente do Parlamento angolano.