PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola e África do Sul avaliam situação na RDC
Luanda, Angola (PANA) - Os Presidentes José Eduardo dos Santos e Jacob Zuma de Angola e África do Sul, respetivamente, estiveram reunidos esta quarta-feira, em Luanda, para analisar a situação política e de segurança no leste da República Democrática do Congo (RDC).
Segundo uma fonte diplomática, Zuma, na qualidade de responsável do órgão de Defesa e Segurança da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), veio a Luanda para consultas com Eduardo dos Santos, enquanto presidente da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL).
Aspetos ligados ao reforço da cooperação regional e internacional foram apontados como estando no centro das discussões entre os dois estadistas.
Em agosto do ano passado, lembrou a fonte, os chefes de Estado da região dos Grandes Lagos decidiram que os rebeldes das Forças Democráticas de Libertação do Rwanda (FDLR) deveriam proceder ao desarmamento voluntário até dois de janeiro deste ano.
A falta de progressos neste processo levou a que se tomasse a decisão da realização de ações militares para levar essas forças ao desarmamento compulsivo.
"O balanço feito a dois de janeiro foi negativo, pois constatou-se que as FDLR continuavam a recrutar pessoas para as suas fileiras, inclusive crianças, o que dá claras indicações de que não estão dispostas a cooperar", afirmou o diretor para a África e Médio Oriente do Ministério angolano das Relações Exteriores, Joaquim do Espírito Santo.
O diplomata explicou que, por esta razão, a decisão tomada pelos chefes de Estado da região, em agosto do ano passado, continua válida e "é também uma das razões para a não realização de mais uma cimeira”.
Sobre o início das operações militares, ele fez saber que o comando das operações passa agora a ser assumido pela Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO).
-0- PANA IZ 14jan2014
Segundo uma fonte diplomática, Zuma, na qualidade de responsável do órgão de Defesa e Segurança da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), veio a Luanda para consultas com Eduardo dos Santos, enquanto presidente da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL).
Aspetos ligados ao reforço da cooperação regional e internacional foram apontados como estando no centro das discussões entre os dois estadistas.
Em agosto do ano passado, lembrou a fonte, os chefes de Estado da região dos Grandes Lagos decidiram que os rebeldes das Forças Democráticas de Libertação do Rwanda (FDLR) deveriam proceder ao desarmamento voluntário até dois de janeiro deste ano.
A falta de progressos neste processo levou a que se tomasse a decisão da realização de ações militares para levar essas forças ao desarmamento compulsivo.
"O balanço feito a dois de janeiro foi negativo, pois constatou-se que as FDLR continuavam a recrutar pessoas para as suas fileiras, inclusive crianças, o que dá claras indicações de que não estão dispostas a cooperar", afirmou o diretor para a África e Médio Oriente do Ministério angolano das Relações Exteriores, Joaquim do Espírito Santo.
O diplomata explicou que, por esta razão, a decisão tomada pelos chefes de Estado da região, em agosto do ano passado, continua válida e "é também uma das razões para a não realização de mais uma cimeira”.
Sobre o início das operações militares, ele fez saber que o comando das operações passa agora a ser assumido pela Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO).
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