PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola e África do Sul apoiam intervenção francesa no Mali
Luanda, Angola (PANA) - O chefe de Estado sul-africano, Jacob Zuma, declarou quarta-feira que a atual campanha militar francesa no Mali contra os rebeldes islamitas do norte foi considerada como "bem-vinda" durante o encontro que manteve no mesmo dia em Luanda com o seu homólogo angolano, José Eduardo dos Santos.
Falando à imprensa no termo de uma curta visita a Angola, Zuma disse tratar-se de uma iniciativa "oportuna" diante da possibilidade de tomada da capital maliana, Bamako, pelos grupos armados islâmicos que ocupam o norte do país desde março do ano passado com reivindicações independentistas.
Por outro lado, disse, esta intervenção foi lançada depois de consultas com os líderes africanos e com a anuência destes últimos o que, segundo ele, é revelador de uma viragem na forma como França aborda as questões com África.
Jacob Zuma situou a crise maliana entre os corolários do desfecho da guerra civil na Líbia com a queda de Muamar Kadafi, e entre as questões "mais preocupantes" da atualidade africana, ao lado dos conflitos na República Centro-Africana (RCA) e no leste da República Democrática do Congo (RDC) bem como a instabilidade política em Madagáscar, Guiné-Bissau e Zimbabwe.
Por isso, explicou que um dos principais objetivos da sua deslocação a Luanda foi partilhar ideias e acertar posições sobre todas essas questões com o seu homólogo angolano no quadro dos preparativos da próxima cimeira ordinária dos chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA) a ter lugar em finais deste mês na capital etíope, Addis Abeba.
Segundo ele, é de resto uma situação "bastante preocupante" que representa uma séria ameaça à segurança no continente africano em geral e que deve merecer uma atenção especial na cimeira de Addis Abeba.
O Presidente sul-africano acrescentou que a sua visita a Angola serviu também para, entre outras questões, informar Eduardo dos Santos das decisões da última reunião da Troika da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) sobre a situação política e de segurança em Madagáscar, Zimbabwe e RDC.
O encontro realizou-se na capital tanzaniana, Dar es Saalam, na semana passada, quando alguns países-membros da SADC prometeram contribuir tropas para o desdobramento de uma Força Internacional Neutra na RDC no quadro dos esforços desta organização regional para pôr termo ao conflito armado que opõe forças governamentais e rebeldes do M23 no leste do país.
São países-membros da SADC África do Sul, Angola, Botswana, ilhas Maurícias, ilhas Seicheles, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Moçambique, Namíbia, RDC, Swazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.
-0- PANA IZ 17jan2013
Falando à imprensa no termo de uma curta visita a Angola, Zuma disse tratar-se de uma iniciativa "oportuna" diante da possibilidade de tomada da capital maliana, Bamako, pelos grupos armados islâmicos que ocupam o norte do país desde março do ano passado com reivindicações independentistas.
Por outro lado, disse, esta intervenção foi lançada depois de consultas com os líderes africanos e com a anuência destes últimos o que, segundo ele, é revelador de uma viragem na forma como França aborda as questões com África.
Jacob Zuma situou a crise maliana entre os corolários do desfecho da guerra civil na Líbia com a queda de Muamar Kadafi, e entre as questões "mais preocupantes" da atualidade africana, ao lado dos conflitos na República Centro-Africana (RCA) e no leste da República Democrática do Congo (RDC) bem como a instabilidade política em Madagáscar, Guiné-Bissau e Zimbabwe.
Por isso, explicou que um dos principais objetivos da sua deslocação a Luanda foi partilhar ideias e acertar posições sobre todas essas questões com o seu homólogo angolano no quadro dos preparativos da próxima cimeira ordinária dos chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA) a ter lugar em finais deste mês na capital etíope, Addis Abeba.
Segundo ele, é de resto uma situação "bastante preocupante" que representa uma séria ameaça à segurança no continente africano em geral e que deve merecer uma atenção especial na cimeira de Addis Abeba.
O Presidente sul-africano acrescentou que a sua visita a Angola serviu também para, entre outras questões, informar Eduardo dos Santos das decisões da última reunião da Troika da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) sobre a situação política e de segurança em Madagáscar, Zimbabwe e RDC.
O encontro realizou-se na capital tanzaniana, Dar es Saalam, na semana passada, quando alguns países-membros da SADC prometeram contribuir tropas para o desdobramento de uma Força Internacional Neutra na RDC no quadro dos esforços desta organização regional para pôr termo ao conflito armado que opõe forças governamentais e rebeldes do M23 no leste do país.
São países-membros da SADC África do Sul, Angola, Botswana, ilhas Maurícias, ilhas Seicheles, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Moçambique, Namíbia, RDC, Swazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.
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