PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola duplica taxa de escolarização para 76,3%
Luanda, Angola (PANA) - A taxa líquida de escolarização em Angola aumentou para o dobro nos últimos anos, passando de 38,1 porcento em 2001 para 76,3 porcento em 2012, segundo dados oficiais divulgados segunda-feira na capital angolana, Luanda.
Essa progressão foi mais acentuada entre as raparigas cuja taxa de escolarização cresceu de 35,3 porcento em 2001 para 75,4 porcento em 2012 contra uma evolução de 41 porcento para 77,2 porcento entre os rapazes no mesmo período.
Em termos de alfabetização, também o país fez avanços notáveis com uma taxa global de 65,6 porcento em 2012 contra os 50 porcento atingidos em 2001, sendo que a taxa de alfabetização das mulheres progrediu de 30 para 51,9 porcento nos primeiros 10 anos de paz em Angola.
De acordo com os mesmos dados anunciados pelo ministro angolano de Estado e chefe da Casa Civil da Presidência da República, Edeltrudes Costa, esses progressos permitiram reduzir o analfabetismo no país de 50 porcento para 34,4 porcento no mesmo período.
Discursando na abertura do Fórum Nacional da Educação para Todos, que decorre até quarta-feira, em Luanda, o governante sublinhou que houve igualmente melhorias na eficácia interna do ensino primário cuja taxa de rentabilidade passou de 30 para 62,3 porcento no ano passado.
“Desejamos que, com o apoio da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), possamos melhorar ainda mais o nosso desempenho em prol de uma Educação para Todos”, afirmou Edeltrudes Costa.
Para o ministro de Estado, a criação no país das Comissões Nacionais da Alfabetização e de Luta contra a Pobreza, do Plano Nacional de Formação de Quadros e a execução de outras tarefas do Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017 constituem "prova inequívoca" do modo como Angola encara as suas responsabilidades na luta contra a iliteracia até 2025.
“Hoje, mais do que nunca, o acesso à informação e ao conhecimento são fatores que emergem e se consolidam como indispensáveis na determinação do sucesso pessoal, profissional e organizacional e, em última instância, como promotores de inclusão social.
"Daí a importância que os países em desenvolvimento e a UNESCO vêm dedicando à causa da educação, no sentido lato”, sublinhou.
Na mesma ocasião, o ministro angolano da Educação, Pinda Simão, lembrou que o país vem implementando desde 1990 o Plano de Educação para Todos (EPT), com o objetivo de proporcionar aos Angolanos "um sistema educativo assente em parâmetros universais".
Pinda Simão descreveu o Fórum Nacional de Educação para Todos, enquanto reunião de especialistas, como "um desafio para todos os que olham o presente com criatividade, a repensar nos atuais modelos educativos".
O fórum propõe-se reforçar a mobilização dos diferentes atores públicos, sociais e privados para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), e promover conhecimentos e competências suscetíveis de contribuir para dar respostas eficazes em relação aos domínios onde se registam baixos índices de desempenho educativo, explicou.
Para Pinda Simão, apesar dos progressos registados na África Subsariana, no domínio da educação, a maioria dos países africanos não vai conseguir atingir os objetivos da EPT até 2015, no quadro do segundo ODM relativo ao Ensino Primário Universal, cuja meta é garantir que todas as crianças no mundo, de ambos os sexos, concluam o ensino primário até 2015.
Apenas 12 dos 44 países da África Subsariana têm possibilidade de atingir essa meta, caso redobrem de esforços, admitiu, defendendo "ações urgentes e estratégicas" para melhorar a mobilização das vontades políticas e financeiras no âmbito nacional, internacional e regional.
-0- PANA IZ 26ago2013
Essa progressão foi mais acentuada entre as raparigas cuja taxa de escolarização cresceu de 35,3 porcento em 2001 para 75,4 porcento em 2012 contra uma evolução de 41 porcento para 77,2 porcento entre os rapazes no mesmo período.
Em termos de alfabetização, também o país fez avanços notáveis com uma taxa global de 65,6 porcento em 2012 contra os 50 porcento atingidos em 2001, sendo que a taxa de alfabetização das mulheres progrediu de 30 para 51,9 porcento nos primeiros 10 anos de paz em Angola.
De acordo com os mesmos dados anunciados pelo ministro angolano de Estado e chefe da Casa Civil da Presidência da República, Edeltrudes Costa, esses progressos permitiram reduzir o analfabetismo no país de 50 porcento para 34,4 porcento no mesmo período.
Discursando na abertura do Fórum Nacional da Educação para Todos, que decorre até quarta-feira, em Luanda, o governante sublinhou que houve igualmente melhorias na eficácia interna do ensino primário cuja taxa de rentabilidade passou de 30 para 62,3 porcento no ano passado.
“Desejamos que, com o apoio da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), possamos melhorar ainda mais o nosso desempenho em prol de uma Educação para Todos”, afirmou Edeltrudes Costa.
Para o ministro de Estado, a criação no país das Comissões Nacionais da Alfabetização e de Luta contra a Pobreza, do Plano Nacional de Formação de Quadros e a execução de outras tarefas do Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017 constituem "prova inequívoca" do modo como Angola encara as suas responsabilidades na luta contra a iliteracia até 2025.
“Hoje, mais do que nunca, o acesso à informação e ao conhecimento são fatores que emergem e se consolidam como indispensáveis na determinação do sucesso pessoal, profissional e organizacional e, em última instância, como promotores de inclusão social.
"Daí a importância que os países em desenvolvimento e a UNESCO vêm dedicando à causa da educação, no sentido lato”, sublinhou.
Na mesma ocasião, o ministro angolano da Educação, Pinda Simão, lembrou que o país vem implementando desde 1990 o Plano de Educação para Todos (EPT), com o objetivo de proporcionar aos Angolanos "um sistema educativo assente em parâmetros universais".
Pinda Simão descreveu o Fórum Nacional de Educação para Todos, enquanto reunião de especialistas, como "um desafio para todos os que olham o presente com criatividade, a repensar nos atuais modelos educativos".
O fórum propõe-se reforçar a mobilização dos diferentes atores públicos, sociais e privados para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), e promover conhecimentos e competências suscetíveis de contribuir para dar respostas eficazes em relação aos domínios onde se registam baixos índices de desempenho educativo, explicou.
Para Pinda Simão, apesar dos progressos registados na África Subsariana, no domínio da educação, a maioria dos países africanos não vai conseguir atingir os objetivos da EPT até 2015, no quadro do segundo ODM relativo ao Ensino Primário Universal, cuja meta é garantir que todas as crianças no mundo, de ambos os sexos, concluam o ensino primário até 2015.
Apenas 12 dos 44 países da África Subsariana têm possibilidade de atingir essa meta, caso redobrem de esforços, admitiu, defendendo "ações urgentes e estratégicas" para melhorar a mobilização das vontades políticas e financeiras no âmbito nacional, internacional e regional.
-0- PANA IZ 26ago2013