PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola deve refinar derivados do petróleo internamente, diz Presidente angolano
Luanda, Angola (PANA) - O Presidente de Angola, João Lourenço, defende a implementação de uma estratégia que permita refinar internamente produtos derivados do petróleo do país.
A estratégia visa evitar que Angola dependa consideravelmente da importação de produtos refinados derivados do petróleo, defendeu quinta-feira em Luanda João Lourenço durante a cerimónia de emposse do novo secretário de Estado dos Petróleos, Paulino de Carvalho Jerónimo, e do novo Conselho de Administração da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol).
“Não tem lógica que Angola, como produtor de petróleo e com altos níveis de produção, continue a viver quase que exclusivamente da importação de produtos refinados”, indignou-se o chefe de Estado angolano.
Considerou "fundamental" que, a par da Refinaria de Luanda, cuja capacidade de refinação diária ronda os 44 mil barris, o país deva apostar na construção de uma outra, independentemente do investimento ser público ou privado.
Para contrapor este problema, prosseguiu, existe um projeto de construção de uma refinaria com capacidade de processar 200 mil barris/dia no Lobito, na província de Benguela (litoral centro), assim como de uma outra na província de Namibe, no litoral extremo sul..
Em relação à concessionária nacional de combustíveis, Sonangol, João Lourenço reconheceu que continua a ser a “galinha dos ovos de ouro” da economia do país".
Daí que, afirmou, a sua administração vá exigir maior responsabilidade dos novos gestores, dirigidos presentemente por Carlos Saturmino, em substituição de Isabel dos Santos, filha do chefe de Estado angolano cessante, José Eduardo dos Santos.
“Devem cuidar bem dela (Sonangol)”, recomendou o Presidente angolano aos membros do Conselho de Administração desta última empossados na mesma cerimónia.
-0- PANA ANGOP/DD 17nov2017
A estratégia visa evitar que Angola dependa consideravelmente da importação de produtos refinados derivados do petróleo, defendeu quinta-feira em Luanda João Lourenço durante a cerimónia de emposse do novo secretário de Estado dos Petróleos, Paulino de Carvalho Jerónimo, e do novo Conselho de Administração da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol).
“Não tem lógica que Angola, como produtor de petróleo e com altos níveis de produção, continue a viver quase que exclusivamente da importação de produtos refinados”, indignou-se o chefe de Estado angolano.
Considerou "fundamental" que, a par da Refinaria de Luanda, cuja capacidade de refinação diária ronda os 44 mil barris, o país deva apostar na construção de uma outra, independentemente do investimento ser público ou privado.
Para contrapor este problema, prosseguiu, existe um projeto de construção de uma refinaria com capacidade de processar 200 mil barris/dia no Lobito, na província de Benguela (litoral centro), assim como de uma outra na província de Namibe, no litoral extremo sul..
Em relação à concessionária nacional de combustíveis, Sonangol, João Lourenço reconheceu que continua a ser a “galinha dos ovos de ouro” da economia do país".
Daí que, afirmou, a sua administração vá exigir maior responsabilidade dos novos gestores, dirigidos presentemente por Carlos Saturmino, em substituição de Isabel dos Santos, filha do chefe de Estado angolano cessante, José Eduardo dos Santos.
“Devem cuidar bem dela (Sonangol)”, recomendou o Presidente angolano aos membros do Conselho de Administração desta última empossados na mesma cerimónia.
-0- PANA ANGOP/DD 17nov2017