PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola consagra $ 200 milhões ao censo geral da população
Luanda, Angola (PANA) - O processo de Recenseamento Geral da População e da Habitação (RGPH), que Angola vai realizar de 16 a 31 de maio deste ano em todo o território nacional, deverá custar ao Estado cerca de 200 milhões de dólares americanos, anunciou quarta-feira em em Luanda o diretor do Instituto Nacional de Estatística (INE), Camilo Ceita.
Falando em conferência de imprensa sobre os preparativos do RGPH, Camilo Ceita, que coordena o Gabinete Central do Censo, afirmou que aquele valor inicial pode sofrer alterações, mas que todas as condições já foram criadas para que o processo decorra sem sobressaltos.
O orçamento global do processo, segundo Camilo Ceita, prevê uma remuneração de cerca de 40 mil kwanzas angolanos (400 dólares americanos) para os agentes recenseadores e 600 mil kwanzas angolanos (quase seis mil dólares americanos) para os supervisores.
Os agentes vão receber ainda, diariamente, um subsídio adicional de cerca de mil kwanzas angolanos (10 dólares americanos) para merenda, revelou Camilo Ceita, anunciando um processo de formação dos agentes recenseadores de campo, entre 28 de abril e 10 de maio.
Segundo ele, foi criado um sub-grupo que está a tratar da rede de telecomunicações do Censo, que inclui as operadoras de telefonia móvel (Unitel, Movicel e Angola Telecom) e o Instituto Nacional de Telecomunicações.
O Governo angolano decidiu envolver o setor privado no processo de preparação do Censo, nomeadamente nos domínios das telecomunicações, da logística e da formação, afirmou.
Em termos logísticos, disse, serão movimentados helicópteros, barcos, aviões, canoas, bicicletas e veículos motorizados para se chegar às zonas de difícil acesso.
O próximo recenseamento, o primeiro do género na história da Angola independente, foi antecedido de um "censo piloto", realizado em 2013 em sete das 18 províncias do país (Luanda, Uíge, Kwanza-Norte, Namibe, Kuando-Kubango, Huambo e Cunene).
Na altura, Camilo Ceita esclareceu que este ensaio visava testar os aspetos administrativos e logísticos e a necessária adequação à disparidade geográfica das províncias escolhidas, bem como aferir da clareza da informação gerada pelos questionários, entre outros objetivos.
A metodologia a utilizar para o censo é a recolha da informação em suporte de papel seguida do seu envio para o centro de processamento, em Luanda, prevendo-se os 12 meses como o tempo razoável para a divulgação dos resultados, disse.
Sobre a assistência técnica, Ceita disse existirem parcerias com os institutos de Estatística de Moçambique, Cabo Verde e Brasil, que “já fizeram vários recenseamentos e têm pessoal competente”, bem como com o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP).
-0- PANA IZ 20fev2014
Falando em conferência de imprensa sobre os preparativos do RGPH, Camilo Ceita, que coordena o Gabinete Central do Censo, afirmou que aquele valor inicial pode sofrer alterações, mas que todas as condições já foram criadas para que o processo decorra sem sobressaltos.
O orçamento global do processo, segundo Camilo Ceita, prevê uma remuneração de cerca de 40 mil kwanzas angolanos (400 dólares americanos) para os agentes recenseadores e 600 mil kwanzas angolanos (quase seis mil dólares americanos) para os supervisores.
Os agentes vão receber ainda, diariamente, um subsídio adicional de cerca de mil kwanzas angolanos (10 dólares americanos) para merenda, revelou Camilo Ceita, anunciando um processo de formação dos agentes recenseadores de campo, entre 28 de abril e 10 de maio.
Segundo ele, foi criado um sub-grupo que está a tratar da rede de telecomunicações do Censo, que inclui as operadoras de telefonia móvel (Unitel, Movicel e Angola Telecom) e o Instituto Nacional de Telecomunicações.
O Governo angolano decidiu envolver o setor privado no processo de preparação do Censo, nomeadamente nos domínios das telecomunicações, da logística e da formação, afirmou.
Em termos logísticos, disse, serão movimentados helicópteros, barcos, aviões, canoas, bicicletas e veículos motorizados para se chegar às zonas de difícil acesso.
O próximo recenseamento, o primeiro do género na história da Angola independente, foi antecedido de um "censo piloto", realizado em 2013 em sete das 18 províncias do país (Luanda, Uíge, Kwanza-Norte, Namibe, Kuando-Kubango, Huambo e Cunene).
Na altura, Camilo Ceita esclareceu que este ensaio visava testar os aspetos administrativos e logísticos e a necessária adequação à disparidade geográfica das províncias escolhidas, bem como aferir da clareza da informação gerada pelos questionários, entre outros objetivos.
A metodologia a utilizar para o censo é a recolha da informação em suporte de papel seguida do seu envio para o centro de processamento, em Luanda, prevendo-se os 12 meses como o tempo razoável para a divulgação dos resultados, disse.
Sobre a assistência técnica, Ceita disse existirem parcerias com os institutos de Estatística de Moçambique, Cabo Verde e Brasil, que “já fizeram vários recenseamentos e têm pessoal competente”, bem como com o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP).
-0- PANA IZ 20fev2014