PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola confirma descongelamento de $ 60 milhões seus na Suíca
Luanda, Angola (PANA) - Angola confirmou, sábado, o desbloqueio de 60 milhões de dólares americanos seus congelados em abril deste ano, na Suíça, por suspeita de branqueamento de capitais.
O dinheiro faz parte de um total de 210 milhões de dólares americanos que teriam sido desviados do Fundo Soberano de Angola (FSDEA) e do Banco Nacional de Angola (BNA, central), antes de serem congelados pelas autoridades suíças.
Segundo a Procuradoria Geral da República (PGR) da Suíça, os 210 milhões de dólares americanos teriam sido transferidos para contas tituladas na Confederação Helvética por empresas geridas pelo homem de negócios suíço-angolano Jean-Claude Bastos de Morais.
Este último foi durante anos o gestor dos ativos do FSDEA sob a presidência de José Filomeno dos Santos, filho do então chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos.
Em nota de imprensa citada no fim de semana pela agência angolana de notícias (Angop), a PGR de Angola clarifica que os 60 milhões de dólares americanos desbloqueados estão depositados nos bancos comerciais BCP e Falcon Private.
A nota explica que a Suíça ordenou o desbloqueio do dinheiro “por entender que não existia risco de terceiros não autorizados movimentarem as referidas contas bancárias, na medida em que apenas a nova administração do FSDEA tem poderes para movimentá-las”.
Este é o principal resultado da visita oficial do procurador-geral da República de Angola, Hélder Pitta Gróz, à Suíça, onde manteve encontros com o seu homólogo local, Michael Lauber, para reforçar as relações de intercâmbio e cooperação entre as duas instituições, refere a nota.
Os dois procuradores-gerais discutiram sobre os sistemas jurídico-legais dos dois países, a aplicação da lei e a cooperação internacional para auxílio judiciário mútuo.
Reiteraram a importância da coordenação de ações conjuntas na aplicação da lei, na luta contra a corrupção e contra o branqueamento de capitais.
Os dois responsáveis analisaram igualmente questões operacionais relacionadas com processos penais em curso e pedidos de assistência mútua judiciária.
Hélder Pitta Gróz também foi recebido pela ministra da Justiça suíço país para cumprimentos de cortesia, tendo abordado a colaboração judiciária em matéria penal e outros assuntos de interesse comum.
Durante esses encontros, os dois países mostraram o seu interesse por trabalhar juntos para combater a corrupção e o crime organizado transnacional.
-0- PANA IZ 15julho2018
O dinheiro faz parte de um total de 210 milhões de dólares americanos que teriam sido desviados do Fundo Soberano de Angola (FSDEA) e do Banco Nacional de Angola (BNA, central), antes de serem congelados pelas autoridades suíças.
Segundo a Procuradoria Geral da República (PGR) da Suíça, os 210 milhões de dólares americanos teriam sido transferidos para contas tituladas na Confederação Helvética por empresas geridas pelo homem de negócios suíço-angolano Jean-Claude Bastos de Morais.
Este último foi durante anos o gestor dos ativos do FSDEA sob a presidência de José Filomeno dos Santos, filho do então chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos.
Em nota de imprensa citada no fim de semana pela agência angolana de notícias (Angop), a PGR de Angola clarifica que os 60 milhões de dólares americanos desbloqueados estão depositados nos bancos comerciais BCP e Falcon Private.
A nota explica que a Suíça ordenou o desbloqueio do dinheiro “por entender que não existia risco de terceiros não autorizados movimentarem as referidas contas bancárias, na medida em que apenas a nova administração do FSDEA tem poderes para movimentá-las”.
Este é o principal resultado da visita oficial do procurador-geral da República de Angola, Hélder Pitta Gróz, à Suíça, onde manteve encontros com o seu homólogo local, Michael Lauber, para reforçar as relações de intercâmbio e cooperação entre as duas instituições, refere a nota.
Os dois procuradores-gerais discutiram sobre os sistemas jurídico-legais dos dois países, a aplicação da lei e a cooperação internacional para auxílio judiciário mútuo.
Reiteraram a importância da coordenação de ações conjuntas na aplicação da lei, na luta contra a corrupção e contra o branqueamento de capitais.
Os dois responsáveis analisaram igualmente questões operacionais relacionadas com processos penais em curso e pedidos de assistência mútua judiciária.
Hélder Pitta Gróz também foi recebido pela ministra da Justiça suíço país para cumprimentos de cortesia, tendo abordado a colaboração judiciária em matéria penal e outros assuntos de interesse comum.
Durante esses encontros, os dois países mostraram o seu interesse por trabalhar juntos para combater a corrupção e o crime organizado transnacional.
-0- PANA IZ 15julho2018