PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola com reservas de divisas para mais de sete meses de importação
Luanda, Angola (PANA) - Apesar da significativa queda do preço do petróleo bruto no mercado internacional, Angola dispõe de reservas de moeda estrangeira para garantir mais de sete meses de importações, declarou o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, durante a sua visita de Estado a China encerrada sexta-feira.
Segundo Eduardo dos Santos, o seu país continua a gerir tais reservas "cautelosamente" para as manter num nível de segurança universalmente aceitável.
O estadista angolano referiu que embora a redução do preço do petróleo continue (a ser) uma condicionante para o desenvolvimento da economia do país, continua a verificar-se um crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB).
Afirmou que as políticas macroeconómicas adotadas pelo seu Governo têm sido orientadas no sentido de promover a estabilidade necessária para o crescimento económico sustentável, através de uma ação coordenada das políticas fiscal, monetária e cambial.
"Há um sério compromisso em se manter um ambiente propício ao desenvolvimento para a diversificação económica", indicou, acrescentando que "temos a perfeita consciência de que o ambiente de negócios é fundamental" para uma tomada de decisão dos investidores.
A título de exemplo, indicou que em 2010 o país tinha uma taxa de inflação de 15 porcento, mas em abril último baixou para oito porcento, precisando que há três anos a economia angolana mantém uma taxa de inflação de um dígito.
Por outro lado, disse, o país tem um sistema bancário em franco crescimento, tendo atingido atualmente uma presença de 25 bancos comerciais com uma rede de atendimento de mil e 466 agências contra as oito instituições bancárias e 219 balcões de atendimento existentes em 2005.
Confirmou que, apesar deste notável crescimento, existe ainda um espaço para que mais instituições financeiras bancárias ou não bancárias se instalem no mercado angolano para prestar serviços e apoiar Angola nos esforços de financiamento da diversificação da economia.
Esclareceu que os bancos comerciais têm já estado a participar ativamente no processo de financiamento à economia, acrescentando que o crédito ao setor privado cresceu 55 porcento, nos últimos anos, potenciando a integração de um número crescente de empreendedores nacionais e estrangeiros com o processo de crescimento e desenvolvimento de Angola.
Anunciou que, no futuro, as políticas fiscais, de monitoria e cambial vão continuar a acomodar o crescimento económico sem descurar os objetivos da estabilidade de preços e financeira.
Neste sentido, revelou que em Angola está-se numa profunda revisão da lei do investimento privado para atrair investidores estrangeiros para setores cruciais da economia como a energia, a água, a geologia e minas, a indústria, a agricultura, a pecuária e florestas, hotelaria, turismo, transporte e logística, construção civil, telecomunicações e tecnologia de informação.
-0- PANA IZ 13junho2015
Segundo Eduardo dos Santos, o seu país continua a gerir tais reservas "cautelosamente" para as manter num nível de segurança universalmente aceitável.
O estadista angolano referiu que embora a redução do preço do petróleo continue (a ser) uma condicionante para o desenvolvimento da economia do país, continua a verificar-se um crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB).
Afirmou que as políticas macroeconómicas adotadas pelo seu Governo têm sido orientadas no sentido de promover a estabilidade necessária para o crescimento económico sustentável, através de uma ação coordenada das políticas fiscal, monetária e cambial.
"Há um sério compromisso em se manter um ambiente propício ao desenvolvimento para a diversificação económica", indicou, acrescentando que "temos a perfeita consciência de que o ambiente de negócios é fundamental" para uma tomada de decisão dos investidores.
A título de exemplo, indicou que em 2010 o país tinha uma taxa de inflação de 15 porcento, mas em abril último baixou para oito porcento, precisando que há três anos a economia angolana mantém uma taxa de inflação de um dígito.
Por outro lado, disse, o país tem um sistema bancário em franco crescimento, tendo atingido atualmente uma presença de 25 bancos comerciais com uma rede de atendimento de mil e 466 agências contra as oito instituições bancárias e 219 balcões de atendimento existentes em 2005.
Confirmou que, apesar deste notável crescimento, existe ainda um espaço para que mais instituições financeiras bancárias ou não bancárias se instalem no mercado angolano para prestar serviços e apoiar Angola nos esforços de financiamento da diversificação da economia.
Esclareceu que os bancos comerciais têm já estado a participar ativamente no processo de financiamento à economia, acrescentando que o crédito ao setor privado cresceu 55 porcento, nos últimos anos, potenciando a integração de um número crescente de empreendedores nacionais e estrangeiros com o processo de crescimento e desenvolvimento de Angola.
Anunciou que, no futuro, as políticas fiscais, de monitoria e cambial vão continuar a acomodar o crescimento económico sem descurar os objetivos da estabilidade de preços e financeira.
Neste sentido, revelou que em Angola está-se numa profunda revisão da lei do investimento privado para atrair investidores estrangeiros para setores cruciais da economia como a energia, a água, a geologia e minas, a indústria, a agricultura, a pecuária e florestas, hotelaria, turismo, transporte e logística, construção civil, telecomunicações e tecnologia de informação.
-0- PANA IZ 13junho2015