PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola bastante atrativa em questões internacionais, diz diplomata
Luanda, Angola (PANA) - O posicionamento de Angola no contexto africano e a nível do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU), em questões internacionais, tem tornado o país "bastante atrativo" enquanto ator no plano da política internacional, declarou o ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chikoti.
O ministro fez esta revelação à imprensa, quando fazia um balanço dos encontros bilaterais mantidos domingo, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque (Estados Unidos) com responsáveis da República Centroafricana (RCA), do Sudão do Sul, de Portugal, da Croácia, do Uruguai e do Iémen.
Georges Chikoti disse que, em relação ao primeiro encontro com o homólogo da RCA, Samuel Rangba, o trabalho foi de atualização, uma vez que, indicou, este tem sido um dos países com os quais Angola tem estado a trabalhar no sentido do reforço da estabilidade interna, agora que estão a caminhar para as eleições.
“O ministro informou-nos sobre os últimos acontecimentos, que não são muito encorajadores, mas esperamos que o processo de transição continue a caminhar bem e que se realizem as eleições”, lamentou.
Com Portugal, o chefe da diplomacia angolana explicou ter conversado com o seu homólogo Rui Machete sobre questões bilaterais e a vontade de se faz cada vez melhor.
Quanto ao Sudão do Sul, Chicoti deu a conhecer que o ministro sul-sudanês dos Negócios Estrangeiros, Bernaba Marial Benjamin, veio agradecer o apoio que Angola tem dado ao seu país, no âmbito dos Grandes Lagos, mas também ao nível do Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas.
“Este país está a viver um período difícil, depois de uma tentativa de golpe de Estado e existem alguns países que gostariam de lhe aplicar sanções, mas o que se pensa é que há um Governo legitimo que deve merecer todo o apoio e não o contrário”, argumentou.
No tocante ao encontro com a vice-primeira-ministra da Croácia, Vesna Pusic, um país com o qual Angola tem estado a manter um bom relacionamento, o diplomata angolano indicou que o mesmo pretende mandar para Angola, nos próximos tempos, uma missão empresarial.
A seu ver, neste contexto, esta é uma oportunidade que será explorada, mas também ela (Croácia) pretende trabalha com Angola nas áreas do gás e petróleo, oportunidades que deverão ser aproveitadas.
No encontro com o ministro uruguaio das Relações Exteriores, Rodolfo Nin Novoa, Chicoti disse que um dias aspetos de destaque foi a cooperação no domínio do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
“Este país se tornará num dos membros não permanentes do Conselho de Segurança, no próximo mandato, dai se ter aproveitado a oportunidade para podermos coordenar sobre alguns aspetos de interesse para África e a América Latina, bem como também no domínio bilateral”, referiu.
No essencial, acrescentou, “há uma boa concordância entre os dois governos, uma vez que este país possui já uma embaixada em Angola, facilitando ainda mais a relação”.
Noutra vertente, disse o ministro Chikoti, assumimos também o compromisso de uma maior troca de delegações nos próximos tempos.
Em relação ao último encontro do dia com o Iémen, Chicoti explicou que, com o seu homólogo deste país, Reyad Yassin Abdullah, fez uma explanação sobre a situação no seu país, tendo Angola encorajado os esforços das Nações Unidas que tendem a tentar trazer a coordenação entre o governo golpeado e o movimento rebelde.
“Queremos esperar que a paz se consolide e fazemos votos que haja uma participação dos rebeldes também no próximo governo”, disse.
Com isso, argumentou Georges Chikoti, o balanço que nós podemos fazer dos encontros é reconhecer, de facto, o papel positivo que Angola tem estado a jogar em todas as situações ou conflitos ou áreas onde haja ainda alguma contribuição a fazer para a estabilidade e paz.
-0- PANA DD/DD 28set2015
O ministro fez esta revelação à imprensa, quando fazia um balanço dos encontros bilaterais mantidos domingo, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque (Estados Unidos) com responsáveis da República Centroafricana (RCA), do Sudão do Sul, de Portugal, da Croácia, do Uruguai e do Iémen.
Georges Chikoti disse que, em relação ao primeiro encontro com o homólogo da RCA, Samuel Rangba, o trabalho foi de atualização, uma vez que, indicou, este tem sido um dos países com os quais Angola tem estado a trabalhar no sentido do reforço da estabilidade interna, agora que estão a caminhar para as eleições.
“O ministro informou-nos sobre os últimos acontecimentos, que não são muito encorajadores, mas esperamos que o processo de transição continue a caminhar bem e que se realizem as eleições”, lamentou.
Com Portugal, o chefe da diplomacia angolana explicou ter conversado com o seu homólogo Rui Machete sobre questões bilaterais e a vontade de se faz cada vez melhor.
Quanto ao Sudão do Sul, Chicoti deu a conhecer que o ministro sul-sudanês dos Negócios Estrangeiros, Bernaba Marial Benjamin, veio agradecer o apoio que Angola tem dado ao seu país, no âmbito dos Grandes Lagos, mas também ao nível do Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas.
“Este país está a viver um período difícil, depois de uma tentativa de golpe de Estado e existem alguns países que gostariam de lhe aplicar sanções, mas o que se pensa é que há um Governo legitimo que deve merecer todo o apoio e não o contrário”, argumentou.
No tocante ao encontro com a vice-primeira-ministra da Croácia, Vesna Pusic, um país com o qual Angola tem estado a manter um bom relacionamento, o diplomata angolano indicou que o mesmo pretende mandar para Angola, nos próximos tempos, uma missão empresarial.
A seu ver, neste contexto, esta é uma oportunidade que será explorada, mas também ela (Croácia) pretende trabalha com Angola nas áreas do gás e petróleo, oportunidades que deverão ser aproveitadas.
No encontro com o ministro uruguaio das Relações Exteriores, Rodolfo Nin Novoa, Chicoti disse que um dias aspetos de destaque foi a cooperação no domínio do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
“Este país se tornará num dos membros não permanentes do Conselho de Segurança, no próximo mandato, dai se ter aproveitado a oportunidade para podermos coordenar sobre alguns aspetos de interesse para África e a América Latina, bem como também no domínio bilateral”, referiu.
No essencial, acrescentou, “há uma boa concordância entre os dois governos, uma vez que este país possui já uma embaixada em Angola, facilitando ainda mais a relação”.
Noutra vertente, disse o ministro Chikoti, assumimos também o compromisso de uma maior troca de delegações nos próximos tempos.
Em relação ao último encontro do dia com o Iémen, Chicoti explicou que, com o seu homólogo deste país, Reyad Yassin Abdullah, fez uma explanação sobre a situação no seu país, tendo Angola encorajado os esforços das Nações Unidas que tendem a tentar trazer a coordenação entre o governo golpeado e o movimento rebelde.
“Queremos esperar que a paz se consolide e fazemos votos que haja uma participação dos rebeldes também no próximo governo”, disse.
Com isso, argumentou Georges Chikoti, o balanço que nós podemos fazer dos encontros é reconhecer, de facto, o papel positivo que Angola tem estado a jogar em todas as situações ou conflitos ou áreas onde haja ainda alguma contribuição a fazer para a estabilidade e paz.
-0- PANA DD/DD 28set2015
