Agência Panafricana de Notícias

Angola apoia São Tomé na segurança marítima e exploração de petróleo

 

São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Angola está pronta para apoiar São Tomé e Príncipe em matéria de segurança marítima e exploração de petróleo na sua Zona Economia Exclusiva (ZEE), anunciou segunda feira a ministra são-tomense dos Negócios Estrangeiros, Edite Tenjua, após a assinatura de um acordo geral de cooperação entre os dos países.

“São Tomé efetivamente tem galgado degraus, neste processo da exploração petrolífera. Neste momento, com a perfuração deste bloco, a nossa expetativa naturalmente é grande”, anunciou a diplomata.

A chefe da diplomacia são-tomense assegurou, por outro lado, que Angola foi eleita um dos principais parceiros na segurança marítima e na exploração do petróleo na ZEE.

“É também a nossa humildade de partilhar experiências com um país como Angola que é uma referência do ponto de vista regional, ponte de monstra mundial para aquilo que é a exploração e produção petrolíferas”, garantiu Edite Tenjua.

“A pirataria marítima ninguém a pode combater de forma isolada. É impossível”, referiu por sua vez o ministro angolano das Relações Exteriiores, Teté António, durante uma conferencia de imprensa no final da assinatura do acordo geral de cooperação com a sua homóloga são-tomense.

O chefe da diplomacia de Angola disse que, depois da Somália, a pirataria no Golfo da Guiné, são dois maiores desafios”

Angola, segundo Teté António, compromete-se a garantir a segurança conjunta da ZEE de São Tomé e Príncipe, com as capacidades que cada um dos Estados tem.

“Podemos fazer face a este desafio. É precisa esta complementaridade”, referiu o governante angolano no fim da oitava reunião da Comissão Mista, que resultou na assinatura do acordo geral de cooperação nas áreas da defesa e segurança, da exploração do petróleo e gás.

Especificou que a vigilância marítima se baseia na troca de informações, incluindo a utilização de meios, frisando que “não podemos olhar só para o mar como uma fonte de problemas mas é também uma fonte de riqueza e oportunidades.”

“Nós temos que ter uma visão abrangente deste mar que abunda aqui em São Tomé, bem como na Republica de Angola“, afirmou.

Preconizou uma "visão abrangente que faça com que não corramos o risco de proteger os recursos que outros virão explorar (…)”.

-0- PANA RMG/DD 31maio2022