PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola apoia São Tomé e Príncipe na resolução de crise energética
São Tomé e Príncipe (PANA) - Angola disponibilizou-se a ajudar São Tomé e Príncipe a solucionar a crise energética que o país enfrenta há sete meses, soube-se de fonte oficial terça-feira, em São Tomé.
Para o efeito, Angola prometeu oferecer dois grupos de geradores, para reforçar a produção de eletricidade no período das festas do Natal e do Fim de Ano que se aproximam.
Depois de quatro anos de arrefecimento nas relações entre os dois países, São Tomé e Príncipe voltou a ser um parceiro privilegiado do Governo angolano.
Em reposta a um pedido de ajuda do Governo são-tomense, para ultrapassar a crise energética que assola o pais, uma equipa de quatro técnicos do Ministério angolano da Energia está a fazer o levantamento das necessidades para intervir a curto, médio e longo prazos.
Depois de uma reunião técnica, a missão chefiada por Francisco Ferreira, da empresa GRD Serviçes (empresa ligada ao setor energético), visitou as duas principais centrais térmicas são-tomense para inteirar-se do problema.
“Vamos fazer todos os esforços para garantir um fornecimento com menos falhas energéticas à população”, prometeu o especialista.
O setor energético em São Tomé e Príncipe entrou em colapso, há sete meses, e a produção dos grupos é insuficiente para as necessidades globais calculadas em 20 megawatts, enquanto a Empresa de Água e Eletricidade (EMAE) produz neste momento 11 megawatts.
Américo Boa Morte, diretor técnico da EMAE, preferiu no entanto não entrar em detalhes sobre a origem da crise e dos grupos recentemente adquiridos à empresa portuguesa EFACEC, que neste momento estão danificados.
“Verificamos algumas situações irregulares recorrentes da falta da manutenção (….) outros aspetos detetados foram reportados à empresa e a situação é a que nós conhecemos que prefiro não avançar mais”, afirmou.
Receando o apagão na quadra festiva, aliada ao aumento do consumo, o Governo são-tomense pediu a Angola dois grupos geradores para ajudar a ultrapassar o problema, e as bases para albergar os geradores começaram a ser criadas esta segunda-feira, apurou a PANA no local.
“Esperamos ainda, até ao início da quadra festiva, ter o problema resolvido", declarou o ministro são-tomense das Obras Públicas, Recursos Naturais e Energia, Osvaldo Abreu.
Angola, que muito recentemente prometeu redinamizar a cooperação com São Tomé e Príncipe, através de uma carta do Presidente João Lourenço ao primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus, respondeu prontamente ao primeiro pedido de apoio com vista a solucionar a crise energética, uma das prioridades do XVII Governo constitucional do arquipélago.
-0- PANA RMG/IZ 11dez2018
Para o efeito, Angola prometeu oferecer dois grupos de geradores, para reforçar a produção de eletricidade no período das festas do Natal e do Fim de Ano que se aproximam.
Depois de quatro anos de arrefecimento nas relações entre os dois países, São Tomé e Príncipe voltou a ser um parceiro privilegiado do Governo angolano.
Em reposta a um pedido de ajuda do Governo são-tomense, para ultrapassar a crise energética que assola o pais, uma equipa de quatro técnicos do Ministério angolano da Energia está a fazer o levantamento das necessidades para intervir a curto, médio e longo prazos.
Depois de uma reunião técnica, a missão chefiada por Francisco Ferreira, da empresa GRD Serviçes (empresa ligada ao setor energético), visitou as duas principais centrais térmicas são-tomense para inteirar-se do problema.
“Vamos fazer todos os esforços para garantir um fornecimento com menos falhas energéticas à população”, prometeu o especialista.
O setor energético em São Tomé e Príncipe entrou em colapso, há sete meses, e a produção dos grupos é insuficiente para as necessidades globais calculadas em 20 megawatts, enquanto a Empresa de Água e Eletricidade (EMAE) produz neste momento 11 megawatts.
Américo Boa Morte, diretor técnico da EMAE, preferiu no entanto não entrar em detalhes sobre a origem da crise e dos grupos recentemente adquiridos à empresa portuguesa EFACEC, que neste momento estão danificados.
“Verificamos algumas situações irregulares recorrentes da falta da manutenção (….) outros aspetos detetados foram reportados à empresa e a situação é a que nós conhecemos que prefiro não avançar mais”, afirmou.
Receando o apagão na quadra festiva, aliada ao aumento do consumo, o Governo são-tomense pediu a Angola dois grupos geradores para ajudar a ultrapassar o problema, e as bases para albergar os geradores começaram a ser criadas esta segunda-feira, apurou a PANA no local.
“Esperamos ainda, até ao início da quadra festiva, ter o problema resolvido", declarou o ministro são-tomense das Obras Públicas, Recursos Naturais e Energia, Osvaldo Abreu.
Angola, que muito recentemente prometeu redinamizar a cooperação com São Tomé e Príncipe, através de uma carta do Presidente João Lourenço ao primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus, respondeu prontamente ao primeiro pedido de apoio com vista a solucionar a crise energética, uma das prioridades do XVII Governo constitucional do arquipélago.
-0- PANA RMG/IZ 11dez2018