PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola apela a cumprimento de promessas para estabilização da Guiné-Bissau
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O secretário de Estado das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, exortou segunda-feira, em Nova Iorque, a comunidade internacional a apoiar o processo de estabilização da Guiné-Bissau, através de ações concretas e
parar com as promessas.
Manuel Augusto afirmou que o Fundo de Pensões criado no âmbito da reforma do setor da defesa e segurança deste país lusófono da África Ocidental, não deveria ser condicionado como fazem alguns parceiros internacionais.
“O Fundo de Pensões representa o ponto chave, o pilar central do processo de estabilização da Guiné-Bissau, porque dele depende a aceleração da reforma do setor da defesa e segurança”, disse o governante angolano durante uma reunião informal da Comissão para a Consolidação da Paz das Nações Unidas (PBC) dedicada à Guiné-Bissau.
Segundo ele, “Angola apoia o anúncio da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) de contribuir com 63 milhões de dólares americanos para o Fundo de Pensões” e aguarda “ansiosamente pela sua operacionalização”.
“A situação na Guiné-Bissau não se compadece com esperas”, sublinhou Manuel Augusto, que lançou um apelo à comunidade internacional no sentido de apoiar a Guiné-Bissau sem reservas.
O secretário de Estado das Relações Exteriores de Angola, que está em Nova Iorque desde domingo último, participa nesta terça-feira numa reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na Guiné-Bissau.
Notou igualmente que, para haver justiça na Guiné-Bissau, é necessário que se aplique a reforma da justiça, cuja implementação recebeu a promessa de apoio da União Europeia (UE).
Na reunião, Manuel Augusto esteve acompanhado pelo representante permanente de Angola junto da ONU, embaixador Ismael Gaspar Martins, e pelo embaixador na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Hélder Lucas.
Angola, que desde 2010, preside à CPLP, contribuiu com 30 milhões de dólares americanos e instalou uma Missão Militar na Guiné-Bissau (MISSANG) para apoiar a reforma do setor da defesa e segurança, bem como financiou outras ações, nomeadamente no setor da comunicação social.
A reunião, dirigida pela embaixadora do Brasil, Maria Luiza Viotti, na qualidade de presidente da PBC, contou com as presenças do ministro da Defesa e Antigos Combatentes da Guiné-Bissau, Aristides Ocante da Silva, que prestou uma informação sobre as atividades desenvolvidas pelo seu Governo no âmbito do roteiro CEDEAO/CPLP sobre a reforma do setor da defesa e segurança.
Ela foi presenciada também pelo representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Joseph Mutaboba, pelo secretário executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira, e por vários parceiros que avaliaram positivamente os últimos desenvolvimentos no país e concordaram com a necessidade de uma maior intervenção dos parceiros nacionais e internacionais para o êxito do processo de estabilização neste país da África Ocidental.
-0- PANA/ANGOP SR/VM/TON 28jun2011
parar com as promessas.
Manuel Augusto afirmou que o Fundo de Pensões criado no âmbito da reforma do setor da defesa e segurança deste país lusófono da África Ocidental, não deveria ser condicionado como fazem alguns parceiros internacionais.
“O Fundo de Pensões representa o ponto chave, o pilar central do processo de estabilização da Guiné-Bissau, porque dele depende a aceleração da reforma do setor da defesa e segurança”, disse o governante angolano durante uma reunião informal da Comissão para a Consolidação da Paz das Nações Unidas (PBC) dedicada à Guiné-Bissau.
Segundo ele, “Angola apoia o anúncio da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) de contribuir com 63 milhões de dólares americanos para o Fundo de Pensões” e aguarda “ansiosamente pela sua operacionalização”.
“A situação na Guiné-Bissau não se compadece com esperas”, sublinhou Manuel Augusto, que lançou um apelo à comunidade internacional no sentido de apoiar a Guiné-Bissau sem reservas.
O secretário de Estado das Relações Exteriores de Angola, que está em Nova Iorque desde domingo último, participa nesta terça-feira numa reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na Guiné-Bissau.
Notou igualmente que, para haver justiça na Guiné-Bissau, é necessário que se aplique a reforma da justiça, cuja implementação recebeu a promessa de apoio da União Europeia (UE).
Na reunião, Manuel Augusto esteve acompanhado pelo representante permanente de Angola junto da ONU, embaixador Ismael Gaspar Martins, e pelo embaixador na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Hélder Lucas.
Angola, que desde 2010, preside à CPLP, contribuiu com 30 milhões de dólares americanos e instalou uma Missão Militar na Guiné-Bissau (MISSANG) para apoiar a reforma do setor da defesa e segurança, bem como financiou outras ações, nomeadamente no setor da comunicação social.
A reunião, dirigida pela embaixadora do Brasil, Maria Luiza Viotti, na qualidade de presidente da PBC, contou com as presenças do ministro da Defesa e Antigos Combatentes da Guiné-Bissau, Aristides Ocante da Silva, que prestou uma informação sobre as atividades desenvolvidas pelo seu Governo no âmbito do roteiro CEDEAO/CPLP sobre a reforma do setor da defesa e segurança.
Ela foi presenciada também pelo representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Joseph Mutaboba, pelo secretário executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira, e por vários parceiros que avaliaram positivamente os últimos desenvolvimentos no país e concordaram com a necessidade de uma maior intervenção dos parceiros nacionais e internacionais para o êxito do processo de estabilização neste país da África Ocidental.
-0- PANA/ANGOP SR/VM/TON 28jun2011