PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola admite atrasos em projetos propostos por Cuba
Luanda, Angola (PANA) - O ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chikoti, admitiu segunda-feira, em Luanda, que se registam "alguns atrasos" na materialização de projetos de desenvolvimento traçados no quadro da cooperação entre Angola e Cuba.
O chefe da diplomacia angolana, que falava no final de um encontro com o vice-presidente do Conselho de Ministros de Cuba, Ricardo Cabrisas Ruiz, em visita oficial a Angola desde segunda-feira, admitiu igualmente que o seu país tem em atraso alguns pagamentos.
“Estamos em atraso em termos de pagamentos e realização de projetos. Cuba propôs alguns projetos importantes, como por exemplo no domínio da energia e águas, eletrificação rural e obras públicas, cuja materialização está atrasada”, disse.
Segundo o governante, existem muitos acordos já assinados que até agora não estão a ser executados, em quase todos os setores, com destaque para as áreas da saúde e da energia.
“Temos 19 acordos que estão numa situação pendente, sendo alguns prioritários", disse sublinhando que entre estes se destacam um para o fornecimento de medicamentos, outro para à eletrificação da província do Uíge, no norte do país, e outros nos domínios do turismo e da cultura.
Ricardo Ruiz, que visita Angola pela segunda vez no espaço de um ano, considerou, por seu turno, que, apesar das dificuldades apontadas pelo seu interlocutor, "que são próprias de um trabalho", as relações entre os dois países "estão agora num patamar mais alto".
"O mais importante é que a cooperação é muito frutuosa e muito importante para ambas as partes”, afirmou, observando que as prioridades de Cuba para a cooperação com Angola "continuam a ser as mesmas: saúde, educação, construção civil e agricultura".
"Estamos certos de que com a cooperação podemos fazer muito mais, pois estamos a trabalhar para isso”, concluiu o vice-presidente do Conselho de Ministros de Cuba, que efetua uma visita oficial de cinco dias a Angola.
-0- PANA IZ 20maio2014
O chefe da diplomacia angolana, que falava no final de um encontro com o vice-presidente do Conselho de Ministros de Cuba, Ricardo Cabrisas Ruiz, em visita oficial a Angola desde segunda-feira, admitiu igualmente que o seu país tem em atraso alguns pagamentos.
“Estamos em atraso em termos de pagamentos e realização de projetos. Cuba propôs alguns projetos importantes, como por exemplo no domínio da energia e águas, eletrificação rural e obras públicas, cuja materialização está atrasada”, disse.
Segundo o governante, existem muitos acordos já assinados que até agora não estão a ser executados, em quase todos os setores, com destaque para as áreas da saúde e da energia.
“Temos 19 acordos que estão numa situação pendente, sendo alguns prioritários", disse sublinhando que entre estes se destacam um para o fornecimento de medicamentos, outro para à eletrificação da província do Uíge, no norte do país, e outros nos domínios do turismo e da cultura.
Ricardo Ruiz, que visita Angola pela segunda vez no espaço de um ano, considerou, por seu turno, que, apesar das dificuldades apontadas pelo seu interlocutor, "que são próprias de um trabalho", as relações entre os dois países "estão agora num patamar mais alto".
"O mais importante é que a cooperação é muito frutuosa e muito importante para ambas as partes”, afirmou, observando que as prioridades de Cuba para a cooperação com Angola "continuam a ser as mesmas: saúde, educação, construção civil e agricultura".
"Estamos certos de que com a cooperação podemos fazer muito mais, pois estamos a trabalhar para isso”, concluiu o vice-presidente do Conselho de Ministros de Cuba, que efetua uma visita oficial de cinco dias a Angola.
-0- PANA IZ 20maio2014