PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola acolhe congresso das sociedades africanas de eletricidade
Luanda, Angola (PANA) – A capital angolana, Luanda, é palco desde terça-feira do 18º Congresso das Sociedades de Eletricidade de África (ASEA) aberto em simultâneo com a primeira edição da Feira Internacional de Eletricidade de África (FIEA), a decorrer até 12 deste mês, constatou a PANA no local.
Sob o lema “O Mix Energético em África, Desafios e Perspetivas”, o congresso vai abordar temas ligados à legislação aplicável ao setor, à cooperação internacional e transferência de tecnologias bem como à promoção das energias renováveis e da eficiência energética, entre outros.
Constam igualmente da agenda debates sobre os mecanismos de apoio às energias renováveis no Gana, os desafios da integração na rede, do apoio prático da auditoria interna no Senegal, da pesquisa e desenvolvimento bem como a situação atual da indústria elétrica no continente.
Falando na abertura do evento, o ministro angolano da Energia e Águas declarou que o seu país reconhece a energia como um fator de desenvolvimento presente em todas as atividades humanas e que a continuidade do seu fornecimento é essencial para a estabilidade económica e social das economias modernas.
Segundo João Baptista Borges, a segurança energética constitui, para o Estado angolano, uma componente importante nas políticas energéticas nacionais, devendo a mesma ser universal para o benefício das populações ricas e pobres.
Revelou que em Angola estão em curso profundas transformações no setor energético nacional através do reforço das suas capacidades, das suas infraestruturas, estabelecendo as principais orientações estratégicas para o setor, em especial os sub-setores de energia como os do petróleo e do gás.
No quadro dessas reformas, disse, ao seu Ministério competirá definir políticas e estratégias para regular o setor elétrico e a energia atómica, assim como as três novas empresas públicas que vão ser criadas, designadamente Rede Nacional de Transportes, Cordel e Empresa Nacional de Distribuição de Eletricidade.
Trata-se de empresas públicas que estarão incumbidas da gestão das áreas de produção, transporte e da distribuição da energia, numa altura em que o país espera aumentar cinco vezes a sua capacidade instalada até 2017 e nove vezes até 2025 com a conclusão dos projetos em curso no setor, disse.
Entre tais projetos, o governante angolano citou a ampliação da barragem do Cambambe, a construção da barragem do Lauca e da Central do ciclo combinado do Soyo, no norte do país, bem como a construção de mais de dois mil e 500 quilómetros de linhas e subestações, para além das interligações regionais.
Está também em curso a reabilitação e expansão da rede de distribuição assim como a eletrificação de mais de 600 mil domicílios até 2017 e um milhão e 500 mil até 2025.
Ao mesmo tempo, Angola está a trabalhar na interligação da sua rede interna com vista à realizar a interconexão com a da República Democrática do Congo, ao norte, da Zâmbia, no Leste, e da Namíbia, no Sul.
-0- PANA IZ 10set2015
Sob o lema “O Mix Energético em África, Desafios e Perspetivas”, o congresso vai abordar temas ligados à legislação aplicável ao setor, à cooperação internacional e transferência de tecnologias bem como à promoção das energias renováveis e da eficiência energética, entre outros.
Constam igualmente da agenda debates sobre os mecanismos de apoio às energias renováveis no Gana, os desafios da integração na rede, do apoio prático da auditoria interna no Senegal, da pesquisa e desenvolvimento bem como a situação atual da indústria elétrica no continente.
Falando na abertura do evento, o ministro angolano da Energia e Águas declarou que o seu país reconhece a energia como um fator de desenvolvimento presente em todas as atividades humanas e que a continuidade do seu fornecimento é essencial para a estabilidade económica e social das economias modernas.
Segundo João Baptista Borges, a segurança energética constitui, para o Estado angolano, uma componente importante nas políticas energéticas nacionais, devendo a mesma ser universal para o benefício das populações ricas e pobres.
Revelou que em Angola estão em curso profundas transformações no setor energético nacional através do reforço das suas capacidades, das suas infraestruturas, estabelecendo as principais orientações estratégicas para o setor, em especial os sub-setores de energia como os do petróleo e do gás.
No quadro dessas reformas, disse, ao seu Ministério competirá definir políticas e estratégias para regular o setor elétrico e a energia atómica, assim como as três novas empresas públicas que vão ser criadas, designadamente Rede Nacional de Transportes, Cordel e Empresa Nacional de Distribuição de Eletricidade.
Trata-se de empresas públicas que estarão incumbidas da gestão das áreas de produção, transporte e da distribuição da energia, numa altura em que o país espera aumentar cinco vezes a sua capacidade instalada até 2017 e nove vezes até 2025 com a conclusão dos projetos em curso no setor, disse.
Entre tais projetos, o governante angolano citou a ampliação da barragem do Cambambe, a construção da barragem do Lauca e da Central do ciclo combinado do Soyo, no norte do país, bem como a construção de mais de dois mil e 500 quilómetros de linhas e subestações, para além das interligações regionais.
Está também em curso a reabilitação e expansão da rede de distribuição assim como a eletrificação de mais de 600 mil domicílios até 2017 e um milhão e 500 mil até 2025.
Ao mesmo tempo, Angola está a trabalhar na interligação da sua rede interna com vista à realizar a interconexão com a da República Democrática do Congo, ao norte, da Zâmbia, no Leste, e da Namíbia, no Sul.
-0- PANA IZ 10set2015