PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Analfabetismo baixa 2,1% em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – A percentagem da população que nunca frequentou a escola em Cabo Verde diminuiu em 2,1 porcento entre 2012 e 2016, de acordo com a nova edição do Anuário Estatístico de Cabo Verde publicado quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com o mesmo documento, em 2017, apenas 7,2 porcento da população cabo-verdiana afirmaram não ter frequentado a escola.
Já no que se refere à taxa de alfabetização, para a população maior dos 15 anos de idade, o estudo indica que, em 2016 (87,6 porcento), houve um aumento de 2,3 pontos percentuais, em comparação com o ano de 2012 (85,3 porcento).
Analisando por sexo, constatou-se que esta taxa é maior nos homens (92,5 porcento) do que nas mulheres (82,8 porcento), o que evidencia uma desigualdade de acesso à educação, informa o INE.
No tocante à faixa etária dos 15 aos 24 anos, esta desigualdade por sexo foi praticamente inexistente ao longo dos últimos cinco anos.
“Estes resultados indicam um esforço de redução das assimetrias no acesso à educação”, sublinha o Anuário Estatístico de Cabo Verde (AECV/2016).
De acordo com o documento, no período em referência, registou-se uma ligeira diminuição em relação ao ensino pré-escolar, tendo em consideração que 3,3 porcento da população estavam a frequentar este nível de ensino, contra os 3,4 porcento notados em 2015.
Quanto à percentagem da população que está a frequentar o ensino básico, ao contrário do que se verificou em 2015, os dados de 2016 apontam que a população alfabeta aumentou 1,3 pontos percentuais, enquanto os ensinos secundário e superior assinalaram aumentos de 5,1 e 0,1 pontos percentuais, respetivamente.
Os mesmos dados revelam também a persistência de diferenças em termos de género e meio de residência da população.
Por isso, quando se compara os dados por sexo, constata-se que, no que tange à proporção da população que nunca frequentou um estabelecimento de ensino, as mulheres estão em desvantagem em relação aos homens, pois a taxa de mulheres (10,4 porcento) nestas condições é quase o triplo, em relação à dos homens (3,9 porcento).
Segundo o estudo, o mesmo acontece em relação à população do meio rural, onde a taxa de 11,3 porcento é nitidamente superior à taxa de 5,1 porcento registada no meio urbano.
Estas diferenças não são tão evidentes em relação à percentagem da população matriculada nos ensinos básico e secundário, diz o o estudo do INE, confirmando ainda que a população do rural apresenta maiores taxas em relação à população que frequenta o pré-escolar e o ensino básico.
Esta situação é invertida no meio urbano para os ensinos secundário e médio, revelam os dados publicados no Anuário Estatístico de Cabo Verde (AECV/2016).
-0- PANA CS/DD 28dez2017
De acordo com o mesmo documento, em 2017, apenas 7,2 porcento da população cabo-verdiana afirmaram não ter frequentado a escola.
Já no que se refere à taxa de alfabetização, para a população maior dos 15 anos de idade, o estudo indica que, em 2016 (87,6 porcento), houve um aumento de 2,3 pontos percentuais, em comparação com o ano de 2012 (85,3 porcento).
Analisando por sexo, constatou-se que esta taxa é maior nos homens (92,5 porcento) do que nas mulheres (82,8 porcento), o que evidencia uma desigualdade de acesso à educação, informa o INE.
No tocante à faixa etária dos 15 aos 24 anos, esta desigualdade por sexo foi praticamente inexistente ao longo dos últimos cinco anos.
“Estes resultados indicam um esforço de redução das assimetrias no acesso à educação”, sublinha o Anuário Estatístico de Cabo Verde (AECV/2016).
De acordo com o documento, no período em referência, registou-se uma ligeira diminuição em relação ao ensino pré-escolar, tendo em consideração que 3,3 porcento da população estavam a frequentar este nível de ensino, contra os 3,4 porcento notados em 2015.
Quanto à percentagem da população que está a frequentar o ensino básico, ao contrário do que se verificou em 2015, os dados de 2016 apontam que a população alfabeta aumentou 1,3 pontos percentuais, enquanto os ensinos secundário e superior assinalaram aumentos de 5,1 e 0,1 pontos percentuais, respetivamente.
Os mesmos dados revelam também a persistência de diferenças em termos de género e meio de residência da população.
Por isso, quando se compara os dados por sexo, constata-se que, no que tange à proporção da população que nunca frequentou um estabelecimento de ensino, as mulheres estão em desvantagem em relação aos homens, pois a taxa de mulheres (10,4 porcento) nestas condições é quase o triplo, em relação à dos homens (3,9 porcento).
Segundo o estudo, o mesmo acontece em relação à população do meio rural, onde a taxa de 11,3 porcento é nitidamente superior à taxa de 5,1 porcento registada no meio urbano.
Estas diferenças não são tão evidentes em relação à percentagem da população matriculada nos ensinos básico e secundário, diz o o estudo do INE, confirmando ainda que a população do rural apresenta maiores taxas em relação à população que frequenta o pré-escolar e o ensino básico.
Esta situação é invertida no meio urbano para os ensinos secundário e médio, revelam os dados publicados no Anuário Estatístico de Cabo Verde (AECV/2016).
-0- PANA CS/DD 28dez2017