PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Amnistia insta Togo a respeitar direito dos cidadãos a manifestar-se
Lomé, Togo (PANA) - A Amnistia Internacional (AI) apelou às autoridades togolesas para respeitarem o direito dos cidadãos de se manifestarem, indica um comunicado da mesma organização publicado quarta-feira em Lomé, capital togolesa.
O apelo da AI segue-se à repressão duma manifestação de alunos e docentes ocorrida a 25 de março último em Gléi, localidade situada a mais de 100 quilómetros a norte de Lomé, lê-se na nota.
A AI sublinhou que a agressão fez pelo menos 30 feridos, dos quais uma mulher e uma criança, além de 20 pessoas detidas, incluindo oito alunos de 16 a 22 anos de idade e que vários manifestantes teriam sido molestados durante a sua transferência para a cadeia, registando-se um homem morto um dia depois de ser libertado.
"Embora as manifestações não estivessem diretamente ligadas às eleições, estas violências mancham o período pré-eleitoral no Togo, daí a necessidade de se respeitar o direito das pessoas a reunirem-se e exprimirem-se livremente. Os autores destas violações devem ser identificados e apresentados à Justiça", lê-se no comunicado.
Apelou às autoridades para « garantirem o respeito pela liberdade de reunião e pela liberdade de expressão e não tolerarem, sob nenhum pretexto, o uso excessivo da força como observado em março último.
Denunciou o facto de "os serviços de segurança terem disparado com balas reais e de forma indiscriminada contra os manifestantes".
A apenas 72 horas do escrutínio presidencial (26 de abril) no Togo, esta declaração da AI denunciou desmandos das forças de segurança e acusa o Governo de não ter gerido devidamente a greve dos docentes.
Os professores reclamam pela melhoria dos seus salários. Há muito tempo, as escolas estão encerradas e as férias de Páscoa prorrogadas até 3 de maio, lembre-se.
As autoridades togolesas preocupadas com a campanha eleitoral ainda não reagiram.
-0- PANA FAA/TBM/FK/DD/IZ 23abril2015
O apelo da AI segue-se à repressão duma manifestação de alunos e docentes ocorrida a 25 de março último em Gléi, localidade situada a mais de 100 quilómetros a norte de Lomé, lê-se na nota.
A AI sublinhou que a agressão fez pelo menos 30 feridos, dos quais uma mulher e uma criança, além de 20 pessoas detidas, incluindo oito alunos de 16 a 22 anos de idade e que vários manifestantes teriam sido molestados durante a sua transferência para a cadeia, registando-se um homem morto um dia depois de ser libertado.
"Embora as manifestações não estivessem diretamente ligadas às eleições, estas violências mancham o período pré-eleitoral no Togo, daí a necessidade de se respeitar o direito das pessoas a reunirem-se e exprimirem-se livremente. Os autores destas violações devem ser identificados e apresentados à Justiça", lê-se no comunicado.
Apelou às autoridades para « garantirem o respeito pela liberdade de reunião e pela liberdade de expressão e não tolerarem, sob nenhum pretexto, o uso excessivo da força como observado em março último.
Denunciou o facto de "os serviços de segurança terem disparado com balas reais e de forma indiscriminada contra os manifestantes".
A apenas 72 horas do escrutínio presidencial (26 de abril) no Togo, esta declaração da AI denunciou desmandos das forças de segurança e acusa o Governo de não ter gerido devidamente a greve dos docentes.
Os professores reclamam pela melhoria dos seus salários. Há muito tempo, as escolas estão encerradas e as férias de Páscoa prorrogadas até 3 de maio, lembre-se.
As autoridades togolesas preocupadas com a campanha eleitoral ainda não reagiram.
-0- PANA FAA/TBM/FK/DD/IZ 23abril2015