PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Amnistia Internacional saúda levantamento de estado de emergência na Etiópia
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - A Amnistia Internacional (AI) saúda a decisão do Parlamento Etiópe de levantar o estado de emergência, decretado em abril último, no país, convidando o Governo a abrir um inquérito sobre abusos cometidos neste contexto.
Num comunicado divulgado terça-feira, a diretora da AI para a África Oriental, o Corno de África e os Grandes Lagos, Joan Nyanyuki, declarou que "a decisão de levantar o estado de emergência na Etiópia, aprovada no mesmo dia pelo Parlamento, é um avanço na resolução da crise dos direitos humanos profundamente ancorada neste país".
"Porém, as autoridades etíopes devem doravante fazer com que a justiça seja feita e que as vítimas obtenham reparação depois das violações dos direitos humanos cometidas durante o estado de emergência, como a detenção arbitrária de dissidentes, assassinatos, a tortura e outras formas de maus tratos. Também deve tomar medidas decisivas para que estas violações já não se repitam", acrescentou Nyanyuki.
O primeiro-ministro etíope Abiy (Ahmed) deve igualmente cumprir o seu engajamento de alargar o campo de ação da sociedade civil na Etiópia através da reforma ou da supressão das leis draconianas utilizadas para silenciar vozes discordantes como a Organização de Luta contra o Terrorismo e as Organizações Caritativas Etíopes, aconselhou.
Na sequência de uma decisão governamental, o Parlamento etíope votou a favor do levantamento do estado de emergência, imposto em fevereiro último com o fito de durar seis meses.
-0- PANA MA/FJG/TBM/MAR/DD 06junho2018
Num comunicado divulgado terça-feira, a diretora da AI para a África Oriental, o Corno de África e os Grandes Lagos, Joan Nyanyuki, declarou que "a decisão de levantar o estado de emergência na Etiópia, aprovada no mesmo dia pelo Parlamento, é um avanço na resolução da crise dos direitos humanos profundamente ancorada neste país".
"Porém, as autoridades etíopes devem doravante fazer com que a justiça seja feita e que as vítimas obtenham reparação depois das violações dos direitos humanos cometidas durante o estado de emergência, como a detenção arbitrária de dissidentes, assassinatos, a tortura e outras formas de maus tratos. Também deve tomar medidas decisivas para que estas violações já não se repitam", acrescentou Nyanyuki.
O primeiro-ministro etíope Abiy (Ahmed) deve igualmente cumprir o seu engajamento de alargar o campo de ação da sociedade civil na Etiópia através da reforma ou da supressão das leis draconianas utilizadas para silenciar vozes discordantes como a Organização de Luta contra o Terrorismo e as Organizações Caritativas Etíopes, aconselhou.
Na sequência de uma decisão governamental, o Parlamento etíope votou a favor do levantamento do estado de emergência, imposto em fevereiro último com o fito de durar seis meses.
-0- PANA MA/FJG/TBM/MAR/DD 06junho2018