PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Amnistia Internacional saúda condenação de Charles Taylor
Lagos, Nigéria (PANA) - A Amnistia Internacional (AI) qualificou de «etapa importante» a condenação a 50 anos de prisão pronunciada quarta-feira em Haia, nos Países Baixos, pelo Tribunal Especial para a Serra Leoa contra o antigo Presidente da Libéria, Charles Taylor, por cumplicidade de crimes de guerra.
Num comunicado divulgado em Nova Iorque, a AI considera que as vítimas de execuções, violações em massa e mutilações durante mais de uma década têm direito a compensações e a ver todos os responsáveis processados.
''Um clima de impunidade paira sobre a Libéria e a Serra Leoa, e as vítimas receberam compensações muito insignificantes para sarar as suas feridas", sublinha AI.
O diretor-geral da unidade de intervenção tática da secção norte-americana da Amnistia Internacional, Scott Edwards, afirmou que a condenação de Taylor deverá ter um eco na Síria, no Sudão e em outros lugares onde são cometidos outros crimes «odiosos contra a humanidade».
«Ser chefe de Estado não concede a imunidade e as lentejoulas dos imperadores acabarão por desaparecer face a reivindicações de justiça e de responsabilidade", disse.
Em abril passado, a Câmara de primeira instância do Tribunal Especial para a Serra Leoa, sediado em Haia por razões de segurança, declarou Taylor culpado em 11 acusações de crimes contra a humanidade e crimes de guerra cometidos neste país entre 1996 e 2002.
-0- PANA SEG/AKA/AAS/SOC/CJB/IZ 31maio2012
Num comunicado divulgado em Nova Iorque, a AI considera que as vítimas de execuções, violações em massa e mutilações durante mais de uma década têm direito a compensações e a ver todos os responsáveis processados.
''Um clima de impunidade paira sobre a Libéria e a Serra Leoa, e as vítimas receberam compensações muito insignificantes para sarar as suas feridas", sublinha AI.
O diretor-geral da unidade de intervenção tática da secção norte-americana da Amnistia Internacional, Scott Edwards, afirmou que a condenação de Taylor deverá ter um eco na Síria, no Sudão e em outros lugares onde são cometidos outros crimes «odiosos contra a humanidade».
«Ser chefe de Estado não concede a imunidade e as lentejoulas dos imperadores acabarão por desaparecer face a reivindicações de justiça e de responsabilidade", disse.
Em abril passado, a Câmara de primeira instância do Tribunal Especial para a Serra Leoa, sediado em Haia por razões de segurança, declarou Taylor culpado em 11 acusações de crimes contra a humanidade e crimes de guerra cometidos neste país entre 1996 e 2002.
-0- PANA SEG/AKA/AAS/SOC/CJB/IZ 31maio2012