PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Amnistia Internacional pede cessação de ataques contra civis na Nigéria
Lagos, Nigéria (PANA) – A Amnistia Internacional (AI), organização de defesa dos direitos humanos, exortou os grupos armados na Nigéria a cessar os ataques contra civis, após a última série de atentados à bomba que fizeram pelo menos 27 mortos e vários feridos em Maiduguri, uma cidade do norte da Nigéria, bastião da seita islamita Boko Haram.
Estes ataques são os últimos duma série que alvejam os civis e imputados a esta seita, um grupo armado favorável à instauração de Charia (lei islâmica) no norte do país, essencialmente muçulmano, indica um comunicado da AI divulgado segunda-feira, citando o diretor adjunto do grupo para África, Tawanda Hondora.
« Estes massacres são insensatos e escandalosos. Os ataques diretos contra os civis são proibidos pelo Direito Internacional e demonstram um desprezo total do direito à vida », denuncia Tawanda Hondora neste texto.
« Boko Haram deve cessar de fazer reinar o terror no país. Nenhuma causa pode justificar ataques deliberados contra civis », deplora a AI, aludindo a uma séria de atentados reivindicados por Boko Haram desde meados de 2010.
Nestas últimas semanas, dezenas de pessoas foram mortas nestes ataques. O grupo atacou várias personalidades políticas, líderes religiosos muçulmanos que os criticaram mas igualmente agentes de segurança, de acordo com a fonte.
Em resposta, as forças de segurança da Nigéria procederam a detenções em massa, torturaram suspeitos e detiveram pessoas sem as inculpar nem as julgar durante longos períodos.
A AI pede ao Governo nigeriano para reforçar a proteção dos habitantes do nordeste e velar pelo respeito pelo Estado de Direito.
«O Governo nigeriano só pode garantir a segurança ao investir muito na reforma do sistema judicial, para fazer com que os autores destes ataques e das outras violações dos direitos humanos possam ser objeto de inquéritos, detidos e julgados no quadro de processos justos sem recurso à pena de morte », afirma a AI.
A AI nota que o sistema judicial nigeriano é disfuncional e submete milhares de pessoas a violações dos direitos humanos, nomeadamente à tortura, aos desaparecimentos forçados, às execuções extrajudiciais e aos processos injustos.
Ela acrescentou que « presumíveis membros de Boko Haram foram presos durante uma patrulha, mas não foram julgados, por falta de provas atribuída à Polícia.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/FK/DD 28junho2011
Estes ataques são os últimos duma série que alvejam os civis e imputados a esta seita, um grupo armado favorável à instauração de Charia (lei islâmica) no norte do país, essencialmente muçulmano, indica um comunicado da AI divulgado segunda-feira, citando o diretor adjunto do grupo para África, Tawanda Hondora.
« Estes massacres são insensatos e escandalosos. Os ataques diretos contra os civis são proibidos pelo Direito Internacional e demonstram um desprezo total do direito à vida », denuncia Tawanda Hondora neste texto.
« Boko Haram deve cessar de fazer reinar o terror no país. Nenhuma causa pode justificar ataques deliberados contra civis », deplora a AI, aludindo a uma séria de atentados reivindicados por Boko Haram desde meados de 2010.
Nestas últimas semanas, dezenas de pessoas foram mortas nestes ataques. O grupo atacou várias personalidades políticas, líderes religiosos muçulmanos que os criticaram mas igualmente agentes de segurança, de acordo com a fonte.
Em resposta, as forças de segurança da Nigéria procederam a detenções em massa, torturaram suspeitos e detiveram pessoas sem as inculpar nem as julgar durante longos períodos.
A AI pede ao Governo nigeriano para reforçar a proteção dos habitantes do nordeste e velar pelo respeito pelo Estado de Direito.
«O Governo nigeriano só pode garantir a segurança ao investir muito na reforma do sistema judicial, para fazer com que os autores destes ataques e das outras violações dos direitos humanos possam ser objeto de inquéritos, detidos e julgados no quadro de processos justos sem recurso à pena de morte », afirma a AI.
A AI nota que o sistema judicial nigeriano é disfuncional e submete milhares de pessoas a violações dos direitos humanos, nomeadamente à tortura, aos desaparecimentos forçados, às execuções extrajudiciais e aos processos injustos.
Ela acrescentou que « presumíveis membros de Boko Haram foram presos durante uma patrulha, mas não foram julgados, por falta de provas atribuída à Polícia.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/FK/DD 28junho2011