PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Amnistia Internacional pede a Governo sudanês para cessar ataques contra civis em Darfur
Lagos, Nigéria (PANA) – Elementos das forças governamentais e milícias armadas dedicam-se a vários ataques contra a população civil do norte de Darfur (oeste do Sudão), que constituem as violências mais graves nunca cometidas nestes últimos anos, declarou a Amnistia Internacional numa brochura divulgada esta quinta-feira.
Os guardas-fronteiras, colocados sob a responsabilidade dos Serviços de Informação do Exército sudanês, participaram em ataques que teriam feito mais de 500 mortos desde o início do ano, de acordo com o mesmo documento.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 100 mil pessoas foram deslocadas desde a eclosão das violências a 5 de janeiro último depois de um guarda-fronteiras e um soba dos Rizeigats (aldeia local) terem reivindicado ambos a propriedade dum terreno aurífero na localidade de Djebel Amer.
A Amnistia Internacional pediu ao Governo sudanês para velar para que seja aberto sem delongas um inquérito efetivo e imparcial sobre estas alegações.
«Os membros dos guardas-fronteiras suspeitos de estar implicados neste tipo de ataques devem ser imediatamente suspensos das suas funções », indicou do diretor do Programa da AI para África, Netsanet Belay.
« Eles devem ser inculpados e julgados no quadro dum procedimento que esteja conforme às normas internacionais de equidade dos julgamentos e sem possibilidade de recurso à pena capital », prosseguiu.
A Amnistia Internacional exortou igualmente as Nações Unidas a controlarem severamente a situação e a comunicar informações sobre os ataques perpetrados contra civis pelas forças governamentais, e que ela qualifica até agora de “violências intercomunitárias”.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/FK/DD 28março2013
Os guardas-fronteiras, colocados sob a responsabilidade dos Serviços de Informação do Exército sudanês, participaram em ataques que teriam feito mais de 500 mortos desde o início do ano, de acordo com o mesmo documento.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 100 mil pessoas foram deslocadas desde a eclosão das violências a 5 de janeiro último depois de um guarda-fronteiras e um soba dos Rizeigats (aldeia local) terem reivindicado ambos a propriedade dum terreno aurífero na localidade de Djebel Amer.
A Amnistia Internacional pediu ao Governo sudanês para velar para que seja aberto sem delongas um inquérito efetivo e imparcial sobre estas alegações.
«Os membros dos guardas-fronteiras suspeitos de estar implicados neste tipo de ataques devem ser imediatamente suspensos das suas funções », indicou do diretor do Programa da AI para África, Netsanet Belay.
« Eles devem ser inculpados e julgados no quadro dum procedimento que esteja conforme às normas internacionais de equidade dos julgamentos e sem possibilidade de recurso à pena capital », prosseguiu.
A Amnistia Internacional exortou igualmente as Nações Unidas a controlarem severamente a situação e a comunicar informações sobre os ataques perpetrados contra civis pelas forças governamentais, e que ela qualifica até agora de “violências intercomunitárias”.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/FK/DD 28março2013