PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Amnistia Internacional exige investigação sobre assassinato de albinos no Malawi
Nairobi, Quénia (PANA) - A Amnistia Internacional (AI) exortou as autoridades malawis para inquirirem sobre um assassinato horrível ocorrido terça-feira última dum albino de 19 anos no distrito de Thyolo, indica um comunicado de imprensa da referida entidade.
"As autoridades malawis devem levar a cabo um inquérito rápido e exaustivo sobre o horrível assassinato de Madalitso Pensulo e tomar medidas imediatas para resolver à má supervisão policial e falhas do sistema de justiça penal", declarou quinta-feira num comunicado de imprensa, o diretor-regional de AI para a África Austral, Deprose Muchena.
Estas falhas, declarou o supervisor dos direitos humanos, favoreceram um clima de impunidade nos crimes contra albinos.
Segundo o comunicado, "polícias e outros responsáveis das forças da ordem deviam intensificar os seus esforços e levar rapidamente diante dum tribunal competente, no quadro dum julgamento equitativo, um suposto autor, conhecido na aldeia de Mlonda. Deve ser dado um aviso que, doravante, os ataques contras pessoas portadoras do albinismo já não serão tolerados".
A AI declarou que os albinos vivem com o medo nas suas próprias comunidades e que este último assassinato justifica a necessidade urgente, para autoridades competentes malawis, de garantirem um sistema de justiça penale eficaz a fim de julgarem supostos autores de crimes passados.
"Elas devem garantir uma estratégia de segurança coordenada que proteja todas as pessoas afetadadas pelo albinismo no Malawi e ponha termo ao seu rapto e assassinanto", sugeriu o comunicado.
-0- PANA DJ/MA/MTA/BEH/SOC/MAR/DD 13jan2016
"As autoridades malawis devem levar a cabo um inquérito rápido e exaustivo sobre o horrível assassinato de Madalitso Pensulo e tomar medidas imediatas para resolver à má supervisão policial e falhas do sistema de justiça penal", declarou quinta-feira num comunicado de imprensa, o diretor-regional de AI para a África Austral, Deprose Muchena.
Estas falhas, declarou o supervisor dos direitos humanos, favoreceram um clima de impunidade nos crimes contra albinos.
Segundo o comunicado, "polícias e outros responsáveis das forças da ordem deviam intensificar os seus esforços e levar rapidamente diante dum tribunal competente, no quadro dum julgamento equitativo, um suposto autor, conhecido na aldeia de Mlonda. Deve ser dado um aviso que, doravante, os ataques contras pessoas portadoras do albinismo já não serão tolerados".
A AI declarou que os albinos vivem com o medo nas suas próprias comunidades e que este último assassinato justifica a necessidade urgente, para autoridades competentes malawis, de garantirem um sistema de justiça penale eficaz a fim de julgarem supostos autores de crimes passados.
"Elas devem garantir uma estratégia de segurança coordenada que proteja todas as pessoas afetadadas pelo albinismo no Malawi e ponha termo ao seu rapto e assassinanto", sugeriu o comunicado.
-0- PANA DJ/MA/MTA/BEH/SOC/MAR/DD 13jan2016