PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Amnistia Internacional denuncia repressão de manifestantes em Angola
Nairobi, Quénia (PANA) – Um manifestante foi internado num estado crítico num hospital da capital angolana, Luanda, após um ataque levado a cabo por cães polícias, a 27 de maio corrente, num ato que visou reprimir a liberdade de associação, de reunião e de expressão, denunciou quarta-feira a Amnistia Internacional (AI).
Segundo um comunicado da organização humanitária, a vítima participava numa manifestação pacífica que exigia a justiça para as vítimas da tortura e das execuções extrajudiciais de 27 de maio de 1977 no país sob o regime do então Presidente, Agostinho Neto.
"Esta repressão mostra que a liberdade de imprensa, de associação e de reunião está ameaçada em Angola. As autoridades deverão pôr termo à repressão da dissidência", declarou a diretora da AI para África, Deprose Muchena.
Segundo ela, para evitar tais ameaças à liberdade de expressão e de reunião, as autoridades angolanas "devem cessar de criminalizar a dissidência".
A AI indica que a supressão da dissidência tem uma longa história em Angola, onde, em fevereiro de 2017, a Polícia "largou os seus cães contra um grupo de manifestantes pacíficos durante um conflito surgido no período pré-eleitoral".
Em novembro de 2014, a AI publicou um relatório intitulado «Punir a Dissensão- Supressão da Liberdade de Associação, Reunião e Expressão em Angola », para demonstrar "como os Angolanos que ousaram desafiar o regime do Presidente José Eduardo dos Santos foram vítimas de crimes, de desaparecimentos forçados, de detenções arbitrárias e de tortura por parte das forças de segurança".
-0- PANA DJ/MA/ASA/IS/FK/IZ 30maio2018
Segundo um comunicado da organização humanitária, a vítima participava numa manifestação pacífica que exigia a justiça para as vítimas da tortura e das execuções extrajudiciais de 27 de maio de 1977 no país sob o regime do então Presidente, Agostinho Neto.
"Esta repressão mostra que a liberdade de imprensa, de associação e de reunião está ameaçada em Angola. As autoridades deverão pôr termo à repressão da dissidência", declarou a diretora da AI para África, Deprose Muchena.
Segundo ela, para evitar tais ameaças à liberdade de expressão e de reunião, as autoridades angolanas "devem cessar de criminalizar a dissidência".
A AI indica que a supressão da dissidência tem uma longa história em Angola, onde, em fevereiro de 2017, a Polícia "largou os seus cães contra um grupo de manifestantes pacíficos durante um conflito surgido no período pré-eleitoral".
Em novembro de 2014, a AI publicou um relatório intitulado «Punir a Dissensão- Supressão da Liberdade de Associação, Reunião e Expressão em Angola », para demonstrar "como os Angolanos que ousaram desafiar o regime do Presidente José Eduardo dos Santos foram vítimas de crimes, de desaparecimentos forçados, de detenções arbitrárias e de tortura por parte das forças de segurança".
-0- PANA DJ/MA/ASA/IS/FK/IZ 30maio2018