PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Amnistia Internacional critica Egito por bloquear sites Internet de várias ONG
Túnis Tunísia (PANA) – A Amnistia Internacional (AI) criticou as autoridades egípcias por terem bloqueado sites Internet de várias Organizações Não Governamentais(ONG), anunciou Najia Bounaim, responsável das Campanhas junto da AI para a África do Norte
Ao responder esta semana à informação sobre estes alegados bloqueios, relativamente aos sites da Comissão Egípcia dos Direitos e Liberdades, Najia Bounaim, considerou esta decisão das autoridades egípcias como "a determinação a censurar vozes independentes e proibir a crítica online sobre seus abusos relativos aos direitos humanos".
Afirmou que, nos últimos meses, as autoridades egípcias suspenderam o acesso a várias dezenas de sites de informações online, nomeadamente uma censura digital, e, a seu ver, tudo leva a crer que as ONG de defesa dos direitos humanos serão os próximos alvos.
Em agosto último, o acesso à Rede Árabe para os Direitos Humanos, um dos mais antigos sites de ONG no Egito, foi igualmente bloqueado, referiu-se.
Bounaim lembrou ainda que organizações dos direitos humanos no país já foram objeto de ataques sem precedentes, nomeadamente o bloqueio de ativos e proibições de viagem para seus agentes e uma lei draconiana contra ONG, assinalados no início deste ano e que impuseram severas restrições no seu trabalho.
«Em vez de censurarem de forma arbitrária os sites Internet, as autoridades egípcias devem cessar de atacar jornalistas, organizações dos direitos humanos e outras críticas online e pôr termo à sua campanha de repressão da liberdade de expressão », exortou.
A AI citou a Associação para a Liberdade de Pensamento e Expressão segundo a qual o acesso a quase 424 sites Internet, dos quais os de informação Mada Masr e da Repórteres Sem Fronteiras, estão bloqueados desde maio de 2017.
-0- PANA MA/ASA/IS/IBA/FK/DD 7set2017
Ao responder esta semana à informação sobre estes alegados bloqueios, relativamente aos sites da Comissão Egípcia dos Direitos e Liberdades, Najia Bounaim, considerou esta decisão das autoridades egípcias como "a determinação a censurar vozes independentes e proibir a crítica online sobre seus abusos relativos aos direitos humanos".
Afirmou que, nos últimos meses, as autoridades egípcias suspenderam o acesso a várias dezenas de sites de informações online, nomeadamente uma censura digital, e, a seu ver, tudo leva a crer que as ONG de defesa dos direitos humanos serão os próximos alvos.
Em agosto último, o acesso à Rede Árabe para os Direitos Humanos, um dos mais antigos sites de ONG no Egito, foi igualmente bloqueado, referiu-se.
Bounaim lembrou ainda que organizações dos direitos humanos no país já foram objeto de ataques sem precedentes, nomeadamente o bloqueio de ativos e proibições de viagem para seus agentes e uma lei draconiana contra ONG, assinalados no início deste ano e que impuseram severas restrições no seu trabalho.
«Em vez de censurarem de forma arbitrária os sites Internet, as autoridades egípcias devem cessar de atacar jornalistas, organizações dos direitos humanos e outras críticas online e pôr termo à sua campanha de repressão da liberdade de expressão », exortou.
A AI citou a Associação para a Liberdade de Pensamento e Expressão segundo a qual o acesso a quase 424 sites Internet, dos quais os de informação Mada Masr e da Repórteres Sem Fronteiras, estão bloqueados desde maio de 2017.
-0- PANA MA/ASA/IS/IBA/FK/DD 7set2017